Barbárie, educação e capacidade de julgar: uma leitura a partir de Adorno e Arendt
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/92258 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo discutir a relação entre educação e seus vínculos com a cultura dominante, a partir de uma leitura de Adorno e Hannah Arendt. Com base na Dialética do esclarecimento, buscou-se discutir os paradoxos do Iluminismo e da primazia de um saber científico como condição do progresso humano: o projeto iluminista ao mesmo tempo em que visou libertar os homens daquilo que os oprime e amedronta, criou mecanismos que os tornou prisioneiros de uma cultura de dominação. Dentro desse contexto, propõe-se refletir sobre a tecnificação e instrumentalização dos saberes, que configuram a coisificação e anulação dos sujeitos, dissolvendo as qualidades dos indivíduos, reduzindo-os a simples componentes de coletivos manipuláveis. Num segundo momento, teve-se como preocupação pensar a ambiguidade presente no processo educacional que, embora tendo como objetivo a construção da autonomia e emancipação dos indivíduos pode funcionar como espaço de manifestação da barbárie. Procurou-se ainda pensar a violência contida no processo civilizatório e a reprodução de uma cultura repressiva, articulando-as aos aspectos violentos na relação pedagógica, como reflexos do imaginário que se constituiu a cerca da profissão de professor e da escola, o que Adorno chama de tabus. O intuito é pensar uma educação que se contraponha à barbárie e que volte seu olhar para os aspectos da cultura e para os acontecimentos do passado e do presente que são determinantes para a compreensão da violência cotidiana. O intuito, então, é pensar uma educação que favoreça a autocrítica... |
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