Na busca de uma metodologia alternativa para o ensino de química e formação do professor secundário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Difus_o_de_Conhecimentos/Trabalho03.htm http://hdl.handle.net/11449/148116 |
Resumo: | A escola, local onde se desenvolve a educação da criança e a formação intelectual, deve abrir espaços para que o educando vá adquirindo, durante a sua formação, a visão de homem e de mundo, através do conhecimento.Saviani1 pressupõe a educação como uma atividade mediadora no seio da prática social global, uma das mediações pela qual o aluno, pela intervenção do professor e de sua própria participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa e fragmentada (sinergética) à uma visão sintética mais organizada. Com o conhecimento científico, aumentaria a possibilidade dos indivíduos integrarem-se à sociedade de forma mais ativa e consciente Vários pesquisadores têm salientado as diferenças do desenvolvimento intelectual da criança e sua implicação no desenvolvimento do raciocínio, mostrando também a importância do estímulo para tal. Assim, a partir do momento em que o ensino trata de conceitos abstratos, a ciência torna-se mais difícil para aqueles estudantes que não atingiram o estágio do desenvolvimento intelectual adequado, ou seja, não podem entender abstrações. Isso pode ser uma das explicações para que a maioria dos professores de química (ou ciência em geral) estimulam a decoração independente do aprendizado do conceito, levando à uma queda da relação ensino/aprendizagem. A química, e a maior parte da ciência, é formal por sua natureza, necessitando para a sua compreensão o desenvolvimento do raciocínio químico. Sabe-se que o cerne da ciência química é perceber, saber falar sobre e interpretar as transformações químicas da matéria (ou das substâncias) causadas pelo favorecimento de novas interações entre as partículas constituintes da matéria nas diversas situações. A falta de interesse e/ou o medo da química no ensino médio pode ser explicado pelo não entendimento ou aprendizado dos conceito ministrados. Hoje tem-se por um lado a falha no desenvolvimento intelectual adequado da criança (falta de estímulo para que a criança ande com suas próprias pernas, procurando aprender) e por outro o problema ou dificuldade de aprendizado da ciência química; portanto, deve-se investigar abordagens alternativas para o ensino de química, uma metodologia adequada à realidade do aluno procurando aos poucos, com o trabalho participativo, estimular o aluno à observação, propor hipóteses e testar (o saber fazer, ação/reflexão/ação), levando à um aumento do aprendizado dos conceitos ministrados. Assim, esse projeto tem como objetivos: i) montagem de um laboratório de química no Centro de Ciências (CCA) de Araraquara/Unesp; ii) elaboração e desenvolvimento de uma metodologia alternativa para o ensino de química no ensino médio, visando a formação do pensamento e de modelos químicos a partir de observações concretas, utilizando-se para isso da experimentação (com material convencional ou alternativo) necessária como suporte para o aprendizado dos conceitos ministrados; iii) estimular os professores do ensino médio a usarem o laboratório experimental no Centro de Ciências, para a elaboração de experimentos próprios e iii) propiciar um salto de qualidade na formação do professor licenciado em química propiciando atividades interativas como uso de programas específicos de computação, organização de laboratório, educação continuada, grupos de estudo interdisciplinar. Para o desenvolvimento do projeto, em 1997, estabeleceu-se uma parceria com a escola EEPSG "Ergília Micelli", alunos do primeiro colegial (5 classes, período noturno) e colaboração da professora de química Sra. Anete Flório. Após várias reuniões estabeleceu-se os mapas conceituais para serem ministrados no primeiro ano. Elaborou-se e efetuo-se testes e montagens de experimentos para auxiliar no entendimento de certos conceitos ministrados. Conforme proposto, submeteu-se os alunos a uma avaliação acompanhada de um questionário, visando verificar o seu nível de interesse palas aulas de química e da compreensão dos principais conceitos e situações constantes do Programa de Química. Todos os experimentos elaborados foram testados no Laboratório de Cinética Rápida do Departamento de Química Geral e Inorgânica do Professor Luiz A.A.de Oliveira, visto o laboratório do Centro de Ciências não estar implantado ainda. Para o desenvolvimento e teste dos experimentos teve-se a participação de alunos do PET Química e da disciplina de Instrumentação para o Ensino de Química. Paralelamente foram realizadas traduções de textos educativos com objetivo de fornecer ferramentas pedagógicas adicionais à professora Anete. Apesar das dificuldades enfrentadas, os alunos mostraram crescente interesse pelas aulas de química, alguns atuaram como auxiliares de laboratório dando contribuição valiosa à professora durante as aulas experimentais na própria escola. Mas por ser um curso noturno teve-se dificuldades referente ao tempo disponível para as aulas experimentais (45 minutos), falta de banquetas (alunos ficavam em pé), falta de pessoal para a limpeza do laboratório, e principalmente a formação inicial dos alunos. Apesar das dificuldades enfrentadas a avaliação da professora Anete foi positiva tanto em relação ao aprendizado como ao estímulo fornecido pela dedicação e interesse de professores e alunos da UNESP por eles. Em 1998, após conseguir local para alocar o Centro de Ciências, montou-se o Laboratório Experimental de Química que passou a estar disponível para a comunidade a partir de abril do corrente ano. No momento está-se elaborando os experimentos para os demais anos do ensino médio, serão testados e ministrados na escola. Visto as alterações efetuadas pela Secretaria de Educação (remanejamentos e flexibilização), em 1998 e primeiro semestre de 1999 não foi possível dar seguimento ao projeto. Todo trabalho até o momento, além da montagem do laboratório (1998) foi efetuado visando continuidade no segundo semestre do corrente ano. Com esse trabalho pretende-se cumprir o projeto proposto, proporcionar uma melhoria do ensino de química na escola parceira do projeto e incentivar os professores a utilizarem as dependências do Centro de Ciências para sua atualização e/ou elaborar experimentos próprios. |
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Assim, a partir do momento em que o ensino trata de conceitos abstratos, a ciência torna-se mais difícil para aqueles estudantes que não atingiram o estágio do desenvolvimento intelectual adequado, ou seja, não podem entender abstrações. Isso pode ser uma das explicações para que a maioria dos professores de química (ou ciência em geral) estimulam a decoração independente do aprendizado do conceito, levando à uma queda da relação ensino/aprendizagem. A química, e a maior parte da ciência, é formal por sua natureza, necessitando para a sua compreensão o desenvolvimento do raciocínio químico. Sabe-se que o cerne da ciência química é perceber, saber falar sobre e interpretar as transformações químicas da matéria (ou das substâncias) causadas pelo favorecimento de novas interações entre as partículas constituintes da matéria nas diversas situações. A falta de interesse e/ou o medo da química no ensino médio pode ser explicado pelo não entendimento ou aprendizado dos conceito ministrados. Hoje tem-se por um lado a falha no desenvolvimento intelectual adequado da criança (falta de estímulo para que a criança ande com suas próprias pernas, procurando aprender) e por outro o problema ou dificuldade de aprendizado da ciência química; portanto, deve-se investigar abordagens alternativas para o ensino de química, uma metodologia adequada à realidade do aluno procurando aos poucos, com o trabalho participativo, estimular o aluno à observação, propor hipóteses e testar (o saber fazer, ação/reflexão/ação), levando à um aumento do aprendizado dos conceitos ministrados. Assim, esse projeto tem como objetivos: i) montagem de um laboratório de química no Centro de Ciências (CCA) de Araraquara/Unesp; ii) elaboração e desenvolvimento de uma metodologia alternativa para o ensino de química no ensino médio, visando a formação do pensamento e de modelos químicos a partir de observações concretas, utilizando-se para isso da experimentação (com material convencional ou alternativo) necessária como suporte para o aprendizado dos conceitos ministrados; iii) estimular os professores do ensino médio a usarem o laboratório experimental no Centro de Ciências, para a elaboração de experimentos próprios e iii) propiciar um salto de qualidade na formação do professor licenciado em química propiciando atividades interativas como uso de programas específicos de computação, organização de laboratório, educação continuada, grupos de estudo interdisciplinar. Para o desenvolvimento do projeto, em 1997, estabeleceu-se uma parceria com a escola EEPSG "Ergília Micelli", alunos do primeiro colegial (5 classes, período noturno) e colaboração da professora de química Sra. Anete Flório. Após várias reuniões estabeleceu-se os mapas conceituais para serem ministrados no primeiro ano. Elaborou-se e efetuo-se testes e montagens de experimentos para auxiliar no entendimento de certos conceitos ministrados. Conforme proposto, submeteu-se os alunos a uma avaliação acompanhada de um questionário, visando verificar o seu nível de interesse palas aulas de química e da compreensão dos principais conceitos e situações constantes do Programa de Química. Todos os experimentos elaborados foram testados no Laboratório de Cinética Rápida do Departamento de Química Geral e Inorgânica do Professor Luiz A.A.de Oliveira, visto o laboratório do Centro de Ciências não estar implantado ainda. Para o desenvolvimento e teste dos experimentos teve-se a participação de alunos do PET Química e da disciplina de Instrumentação para o Ensino de Química. Paralelamente foram realizadas traduções de textos educativos com objetivo de fornecer ferramentas pedagógicas adicionais à professora Anete. Apesar das dificuldades enfrentadas, os alunos mostraram crescente interesse pelas aulas de química, alguns atuaram como auxiliares de laboratório dando contribuição valiosa à professora durante as aulas experimentais na própria escola. Mas por ser um curso noturno teve-se dificuldades referente ao tempo disponível para as aulas experimentais (45 minutos), falta de banquetas (alunos ficavam em pé), falta de pessoal para a limpeza do laboratório, e principalmente a formação inicial dos alunos. Apesar das dificuldades enfrentadas a avaliação da professora Anete foi positiva tanto em relação ao aprendizado como ao estímulo fornecido pela dedicação e interesse de professores e alunos da UNESP por eles. Em 1998, após conseguir local para alocar o Centro de Ciências, montou-se o Laboratório Experimental de Química que passou a estar disponível para a comunidade a partir de abril do corrente ano. No momento está-se elaborando os experimentos para os demais anos do ensino médio, serão testados e ministrados na escola. Visto as alterações efetuadas pela Secretaria de Educação (remanejamentos e flexibilização), em 1998 e primeiro semestre de 1999 não foi possível dar seguimento ao projeto. Todo trabalho até o momento, além da montagem do laboratório (1998) foi efetuado visando continuidade no segundo semestre do corrente ano. 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Assim, a partir do momento em que o ensino trata de conceitos abstratos, a ciência torna-se mais difícil para aqueles estudantes que não atingiram o estágio do desenvolvimento intelectual adequado, ou seja, não podem entender abstrações. Isso pode ser uma das explicações para que a maioria dos professores de química (ou ciência em geral) estimulam a decoração independente do aprendizado do conceito, levando à uma queda da relação ensino/aprendizagem. A química, e a maior parte da ciência, é formal por sua natureza, necessitando para a sua compreensão o desenvolvimento do raciocínio químico. Sabe-se que o cerne da ciência química é perceber, saber falar sobre e interpretar as transformações químicas da matéria (ou das substâncias) causadas pelo favorecimento de novas interações entre as partículas constituintes da matéria nas diversas situações. A falta de interesse e/ou o medo da química no ensino médio pode ser explicado pelo não entendimento ou aprendizado dos conceito ministrados. Hoje tem-se por um lado a falha no desenvolvimento intelectual adequado da criança (falta de estímulo para que a criança ande com suas próprias pernas, procurando aprender) e por outro o problema ou dificuldade de aprendizado da ciência química; portanto, deve-se investigar abordagens alternativas para o ensino de química, uma metodologia adequada à realidade do aluno procurando aos poucos, com o trabalho participativo, estimular o aluno à observação, propor hipóteses e testar (o saber fazer, ação/reflexão/ação), levando à um aumento do aprendizado dos conceitos ministrados. Assim, esse projeto tem como objetivos: i) montagem de um laboratório de química no Centro de Ciências (CCA) de Araraquara/Unesp; ii) elaboração e desenvolvimento de uma metodologia alternativa para o ensino de química no ensino médio, visando a formação do pensamento e de modelos químicos a partir de observações concretas, utilizando-se para isso da experimentação (com material convencional ou alternativo) necessária como suporte para o aprendizado dos conceitos ministrados; iii) estimular os professores do ensino médio a usarem o laboratório experimental no Centro de Ciências, para a elaboração de experimentos próprios e iii) propiciar um salto de qualidade na formação do professor licenciado em química propiciando atividades interativas como uso de programas específicos de computação, organização de laboratório, educação continuada, grupos de estudo interdisciplinar. Para o desenvolvimento do projeto, em 1997, estabeleceu-se uma parceria com a escola EEPSG "Ergília Micelli", alunos do primeiro colegial (5 classes, período noturno) e colaboração da professora de química Sra. Anete Flório. Após várias reuniões estabeleceu-se os mapas conceituais para serem ministrados no primeiro ano. Elaborou-se e efetuo-se testes e montagens de experimentos para auxiliar no entendimento de certos conceitos ministrados. Conforme proposto, submeteu-se os alunos a uma avaliação acompanhada de um questionário, visando verificar o seu nível de interesse palas aulas de química e da compreensão dos principais conceitos e situações constantes do Programa de Química. Todos os experimentos elaborados foram testados no Laboratório de Cinética Rápida do Departamento de Química Geral e Inorgânica do Professor Luiz A.A.de Oliveira, visto o laboratório do Centro de Ciências não estar implantado ainda. Para o desenvolvimento e teste dos experimentos teve-se a participação de alunos do PET Química e da disciplina de Instrumentação para o Ensino de Química. Paralelamente foram realizadas traduções de textos educativos com objetivo de fornecer ferramentas pedagógicas adicionais à professora Anete. Apesar das dificuldades enfrentadas, os alunos mostraram crescente interesse pelas aulas de química, alguns atuaram como auxiliares de laboratório dando contribuição valiosa à professora durante as aulas experimentais na própria escola. Mas por ser um curso noturno teve-se dificuldades referente ao tempo disponível para as aulas experimentais (45 minutos), falta de banquetas (alunos ficavam em pé), falta de pessoal para a limpeza do laboratório, e principalmente a formação inicial dos alunos. Apesar das dificuldades enfrentadas a avaliação da professora Anete foi positiva tanto em relação ao aprendizado como ao estímulo fornecido pela dedicação e interesse de professores e alunos da UNESP por eles. Em 1998, após conseguir local para alocar o Centro de Ciências, montou-se o Laboratório Experimental de Química que passou a estar disponível para a comunidade a partir de abril do corrente ano. No momento está-se elaborando os experimentos para os demais anos do ensino médio, serão testados e ministrados na escola. Visto as alterações efetuadas pela Secretaria de Educação (remanejamentos e flexibilização), em 1998 e primeiro semestre de 1999 não foi possível dar seguimento ao projeto. Todo trabalho até o momento, além da montagem do laboratório (1998) foi efetuado visando continuidade no segundo semestre do corrente ano. 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