Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefrótica
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1676-24442004000500009 http://hdl.handle.net/11449/13139 |
Resumo: | OBJETIVOS: Avaliar a associação entre os parâmetros clinicolaboratoriais e alteração morfológica de biópsias renais em crianças com síndrome nefrótica. MÉTODOS: Os dados foram obtidos dos prontuários médicos de 43 crianças com síndrome nefrótica submetidas a biópsia renal. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes eram do sexo masculino (65,1%), idades entre 1,4 a 12 anos (média de 4,7±3,2). Quarenta e dois pacientes (97,7%) apresentaram edema; 83,7%, oligúria e 32,5%, hipertensão arterial. A média de proteinúria foi 15,3g/1,73m²SC/dia e 55,8% apresentaram hematúria microscópica. As biópsias renais mostraram: glomerulonefrite proliferativa mesangial (GNPM) em 37,2%, glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) em 27,9%, alterações glomerulares mínimas (LM) em 25,6%, glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) em 7% e glomerulonefrite membranosa (GNM) em 2,3%. Vinte e seis pacientes (60,5%) apresentaram resistência ao corticosteróide. Idade, sexo, hipertensão arterial, oligúria, uréia e creatinina séricas não mostraram diferenças estatísticas significativas entre os pacientes com GNPM, GESF e LM. Os pacientes com GNPM e GESF apresentaram maior freqüência de hematúria microscópica (p < 0,003 e p < 0,03; respectivamente). Os pacientes com GESF apresentaram maiores níveis de proteinúria (p < 0,01 versus LM e p < 0,05 versus GNPM). Os pacientes com LM apresentaram sensibilidade ao corticosteróide (p < 0,001 versus GESF e p = 0,047 versus GNPM). CONCLUSÕES: Sexo, idade, presença de hipertensão arterial ou oligúria e níveis séricos de uréia e creatinina não auxiliaram na diferenciação entre pacientes com GNPM, GESF e LM. Os pacientes com LM apresentaram sensibilidade a corticosteróides e menos probabilidade de apresentar hematúria microscópica. Pacientes com GESF apresentaram maiores níveis de proteinúria. |
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Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefróticaMorphologic patterns of glomerular lesion and correlation with clinical and laboratory findings of 43 children with nephrotic syndromeHistologia renalAchado clinicolaboratorialSíndrome nefróticaCriançaRenal histologyClinical and laboratoryfindingsNephrotic syndromeChildrenOBJETIVOS: Avaliar a associação entre os parâmetros clinicolaboratoriais e alteração morfológica de biópsias renais em crianças com síndrome nefrótica. MÉTODOS: Os dados foram obtidos dos prontuários médicos de 43 crianças com síndrome nefrótica submetidas a biópsia renal. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes eram do sexo masculino (65,1%), idades entre 1,4 a 12 anos (média de 4,7±3,2). Quarenta e dois pacientes (97,7%) apresentaram edema; 83,7%, oligúria e 32,5%, hipertensão arterial. A média de proteinúria foi 15,3g/1,73m²SC/dia e 55,8% apresentaram hematúria microscópica. As biópsias renais mostraram: glomerulonefrite proliferativa mesangial (GNPM) em 37,2%, glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) em 27,9%, alterações glomerulares mínimas (LM) em 25,6%, glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) em 7% e glomerulonefrite membranosa (GNM) em 2,3%. Vinte e seis pacientes (60,5%) apresentaram resistência ao corticosteróide. Idade, sexo, hipertensão arterial, oligúria, uréia e creatinina séricas não mostraram diferenças estatísticas significativas entre os pacientes com GNPM, GESF e LM. Os pacientes com GNPM e GESF apresentaram maior freqüência de hematúria microscópica (p < 0,003 e p < 0,03; respectivamente). Os pacientes com GESF apresentaram maiores níveis de proteinúria (p < 0,01 versus LM e p < 0,05 versus GNPM). Os pacientes com LM apresentaram sensibilidade ao corticosteróide (p < 0,001 versus GESF e p = 0,047 versus GNPM). CONCLUSÕES: Sexo, idade, presença de hipertensão arterial ou oligúria e níveis séricos de uréia e creatinina não auxiliaram na diferenciação entre pacientes com GNPM, GESF e LM. Os pacientes com LM apresentaram sensibilidade a corticosteróides e menos probabilidade de apresentar hematúria microscópica. Pacientes com GESF apresentaram maiores níveis de proteinúria.OBJECTIVES: To evaluate the association between clinical features and laboratory findings with the morphological changes in children with nephrotic syndrome. METHODS: The data were obtained from medical records of 43 children with nephrotic syndrome submitted to renal biopsy. RESULTS: Twenty-eight patients were male (65.1%), aged 1.4-12 years (mean 4.7 ± 3,2). Forty-two patients (97,7%) presented edema, 83.7% oliguria and 32.5% hypertension. The mean of proteinuria was 15.3g/1.73m² BSA per day and 55.8% presented microscopic hematuria. Renal biopsies showed: proliferative mesangial glomerulonephritis (PMGN) in 37.2%, focal segmental glomerulosclerosis (FSGS) in 27.9%, minimal change disease (MCD) in 25.6%, membranoproliferative glomerulonephritis (MPGN) in 7% and membranous glomerulonephropathy (MGN) in 2.3%. Twenty-six patients (60.5%) were steroid-resistant. Age, sex, hypertension, oliguria, serum urea and creatinine showed no statistically significant change between the patients with PMGN, FSGS and MCD. The patients with PMGN and FSGS showed higher frequency of microscopic hematuria (p < 0.003 and p < 0.03, respectively) and those with FSGS higher level of proteinuria. The patients with MCD were steroid responsive (p < 0.001 versus FSGS and p = 0.047 versus PMGN). CONCLUSION: Age, sex, hypertension, oliguria, serum urea and creatinine did not help to distinguish between the patients with PMGN, FSGS and MCD. The patients with MCD were steroid responsive and less likely to have microscopic hematuria. Patients with FSGS presented higher level of proteinuria.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Departamento de PediatriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia PatológicaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Departamento de PediatriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia PatológicaSociedade Brasileira de Patologia ClínicaSociedade Brasileira de PatologiaSociedade Brasileira de CitopatologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Riyuzo, Márcia Camegaçava [UNESP]Viero, Rosa Marlene [UNESP]Macedo, Célia Sperandeo [UNESP]Bastos, Herculano Dias [UNESP]2014-05-20T13:37:55Z2014-05-20T13:37:55Z2004-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article333-341application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1676-24442004000500009Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. Sociedade Brasileira de Patologia ClínicaSociedade Brasileira de PatologiaSociedade Brasileira de Citopatologia, v. 40, n. 5, p. 333-341, 2004.1676-2444http://hdl.handle.net/11449/1313910.1590/S1676-24442004000500009S1676-24442004000500009S1676-24442004000500009.pdf145356417133384819125873980951821979519685789288SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporJornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial0,143info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-03T13:46:37Zoai:repositorio.unesp.br:11449/13139Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T13:46:37Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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