Características das Curvas de Regressão da Gonadotrofina Coriônica Pós-mola Hidatiforme Completa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maestá, Izildinha [UNESP]
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Rudge, Marilza Vieira Cunha [UNESP], Passos, José Raimundo S. [UNESP], Calderon, Iracema de Mattos Paranhos [UNESP], Carvalho, Nádia R. [UNESP], Consonni, Marcos [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032000000600008
http://hdl.handle.net/11449/12283
Resumo: Objetivos: construir a curva de regressão do b-hCG pós-mola hidatiforme completa (MHC) com remissão espontânea e comparar com a curva de regressão pós-MHC com tumor trofoblástico gestacional (TTG). Análise comparativa da curva de regressão do b-hCG das portadoras de MHC, acompanhadas no Serviço, com a curva de regressão observada por outros autores1-3. Métodos: foi realizada avaliação clínica e laboratorial (dosagem sérica de b-hCG), na admissão e no segmento pós-molar, de todas as pacientes com MHC, atendidas entre 1990 e 1998 no Hospital das Clínicas de Botucatu - Unesp. O resultado da determinação seriada do b-hCG foi analisado em curvas log de regressão. A evolução da curva de regressão do b-hCG foi analisada e comparada em MHC com remissão espontânea e MHC com TTG numa curva log de regressão, com intervalo de confiança de 95%. A curva log de regressão do grupo de remissão espontânea foi comparada com curvas consideradas padrão1,2. Foram construídas curvas log individuais de todas as pacientes e classificadas de acordo com os quatro tipos de curva (I, II, III e IV), propostos para o seguimento pós-molar³. Resultados: 61 pacientes com MHC tiveram seguimento pós-molar completo, 50 (82%) apresentaram remissão espontânea e 11 (18%) desenvolveram TTG. No grupo de pacientes com MHC e remissão espontânea, o tempo para alcançar a normalização dos níveis do b-hCG, após o esvaziamento molar, foi até 20 semanas. As pacientes que desenvolveram TTG apresentaram desvio precoce da curva de regressão normal do b-hCG, 4 a 6 semanas após o esvaziamento molar. Nestas pacientes, a quimioterapia foi introduzida em média na 9ª semana pós-esvaziamento molar. Conclusões: a curva de regressão do b-hCG pós-MHC com remissão espontânea apresentou declínio log exponencial, semelhante ao observado por outros autores1,2, e diferente das MHC com TTG. Foram identificados três tipos de curvas de regressão do b-hCG, semelhantes aos de Goldstein³, I, II e IV, e outros dois tipos diferentes de regressão do b-hCG: V (regressão normal) e VI (regressão anormal).
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O resultado da determinação seriada do b-hCG foi analisado em curvas log de regressão. A evolução da curva de regressão do b-hCG foi analisada e comparada em MHC com remissão espontânea e MHC com TTG numa curva log de regressão, com intervalo de confiança de 95%. A curva log de regressão do grupo de remissão espontânea foi comparada com curvas consideradas padrão1,2. Foram construídas curvas log individuais de todas as pacientes e classificadas de acordo com os quatro tipos de curva (I, II, III e IV), propostos para o seguimento pós-molar³. Resultados: 61 pacientes com MHC tiveram seguimento pós-molar completo, 50 (82%) apresentaram remissão espontânea e 11 (18%) desenvolveram TTG. No grupo de pacientes com MHC e remissão espontânea, o tempo para alcançar a normalização dos níveis do b-hCG, após o esvaziamento molar, foi até 20 semanas. As pacientes que desenvolveram TTG apresentaram desvio precoce da curva de regressão normal do b-hCG, 4 a 6 semanas após o esvaziamento molar. Nestas pacientes, a quimioterapia foi introduzida em média na 9ª semana pós-esvaziamento molar. Conclusões: a curva de regressão do b-hCG pós-MHC com remissão espontânea apresentou declínio log exponencial, semelhante ao observado por outros autores1,2, e diferente das MHC com TTG. Foram identificados três tipos de curvas de regressão do b-hCG, semelhantes aos de Goldstein³, I, II e IV, e outros dois tipos diferentes de regressão do b-hCG: V (regressão normal) e VI (regressão anormal).Purpose: to construct a b-human chorionic gonadotropin (b-hCG) regression curve following complete hydatidiform mole (CHM) of patients with spontaneous remission, and then compare it to that of CHM patients with gestational trophoblastic tumor (GTT). Also, to compare the b-hCG regression curve of CHM patients followed-up at the Service to the regression curve of other authors1-3. Methods: clinical and laboratory evaluations (serum determinations of b-hCG) were performed on admission and during post-molar follow-up of CHM patients treated at the University Hospital of Botucatu between 1990 and 1998. The result of the serial b-hCG determinations was analyzed using log regression curves. The evolution of the b-hCG regression curve was analyzed and compared between cases of CHM with spontaneous remission and with GTT using a log regression curve, with 95% confidence interval. The log regression curve of the spontaneous remission group was compared to those of other authors1,2. Individual log curves for each patient were constructed and classified according to the four curve types (I, II, III, and IV) proposed by Goldstein³ for post-molar follow-up. Results: sixty-one patients received complete post-molar follow-up, 50 (82%) showing spontaneous remission and 11 (18%) developing GTT. In the group of patients with CHM and spontaneous remission, the time to return to normal b-hCG levels after mole emptying was 20 weeks. The patients who developed GTT showed early deviation from normal b-hCG regression curve 4 to 6 weeks after mole emptying. These patients received chemotherapy normally starting during the 9th post-mole emptying week. Conclusions: the regression curve of post-CHM b-hCG in patients with spontaneous remission showed a log-exponential decline similar to that observed by other authors1,2, but different from that of CHM patients who developed GTT. Three types of b-hCG regression curves similar to Goldstein's³, I, II, and IV, were identified, as well as two other different types: V (normal regression) and VI (abnormal regression).Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Ginecologia e ObstetríciaUnesp Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Ginecologia e ObstetríciaFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Maestá, Izildinha [UNESP]Rudge, Marilza Vieira Cunha [UNESP]Passos, José Raimundo S. [UNESP]Calderon, Iracema de Mattos Paranhos [UNESP]Carvalho, Nádia R. [UNESP]Consonni, Marcos [UNESP]2014-05-20T13:35:41Z2014-05-20T13:35:41Z2000-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article373-380application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032000000600008Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 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