As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/91162 |
Resumo: | Esta pesquisa surgiu de indagações referentes à forma como os espaços ocupados pelas crianças de zero a três anos são organizados na creche. Por meio de estudos sobre a Teoria histórico-cultural e relativos à organização dos espaços em escolas italianas, a hipótese levantada foi de que um espaço organizado intencionalmente para ampliar o contato das crianças com a cultura favoreceria seu desenvolvimento e possibilitaria uma nova relação entre criança e educadora. Com base nesses pressupostos e orientada por essa hipótese, a pesquisa teve como objetivo analisar, sob a ótica da teoria histórico-cultural, como o espaço da creche pode ser reorganizado, levando as crianças a ampliar seu contato com os bens culturais, realizar atividades significativas e estabelecer uma relação mais humanizadora com as educadoras, com seus pares e a cultura. A metodologia consistiu na observação do espaço da creche organizado inicialmente sem planejamento intencional, de conversas mensais realizadas entre a pesquisadora e as educadoras, intervenções pontuais no espaço das salas das turmas de zero a três anos e observações no processo de reorganização do espaço. Os resultados apresentados demonstram que quando o espaço da creche possibilita o acesso das crianças a brinquedos e objetos diversificados da cultura, favorecemos a realização de atividades significativas na creche, o desenvolvimento das funções psicológicas superiores das crianças, o enriquecimento de suas experiências, o desenvolvimento da autodisciplina e o envolvimento maior e intencional das educadoras nas atividades e brincadeiras das crianças. A reorganização dos espaços traz na perspectiva da teoria histórico cultural a possibilidade de um novo olhar para a educação das crianças pequenininhas |
id |
UNSP_6c1fb42e987198fb5dba7926f7a7616d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/91162 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da crecheCreches - Organização e administraçãoCrianças - DesenvolvimentoEducação de criançasTeoria histórico-culturalCrianças/educadores/cultura - RelaçõesCreches - Organização dos espaçosSpaces for children from 0 to 3 years oldChildish development and historic-cultural theorySpace and child/educator/culture relationEsta pesquisa surgiu de indagações referentes à forma como os espaços ocupados pelas crianças de zero a três anos são organizados na creche. Por meio de estudos sobre a Teoria histórico-cultural e relativos à organização dos espaços em escolas italianas, a hipótese levantada foi de que um espaço organizado intencionalmente para ampliar o contato das crianças com a cultura favoreceria seu desenvolvimento e possibilitaria uma nova relação entre criança e educadora. Com base nesses pressupostos e orientada por essa hipótese, a pesquisa teve como objetivo analisar, sob a ótica da teoria histórico-cultural, como o espaço da creche pode ser reorganizado, levando as crianças a ampliar seu contato com os bens culturais, realizar atividades significativas e estabelecer uma relação mais humanizadora com as educadoras, com seus pares e a cultura. A metodologia consistiu na observação do espaço da creche organizado inicialmente sem planejamento intencional, de conversas mensais realizadas entre a pesquisadora e as educadoras, intervenções pontuais no espaço das salas das turmas de zero a três anos e observações no processo de reorganização do espaço. Os resultados apresentados demonstram que quando o espaço da creche possibilita o acesso das crianças a brinquedos e objetos diversificados da cultura, favorecemos a realização de atividades significativas na creche, o desenvolvimento das funções psicológicas superiores das crianças, o enriquecimento de suas experiências, o desenvolvimento da autodisciplina e o envolvimento maior e intencional das educadoras nas atividades e brincadeiras das crianças. A reorganização dos espaços traz na perspectiva da teoria histórico cultural a possibilidade de um novo olhar para a educação das crianças pequenininhasThis research has arisen with queries concerning to way of organizing the spacies in a Day nursery occupied by children from 0 to 3 years old. After studies about historic-cultural theory and readings about space organization in Italian schools, the hypothesis that has initially raised was that an intentionally organized space to enlarge contact of children with their culture would enhance their development and would enable a new relationship between child and educator. Based on this presuppositions and orientated by this hipothesis the research aims to analyse under a point of view of historic-cultural theory how the spaces of a day nursery can be organized to take the children to enlarge their contact with the cultural goods, performing meaningful activities and establishing one more humanizing relatation with the educators, their peers and culture. Methodology has consisted by formerly observating the spaces without an intencional planning and by monthly talks among educators and researcher as well as little changes in the classrooms and remarks about the process of reorganizating the space. Showed results demonstrate if the day nursery possibilities the access of the children to toys and diversified objets of culture, we’ll favour the achievement of meaningful activities in enrichment of their experiences, the development of auto-discipline and the involvement of educators in activities and games of the children. The organization of spaces in the perspective of the historic-cultural theory brings possibilities of a new look to toddler educationUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Mello, Suely Amaral [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Singulani, Renata Aparecida Dezo [UNESP]2014-06-11T19:24:55Z2014-06-11T19:24:55Z2009-12-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis185 f. il.application/pdfSINGULANI, Renata Aparecida Dezo. As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche. 2009. 185 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, 2009.http://hdl.handle.net/11449/91162000620124singulani_rad_me_mar.pdf33004110040P5Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-13T15:09:52Zoai:repositorio.unesp.br:11449/91162Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-13T15:09:52Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche |
title |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche |
spellingShingle |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche Singulani, Renata Aparecida Dezo [UNESP] Creches - Organização e administração Crianças - Desenvolvimento Educação de crianças Teoria histórico-cultural Crianças/educadores/cultura - Relações Creches - Organização dos espaços Spaces for children from 0 to 3 years old Childish development and historic-cultural theory Space and child/educator/culture relation |
title_short |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche |
title_full |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche |
title_fullStr |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche |
title_full_unstemmed |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche |
title_sort |
As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche |
author |
Singulani, Renata Aparecida Dezo [UNESP] |
author_facet |
Singulani, Renata Aparecida Dezo [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Mello, Suely Amaral [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Singulani, Renata Aparecida Dezo [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Creches - Organização e administração Crianças - Desenvolvimento Educação de crianças Teoria histórico-cultural Crianças/educadores/cultura - Relações Creches - Organização dos espaços Spaces for children from 0 to 3 years old Childish development and historic-cultural theory Space and child/educator/culture relation |
topic |
Creches - Organização e administração Crianças - Desenvolvimento Educação de crianças Teoria histórico-cultural Crianças/educadores/cultura - Relações Creches - Organização dos espaços Spaces for children from 0 to 3 years old Childish development and historic-cultural theory Space and child/educator/culture relation |
description |
Esta pesquisa surgiu de indagações referentes à forma como os espaços ocupados pelas crianças de zero a três anos são organizados na creche. Por meio de estudos sobre a Teoria histórico-cultural e relativos à organização dos espaços em escolas italianas, a hipótese levantada foi de que um espaço organizado intencionalmente para ampliar o contato das crianças com a cultura favoreceria seu desenvolvimento e possibilitaria uma nova relação entre criança e educadora. Com base nesses pressupostos e orientada por essa hipótese, a pesquisa teve como objetivo analisar, sob a ótica da teoria histórico-cultural, como o espaço da creche pode ser reorganizado, levando as crianças a ampliar seu contato com os bens culturais, realizar atividades significativas e estabelecer uma relação mais humanizadora com as educadoras, com seus pares e a cultura. A metodologia consistiu na observação do espaço da creche organizado inicialmente sem planejamento intencional, de conversas mensais realizadas entre a pesquisadora e as educadoras, intervenções pontuais no espaço das salas das turmas de zero a três anos e observações no processo de reorganização do espaço. Os resultados apresentados demonstram que quando o espaço da creche possibilita o acesso das crianças a brinquedos e objetos diversificados da cultura, favorecemos a realização de atividades significativas na creche, o desenvolvimento das funções psicológicas superiores das crianças, o enriquecimento de suas experiências, o desenvolvimento da autodisciplina e o envolvimento maior e intencional das educadoras nas atividades e brincadeiras das crianças. A reorganização dos espaços traz na perspectiva da teoria histórico cultural a possibilidade de um novo olhar para a educação das crianças pequenininhas |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-12-14 2014-06-11T19:24:55Z 2014-06-11T19:24:55Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
SINGULANI, Renata Aparecida Dezo. As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche. 2009. 185 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, 2009. http://hdl.handle.net/11449/91162 000620124 singulani_rad_me_mar.pdf 33004110040P5 |
identifier_str_mv |
SINGULANI, Renata Aparecida Dezo. As crianças gostam de tudo-o-que-não-pode: crianças em novas relações com a monitora e a cultura no espaço da creche. 2009. 185 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, 2009. 000620124 singulani_rad_me_mar.pdf 33004110040P5 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/91162 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
185 f. il. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Aleph reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808128146459852800 |