Museu/universidade: educação patrimonial a serviço da comunidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTE0OA== http://hdl.handle.net/11449/146972 |
Resumo: | Neste trabalho apresentamos as ações desenvolvidas no âmbito do Projeto Museu/Universidade: educação patrimonial, que buscam envolver a sociedade em atividades de educação patrimonial divulgando o conhecimento produzido na universidade na área da arqueologia. O desenvolvimento desse trabalho tem por objetivo a conscientização para a valorização do patrimônio cultural. O projeto tem utilizado como referencial teórico-metodológico a pesquisa-ação (THIOLLENT, 1998). Essa metodologia envolve oficinas, palestras, processos participativos de tombamento e curadoria. O termo patrimônio cultural exprime uma representação da cultura e procura contemplar o maior número de pessoas. O patrimônio cultural é formado por bens móveis ou imóveis que tenham ligação com fatos memoráveis da história do país, ou apresentem valor arqueológico, etnográfico, bibliográfico ou artístico. Até meados do século XX, o único método de preservação desses bens então considerado era o tombamento, que nem sempre priorizava as expressões culturais dos diversos grupos étnicos, valorizando mais o aspecto estético dos objetos ou os interesses das elites. Décadas depois, passa-se a valorizar as manifestações de cunho popular atribuindo-lhes valor cultural, diminuindo a essência elitista do conceito de patrimônio. O conceito constitucional de patrimônio cultural abrange os bens arqueológicos, históricos, arquitetônicos, artísticos e imateriais. Quando um povo conhece o seu patrimônio cultural e se identifica com ele, passa a respeitá-lo e a valorizá-lo. Como resultado do projeto em tela podemos citar a preservação do conhecimento sobre as manifestações culturais, pois só se valoriza o que se conhece, sendo muito difícil dar valor ao desconhecido. As ações e projetos de extensão, cuja natureza é a extroversão do conhecimento, ou seja, a presença da universidade para fora dos seus "muros" (físicos e sociais), são de suma importância na constituição de uma academia influente na mudança do quadro social crítico que temos no país. Isso porque a atuação da universidade deve pautar-se na capacidade de intervenção que atinja fatores essenciais, capazes de definir a manutenção ou alteração da realidade a médio e longo prazos. O projeto possui 20 executores entre professores, bolsistas e voluntários. O projeto atendeu no ano de 2013, 7.800 pessoas (crianças, adultos e terceira idade). |
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