Projeto lago vivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143552 |
Resumo: | O Projeto Lago Vivo é realizado pelo Grupo PET Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária/UNESP em parceria com a Prefeitura Municipal de Jaboticabal. O Grupo é composto por 17 discentes e uma tutora. A idealização do projeto, partiu da necessidade de realizar um trabalho de educação ambiental devido aos sérios problemas apresentados no Lago do Paço Municipal como a maciça proliferação de peixes, causando danos à fauna e desconforto à população, a proliferação desordenada de capivaras, que têm livre acesso ao Lago e por não se encontrarem em seu hábitat natural, ocasionam desequilíbrio do ecossistema, além do risco de transmissão da febre maculosa. Outro fator preocupante era o grande acúmulo de lixo em decorrência das pescarias promovidas pela Prefeitura. Considerando que educação ambiental significa aprender a empregar novas tecnologias, evitar desastres ambientais, minorar os danos existentes, conhecer e utilizar novas oportunidades e tomar decisões acertadas, dentre os objetivos do projeto destacam: conhecer o nível de informação da população sobre as condições do Lago, Conscientizá-la da importância da manutenção desse ecossistema e possibilitar aos petianos a aplicação na prática dos conhecimentos adquiridos na universidade. Durante o mês de dezembro de 2004, foram aplicados questionários à população com o intuito de conhecer o perfil dos freqüentadores além do nível de informação sobre os problemas detectados, bem como distribuição de folders explicativos, de modo a esclarece-la quanto ao risco da transmissão da febre maculosa associada às capivaras. Além disso, nos dias de pescaria é realizado um trabalho de conscientização sobre a importância de evitar o acúmulo de lixo nas margens do Lago, bem como a distribuição de embalagens apropriadas para o seu recolhimento, destino correto ao material recolhido, com ênfase na separação e reciclagem deste. Foi possível identificar o perfil dos visitantes do Lago, destacando que aproximadamente um terço freqüentam-no diariamente em busca de lazer, sendo que a maioria estava ciente das más condições do Lago, porém não tinham noção da importância da coleta do lixo e nem sabiam do risco representado pelas capivaras no que tange a transmissão da febre maculosa. Após os esclarecimentos, 84,6% das pessoas mostraram-se favoráveis a retirada dos animais do Lago e nos dias de pescaria, foi significativa a diminuição da quantidade de lixo recolhida das margens do Lago. Entretanto, ressalta-se que além da implementação de atividades de educação ambienta são necessárias melhorias na infra-estrutura, melhores condições da água e limpeza da área. Do lado dos petianos está sendo uma experiência enriquecedora em todos os sentidos. |
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