Inquérito epidemiológico sobre conceitos de enfermidades parasitárias para professores de escolas municipais do ensino fundamental de Araçatuba-SP
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143714 |
Resumo: | Introdução: As educadoras não devem se restringir ao puro processo técnico e mecânico de transferência de conhecimentos pré-determinados, mas sim explorar também conteúdos que façam parte do dia a dia de seus educandos, isto inclui conceitos sobre parasitoses, comumente observadas em seres humanos e animais. Objetivos: investigar o grau de conhecimento das professoras sobre as principais enfermidades parasitárias. Métodos: Foram visitadas dezoito EMEF’S de Araçatuba, onde foi aplicado um questionário sobre parasitoses a 60 educadoras de crianças de sete a onze anos. Em se tratando do grau de escolaridade das professoras entrevistadas, 6,66% (4/60) apresentam apenas 2º grau completo (magistério), 8,33% (5/60) não completaram ou ainda cursam o ensino superior e 85,00% (51/60) eram graduadas. Após esta etapa, foram ministradas palestras de curta duração sobre infecções por helmintos, ectoparasitos e protozoários. Em seguida, foram repetidas as mesmas perguntas referentes ao assunto para metade das pessoas envolvidas. Resultados: A análise estatística descritiva revelou que 93,33% (56/60), 46,66% (28/60) e 16,66% (10/60) das professoras responderam que tiveram casos de alunos com pediculose, helmintoses e escabiose respectivamente. Apenas 61,66% (37/60) das professoras souberam diferenciar as enfermidades do complexo teníase-cisticercose. Após a explanação do extensionista, 96,66% (29/30) souberam diferenciar estas duas enfermidades. Observou-se que a pediculose é uma das afecções mais conhecidas pelas professoras. Em relação à principal via de transmissão da toxoplasmose, dentre as entrevistadas, 86,66% (52/60) incriminaram os felinos, 70,00% (42/60) citaram a pomba, apenas uma professora (1,66%) sugeriu produtos cárneos e 28,33% (17/60) não sabiam nada sobre o assunto. Após a palestra, quanto ás formas de transmissão, 93,33% (28/30) entenderam o papel do gato na enfermidade e 96,66% dos produtos cárneos. Quanto à leishmaniose visceral, 68,33% (41/60) das entrevistadas referiram a espécie canina como a transmissora da doença e 91,66% (55/60) incriminaram o vetor flebotomíneo. Na averiguação pós-palestra, foi demonstrado que 100% das educadoras não indicaram o cão na transmissão direta da infecção por Leishmania spp. A partir dos dados obtidos, foi possível inferir que há a necessidade da implantação de programas de conscientização em educação sanitária, nas escolas de ensino fundamental direcionados ao aprendizado dos conceitos básicos sobre o reconhecimento e a profilaxia destas enfermidades parasitárias. |
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