Estética da sensibilidade: a arte do sentirpensar e corazonar em educação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Marina Coimbra Casadei Barbosa da [UNESP]
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/205087
Resumo: A pesquisa de doutorado da qual esta tese é resultante teve por objetivo objetivo analisar a estética da sensibilidade que é um dos três fundamentos educacionais, incorporados nos documentos oficiais da educação após a reforma educacional, a partir da elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais de 1996 (mais precisamente no Parecer CNE/CEB nº 15/98 que trata da Diretrizes Curriculares Nacionais) num momento histórico, político e econômico no qual se buscava dar uma nova roupagem aos parâmetros que envolvem a educação. Podemos notar que a estética da sensibilidade não recebeu uma conceituação sólida suficiente, com clareza do seu objetivo e sustentação, portanto, tornou-se um operador vazio, visto que à ela coube diversas atribuições, desde o preparo emocional para atender as demandas do mercado de trabalho, trabalho em equipe, competências para o mercado de trabalho e também com os avanços da informática, ou seja, a estética da sensibilidade ficou a cargo da modulação das subjetividades na formação de sujeitos adequados e formatados para o tempo atual, ao flexível, adaptável, leve, lúdico, empreendedor, etc. Mas seria isso mesmo que significa a estética da sensibilidade para a Filosofia? Retrocedemos nossas reflexões para os clássicos da filosofia a fim de procurar um conceito mais substancial no campo da Filosofia da Educação. Podemos concluir que à estética da sensibilidade ficaria a arte de harmonizar o sentir e o pensar, sendo portanto a estética da sensibilidade um método educativo, ou ainda um modo de se pensar a educação, que desemboca no estreito diálogo com as leituras decoloniais, em uma perspectiva de educação emancipatória e humanizadora, na qual a estética da sensibilidade estaria mais próxima do seu sentido filosófico como também dos conceitos de sentipensar e corazonar presente em pensadores decoloniais e bem distante da função de adaptar sujeitos ao status quo.
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