O processo de transformação das personagens infantis em Primeiras estórias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Rubia [UNESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/151171
Resumo: Este trabalho tem por objetivo verificar o modo como a transformação da personagem infantil está textualizada em “As margens da alegria”, “Os cimos”, “A menina de lá”, “Pirlimpsiquice” e “Partida do audaz navegante”, contos de Primeiras estórias, de Guimarães Rosa. Nossa hipótese é a de que o conjunto dos componentes narrativos, sobretudo, narrador, focalização, espaço e tempo, organicamente estruturados elaboram o tema do amadurecimento, por sua vez intimamente relacionado ao da viagem. Ademais, pretende-se comparar o modo como esse tema é apresentado nesses contos em que há a personagem infantil como protagonista. O embasamento teórico de nossa pesquisa pode ser agrupado em três linhas: a primeira, de ensaios críticos sobre o autor e sua obra de maneira geral e de Primeiras estórias, em particular; a segunda de estudos sobre o tema da viagem e a terceira, de balizas teóricas sobre as categorias narrativas. Dos ensaios sobre a obra rosiana destacam-se a fortuna crítica organizada por Eduardo de Faria Coutinho (1983); “Viagens rosianas” de Maria Célia Leonel (2002) e o livro de Ana Paula Pacheco (2006), Lugar do mito: narrativa e processo social nas Primeiras estórias de Guimarães Rosa. Dos estudos mais direcionados à Primeiras estórias e ainda sobre a personagem infantil temos O percurso de formação das personagens infantis em Guimarães Rosa, de Maria Carolina G. Nogueira (2007); A memória e o olhar em contos de Primeiras estórias, de Rosiane Cristina Runho (2001) e a dissertação de Amauri F. de Oliveira Filho (2014), A construção cultural e o discurso poético em “Campo geral”. Sobre o tema da viagem, utilizamos Cardoso (1995), “O olhar dos viajantes”, o livro de Süssekind (1990), O Brasil não é longe daqui, bem como os estudos de Bakhtin contidos em Questões de literatura e estética: a teoria do romance (1993) e em Estética da criação verbal (2003). Sobre as proposições teóricas para fundamentar a análise das categorias narrativas utilizamos, sobretudo, os trabalhos de Antonio Candido (2000), “A personagem do romance”; de Gérard Gennete, Discurso da narrativa ([197-]), de Ligia Chiappini M. Leite (1985), O foco narrativo; de Osman Lins (1976), Lima Barreto e o espaço romanesco; de Antonio Dimas (1994), Espaço e romance e de Benedito Nunes (2003), O tempo na narrativa.
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O embasamento teórico de nossa pesquisa pode ser agrupado em três linhas: a primeira, de ensaios críticos sobre o autor e sua obra de maneira geral e de Primeiras estórias, em particular; a segunda de estudos sobre o tema da viagem e a terceira, de balizas teóricas sobre as categorias narrativas. Dos ensaios sobre a obra rosiana destacam-se a fortuna crítica organizada por Eduardo de Faria Coutinho (1983); “Viagens rosianas” de Maria Célia Leonel (2002) e o livro de Ana Paula Pacheco (2006), Lugar do mito: narrativa e processo social nas Primeiras estórias de Guimarães Rosa. Dos estudos mais direcionados à Primeiras estórias e ainda sobre a personagem infantil temos O percurso de formação das personagens infantis em Guimarães Rosa, de Maria Carolina G. Nogueira (2007); A memória e o olhar em contos de Primeiras estórias, de Rosiane Cristina Runho (2001) e a dissertação de Amauri F. de Oliveira Filho (2014), A construção cultural e o discurso poético em “Campo geral”. Sobre o tema da viagem, utilizamos Cardoso (1995), “O olhar dos viajantes”, o livro de Süssekind (1990), O Brasil não é longe daqui, bem como os estudos de Bakhtin contidos em Questões de literatura e estética: a teoria do romance (1993) e em Estética da criação verbal (2003). Sobre as proposições teóricas para fundamentar a análise das categorias narrativas utilizamos, sobretudo, os trabalhos de Antonio Candido (2000), “A personagem do romance”; de Gérard Gennete, Discurso da narrativa ([197-]), de Ligia Chiappini M. Leite (1985), O foco narrativo; de Osman Lins (1976), Lima Barreto e o espaço romanesco; de Antonio Dimas (1994), Espaço e romance e de Benedito Nunes (2003), O tempo na narrativa.Este trabajo tiene como objetivo verificar de qué forma la transformación de la personaje infantil es construida en "As margens da alegria", "Os cimos", "A menina de lá", "Pirlimpsiquice" e "Partida do audaz navegante", cuentos de Primeiras estórias, de Guimarães Rosa. Nuestra hipótesis es que el conjunto de los componentes narrativos – narración, focalización, espacio, tiempo – orgánicamente estructurados, elaboran el tema de la madurez, íntimamente relacionado, a su vez, con el del viaje. Además, se pretende comparar el modo como ese tema es presentado en eses cuentos en que hay la personaje infantil como protagonista. La fundamentación teórica de nuestra investigación puede agruparse en tres líneas: la primera, de ensayos críticos sobre la obra de Guimarães Rosa en general y, en particular, de Primeiras estórias; la segunda, de estudios sobre el tema del viaje; la tercera, de literatura sobre categorías narrativas. De los ensayos sobre la obra rosiana destacan los de la fortuna crítica organizada por Eduardo de Faria Coutinho (1983); ―Viagens rosianas‖ de Maria Célia Leonel (2002) y el libro de Ana Paula Pacheco (2006), Lugar do mito: narrativa e processo social nas Primeiras estórias de Guimarães Rosa. De los estúdios más direcionados a Primeiras estórias y aún sobre la personaje infantil tenemos O percurso de formação das personagens infantis em Guimarães Rosa, de Maria Carolina G. Nogueira (2007); A memória e o olhar em contos de Primeiras estórias, de Rosiane Cristina Runho (2001) y la disertación de Amauri F. de Oliveira Filho (2014), A construção cultural e o discurso poético em “Campo geral”. Sobre el tema del viaje, utilizamos Cardoso (1995), "O olhar dos viajantes", o livro de Süssekind (1990), O Brasil não é longe daqui, bem como os estudos de Bakhtin contidos em Questões de literatura e estética: a teoria do romance (1993) y en Estética da criação verbal (2003). Sobre las proposiciones teóricas para fundamentar el analísis de las categorias narrativas utilizamos, sobretodo, los trabajos de Antonio Candido (2000), "A personagem do romance"; de Gérard Gennete, Discurso da narrativa ([197-]), de Ligia Chiappini M. Leite (1985), O foco narrativo; de Osman Lins (1976), Lima Barreto e o espaço romanesco; de Antonio Dimas (1994), Espaço e romance y de Benedito Nunes (2003), O tempo na narrativa.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Leonel, Maria Célia de Moraes [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Alves, Rubia [UNESP]2017-07-20T18:04:34Z2017-07-20T18:04:34Z2017-05-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15117100088932033004030016P09794317900231133porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-12T14:27:15Zoai:repositorio.unesp.br:11449/151171Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:25:27.103325Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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