A prática vegetariana em Rio Claro: corpo, espírito e natureza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/96056 |
Resumo: | Podemos dizer que a alimentação é uma junção entre o natural – sobrevivência – e o cultural – encarregado, este, de ditar todo o resto. Apesar da internacionalização da indústria alimentícia, culturas diferentes, religiões e estilos de vida podem ditar o que se deve comer e o que não se deve. Nesse conjunto de interditos e modos de se alimentar inclui-se o vegetarianismo, que vem atraindo contingentes populacionais significativos na contemporaneidade. Isto tem conseqüências para a questão da corporeidade, se levarmos em consideração que o que se come nos constitui, no sentido biológico e natural, mas que na verdade é ditado pela cultura e pela história. A pesquisa foi realizada na cidade de Rio Claro, com pessoas que possuem como escolha alimentar o vegetarianismo. Os dados foram coletados através de fontes primárias e secundárias. Nesse sentido, este projeto de pesquisa teve como problema compreender, entre pessoas que presentemente adotam a alimentação vegetariana, os objetivos que norteiam esta opção, como representam “os corpos” e como concebem a relação com a posição do homem na natureza. Após a análise dos resultados pudemos perceber que existe uma intermitência na prática do vegetarianismo. Foi possível constatar que argumentos ambientalistas, argumentos científicos relacionados à saúde e argumentos religiosos legitimam a prática vegetariana. Em relação aos cuidados com a saúde, os vegetarianos possuem práticas que denominamos de naturalistas, ou seja, que vão contra a biomedicina. A atividade física é caracterizada pelas práticas alternativas e o vegetariano pode ser caracterizado por uma junção entre o corpo, o espírito e o meio ambiente. Estudos que relacionam alimentação e corporeidades trazem questionamentos interessantes e inovadores para os profissionais de educação física e da motricidade humana. |
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A prática vegetariana em Rio Claro: corpo, espírito e naturezaLinguagem corporalVegetarianismoVegetarianismPodemos dizer que a alimentação é uma junção entre o natural – sobrevivência – e o cultural – encarregado, este, de ditar todo o resto. Apesar da internacionalização da indústria alimentícia, culturas diferentes, religiões e estilos de vida podem ditar o que se deve comer e o que não se deve. Nesse conjunto de interditos e modos de se alimentar inclui-se o vegetarianismo, que vem atraindo contingentes populacionais significativos na contemporaneidade. Isto tem conseqüências para a questão da corporeidade, se levarmos em consideração que o que se come nos constitui, no sentido biológico e natural, mas que na verdade é ditado pela cultura e pela história. A pesquisa foi realizada na cidade de Rio Claro, com pessoas que possuem como escolha alimentar o vegetarianismo. Os dados foram coletados através de fontes primárias e secundárias. Nesse sentido, este projeto de pesquisa teve como problema compreender, entre pessoas que presentemente adotam a alimentação vegetariana, os objetivos que norteiam esta opção, como representam “os corpos” e como concebem a relação com a posição do homem na natureza. Após a análise dos resultados pudemos perceber que existe uma intermitência na prática do vegetarianismo. Foi possível constatar que argumentos ambientalistas, argumentos científicos relacionados à saúde e argumentos religiosos legitimam a prática vegetariana. Em relação aos cuidados com a saúde, os vegetarianos possuem práticas que denominamos de naturalistas, ou seja, que vão contra a biomedicina. A atividade física é caracterizada pelas práticas alternativas e o vegetariano pode ser caracterizado por uma junção entre o corpo, o espírito e o meio ambiente. Estudos que relacionam alimentação e corporeidades trazem questionamentos interessantes e inovadores para os profissionais de educação física e da motricidade humana.We can say that the feeding is a junction between natural - survival - and cultural - in charge one, this, to dictate the remaining portion all. Although the different internationalization of the nourishing industry, cultures, religions and styles of life can dictate what if it must eat and what not if must. In this set of interdicts and ways of if feeding the vegetarianism is included, that comes attracting contingent population significant currently. This has consequences for question of body image, if to lead in consideration that what it is eaten constitutes in them, in the biological and natural direction, but that in the truth is dictated by the culture and history. The research was carried through in the city of Rio Claro, with people whom they possess as alimentary choice the vegetarianism. The data had been collected through primary and secondary sources. In this direction, this project of research had as problem to understand, between people who presently adopt the vegetarian feeding, the objectives that guide this option, as they represent “the bodies” and as they conceive the relation with the position of the man in the nature. After the analysis of the results we could perceive that a phases in the practical one of the vegetarianism exists. It was possible to evidence those ambient arguments, scientific arguments related to the health and religious arguments legitimize the practical vegetarian. In relation to the cares with the health, the vegetarians possess practical that we call of naturalists, that is, that they go against the traditional medicine. The physical activity is characterized by the practical alternatives and a junction between the body, the spirit and the environment can characterize the vegetarian. Studies that relate feeding and body image bring interesting and innovative questionings for the professionals of physical education.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Albuquerque, Leila Marrach Basto de [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Beig, Beatriz Bresighello [UNESP]2014-06-11T19:28:00Z2014-06-11T19:28:00Z2008-10-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis109 f. : il.application/pdfBEIG, Beatriz Bresighello. A prática vegetariana em Rio Claro: corpo, espírito e natureza. 2008. 109 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociêcias de Rio Claro, 2008.http://hdl.handle.net/11449/96056000569933beig_bb_me_rcla.pdf33004137062P0Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-16T06:05:16Zoai:repositorio.unesp.br:11449/96056Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:05:22.148019Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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