Composição química e qualidade biológica da torta de colza (Brassica napus, L: )
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1988 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0071-12761988000100017 http://hdl.handle.net/11449/12836 |
Resumo: | A composição química e a qualidade biológica da torta de colza obtida da semente, variedade CTC-4, foram determinados. A farinha foi preparada me diante prensagem da semente e extração da gordura com solvente, lixiviada durante 2 horas, com água corrente na proporção de 1:5, e agitação constante, a fim de reduzir os níveis de glicosinolatos. O efeito tóxico foi observado através do peso dos órgãos e da histopatologia dos órgãos em experimento de 60 dias. A qualidade biológica da torta desintoxicada, ao nível de 5% e 10%, foi semelhante ao da caseína (PER controle 3,18 vs 3,08, 5% e 2,98, 10%). O PER da torta crua foi de 2,28. Os ratos que receberam a farinha crua tiveram órgãos maiores. As tireóides dos ratos submetidos as dietas 2 e 3, não demonstraram alterações que suspeitassem de um efeito bociogênico e as alterações ocorridas nas tireóides dos animais que receberam, D-4 foram semelhantes àquelas ocorridas nos grupos 2 e 3. Não houve danos célulares graves em relação ao fígado, os rins, o coração, baço e supra-renais para todos os grupos observados. O método de extração dos fatores tóxicos da colza foi eficiente de acordo com os resultados obtidos para o presente estudo. |
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Composição química e qualidade biológica da torta de colza (Brassica napus, L: )Composition and biological quality of rapeseed meal (Brassica napus L: ) CTC-4 cultivationtorta de colzavalor nutritivoproteínacomposição químicarapeseed mealnutritional valueproteinchemical compositionA composição química e a qualidade biológica da torta de colza obtida da semente, variedade CTC-4, foram determinados. A farinha foi preparada me diante prensagem da semente e extração da gordura com solvente, lixiviada durante 2 horas, com água corrente na proporção de 1:5, e agitação constante, a fim de reduzir os níveis de glicosinolatos. O efeito tóxico foi observado através do peso dos órgãos e da histopatologia dos órgãos em experimento de 60 dias. A qualidade biológica da torta desintoxicada, ao nível de 5% e 10%, foi semelhante ao da caseína (PER controle 3,18 vs 3,08, 5% e 2,98, 10%). O PER da torta crua foi de 2,28. Os ratos que receberam a farinha crua tiveram órgãos maiores. As tireóides dos ratos submetidos as dietas 2 e 3, não demonstraram alterações que suspeitassem de um efeito bociogênico e as alterações ocorridas nas tireóides dos animais que receberam, D-4 foram semelhantes àquelas ocorridas nos grupos 2 e 3. Não houve danos célulares graves em relação ao fígado, os rins, o coração, baço e supra-renais para todos os grupos observados. O método de extração dos fatores tóxicos da colza foi eficiente de acordo com os resultados obtidos para o presente estudo.The toxic effect of detoxified rapeseed meal obtained by 2 h lixiviation was studied in growing animals. The control diets provided 10% protein from casein, detoxified rapeseed and crude rapeseed. A fourth diet was prepared substituting half casein for detoxified rapeseed meal. Feed consumption, weight gain and protein efficiency ratio revealled good performance for all diets as compared to the crude meal. Protein efficiency ratio (PER) increased from 2,98 for detoxified rapeseed to 3,19 for casein. The lowest PER 2.16 for crude rapeseed was higher than that related by BALLESTER et alii (0,94). In animals fed crude rapeseed meal,no histological changes were detected. The detoxified material showed a satisfactory growth promoting capacity for the rats at the 10% protein dietary level. It did not cause either hypertrophy of the thyroid or histopathological damage to this gland. The present results seem to confirm the good quality of the protein of rapeseed presscake meal obtained from a low glucosinolate cultivar.Universidade de São Paulo Departamento de Economia Doméstica da E.S.A. Luiz de QueirozUNESP Faculdade de Medicina Departamento de PatologiaUniversidade de São Paulo Departamento de Química da E.S.A.Luiz de QueirozUNESP Faculdade de Medicina Departamento de PatologiaUniversidade de São Paulo (USP), Escola Superior de AgriculturaUniversidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santos, A. C.Fabris, Viciany Erique [UNESP]Basso, L. C.Haag, H. P.2014-05-20T13:37:09Z2014-05-20T13:37:09Z1988-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article241-282application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0071-12761988000100017Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Universidade de São Paulo (USP), Escola Superior de Agricultura, v. 45, p. 241-282, 1988.0071-1276http://hdl.handle.net/11449/1283610.1590/S0071-12761988000100017S0071-12761988000100017S0071-12761988000100017.pdf4880803690413862SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporAnais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirozinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-16T06:10:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/12836Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-16T06:10Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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