Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Donadon, Juliana Rodrigues
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Durigan, José Fernando [UNESP], Morgado, Cristiane Maria Ascari, Santos, Leandra Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452012000400004
http://hdl.handle.net/11449/4124
Resumo: Este trabalho objetivou determinar a ocorrência de injúria pelo frio em abacates 'Hass'. Na primeira Etapa, os abacates foram armazenados a 5ºC (77% UR), 10ºC (79% UR) e 15ºC (79% UR) por até 21 dias. Aos 7; 14 e 21dias de armazenamento, um lote com 36 frutos foi levado ao ambiente (22°C e 77% UR) para amadurecimento. Testou-se também o armazenamento a 2°C (74% UR) e 4°C (77% UR) por até 45 dias, sendo que aos 15; 30 e 45 dias, um lote com a mesma quantidade de frutos foi levado ao ambiente, mantido a 22°C e 77% UR. Frutos armazenados ao ambiente, desde o início, foram considerados testemunha. Avalaram-se a aparência e a luminosidade da polpa. Os frutos armazenados a 10°C e 15°C não apresentaram sintomas de injúrias pelo frio, que foram observados nos frutos armazenados a 2°C, por períodos superiores a 15 dias, e nos mantidos a 4°C, por 30 dias. Quando levados ao ambiente, os frutos armazenados a 2°C conservaram aparência aceitável para o consumo (nota = 3) por até10 dias, e os armazenados a 4°C, por até 12 dias. Na segunda Etapa, analisaram-se a intensidade respiratória e a atividade das enzimas peroxidase (POD), polifenoloxidase (PPO), poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME) nos frutos armazenados a 2ºC, por 45 dias, em comparação com os testemunha. A atividade das enzimas associadas ao escurecimento, POD e PPO, assim como das associadas ao amaciamento da polpa, PME e PG, foi inibida pelo armazenamento a 2ºC, mas readquiriram atividade mais elevada que nos frutos-testemunha, quando foram transferidos ao ambiente, indicando estímulo devido aos danos pelo frio.
id UNSP_7397547df77a42789b43fbbb0fdb6cd1
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/4124
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'Cold storage of 'Hass' avocadoPersea americanaEnzymesCold storagechilling injuryPersea americanaEnzimasArmazenamento refrigeradoinjúria pelo frioEste trabalho objetivou determinar a ocorrência de injúria pelo frio em abacates 'Hass'. Na primeira Etapa, os abacates foram armazenados a 5ºC (77% UR), 10ºC (79% UR) e 15ºC (79% UR) por até 21 dias. Aos 7; 14 e 21dias de armazenamento, um lote com 36 frutos foi levado ao ambiente (22°C e 77% UR) para amadurecimento. Testou-se também o armazenamento a 2°C (74% UR) e 4°C (77% UR) por até 45 dias, sendo que aos 15; 30 e 45 dias, um lote com a mesma quantidade de frutos foi levado ao ambiente, mantido a 22°C e 77% UR. Frutos armazenados ao ambiente, desde o início, foram considerados testemunha. Avalaram-se a aparência e a luminosidade da polpa. Os frutos armazenados a 10°C e 15°C não apresentaram sintomas de injúrias pelo frio, que foram observados nos frutos armazenados a 2°C, por períodos superiores a 15 dias, e nos mantidos a 4°C, por 30 dias. Quando levados ao ambiente, os frutos armazenados a 2°C conservaram aparência aceitável para o consumo (nota = 3) por até10 dias, e os armazenados a 4°C, por até 12 dias. Na segunda Etapa, analisaram-se a intensidade respiratória e a atividade das enzimas peroxidase (POD), polifenoloxidase (PPO), poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME) nos frutos armazenados a 2ºC, por 45 dias, em comparação com os testemunha. A atividade das enzimas associadas ao escurecimento, POD e PPO, assim como das associadas ao amaciamento da polpa, PME e PG, foi inibida pelo armazenamento a 2ºC, mas readquiriram atividade mais elevada que nos frutos-testemunha, quando foram transferidos ao ambiente, indicando estímulo devido aos danos pelo frio.This study aimed to determine the occurrence of chilling injury in 'Hass' avocado. In the first step, the avocados were stored at 5ºC (77% RH), 10°C (79% RH), and 15ºC (79% RH) for up to 21 days. At 7, 14, and 21 days of storage, one lot with 36 fruits was taken to the environment (22°C and 77% RH) for maturation. Storage of fruit at 2°C (74% RH) and 4°C (77% RH) for up to 45 days was also tested; at 15, 30, and 45 days, a batch of the same quantity of fruits was taken to environment and was maintained at 22°C and 77% RH. Fruits stored in the environment from the beginning were considered control treatment. Appearance and brightness of the pulp were evaluated. Fruits stored at 10°C and 15°C showed no symptoms of chilling injuries, however, such symptoms were observed in the fruits stored at 2°C for periods exceeding 15 days and in the fruits kept at 4°C for 30 days. Fruits stored at 2°C, when brought to the environment, retained acceptable appearance for consumption (score = 3) up to 10 days, while those ones stored at 4°C retained acceptable appearance for up to 12 days. In the second step, the respiratory intensity and enzymes activity of peroxidase (POD), polyphenoloxidase (PPO), polygalacturonase (PG), and pectinametilesterase (PME) in fruits stored at 2°C for 45 days were analyzed and compared with the control fruits. The activity of enzymes associated with browning, POD and PPO, as well as enzymes associated with the pulp softening, PME and PG, was inhibited by storage at 2°C, but regained activity higher than in control fruits, when they were transferred to the environment, indicating stimulation due to the chilling injury.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)UNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de TecnologiaUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de TecnologiaSociedade Brasileira de FruticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Donadon, Juliana RodriguesDurigan, José Fernando [UNESP]Morgado, Cristiane Maria AscariSantos, Leandra Oliveira2014-05-20T13:17:47Z2014-05-20T13:17:47Z2012-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article981-989application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452012000400004Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 34, n. 4, p. 981-989, 2012.0100-2945http://hdl.handle.net/11449/412410.1590/S0100-29452012000400004S0100-29452012000400004WOS:000315336400006S0100-29452012000400004.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Fruticultura0.4750,410info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-24T06:32:20Zoai:repositorio.unesp.br:11449/4124Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-24T06:32:20Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'
Cold storage of 'Hass' avocado
title Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'
spellingShingle Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'
Donadon, Juliana Rodrigues
Persea americana
Enzymes
Cold storage
chilling injury
Persea americana
Enzimas
Armazenamento refrigerado
injúria pelo frio
title_short Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'
title_full Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'
title_fullStr Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'
title_full_unstemmed Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'
title_sort Armazenamento refrigerado de abacates 'Hass'
author Donadon, Juliana Rodrigues
author_facet Donadon, Juliana Rodrigues
Durigan, José Fernando [UNESP]
Morgado, Cristiane Maria Ascari
Santos, Leandra Oliveira
author_role author
author2 Durigan, José Fernando [UNESP]
Morgado, Cristiane Maria Ascari
Santos, Leandra Oliveira
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Donadon, Juliana Rodrigues
Durigan, José Fernando [UNESP]
Morgado, Cristiane Maria Ascari
Santos, Leandra Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Persea americana
Enzymes
Cold storage
chilling injury
Persea americana
Enzimas
Armazenamento refrigerado
injúria pelo frio
topic Persea americana
Enzymes
Cold storage
chilling injury
Persea americana
Enzimas
Armazenamento refrigerado
injúria pelo frio
description Este trabalho objetivou determinar a ocorrência de injúria pelo frio em abacates 'Hass'. Na primeira Etapa, os abacates foram armazenados a 5ºC (77% UR), 10ºC (79% UR) e 15ºC (79% UR) por até 21 dias. Aos 7; 14 e 21dias de armazenamento, um lote com 36 frutos foi levado ao ambiente (22°C e 77% UR) para amadurecimento. Testou-se também o armazenamento a 2°C (74% UR) e 4°C (77% UR) por até 45 dias, sendo que aos 15; 30 e 45 dias, um lote com a mesma quantidade de frutos foi levado ao ambiente, mantido a 22°C e 77% UR. Frutos armazenados ao ambiente, desde o início, foram considerados testemunha. Avalaram-se a aparência e a luminosidade da polpa. Os frutos armazenados a 10°C e 15°C não apresentaram sintomas de injúrias pelo frio, que foram observados nos frutos armazenados a 2°C, por períodos superiores a 15 dias, e nos mantidos a 4°C, por 30 dias. Quando levados ao ambiente, os frutos armazenados a 2°C conservaram aparência aceitável para o consumo (nota = 3) por até10 dias, e os armazenados a 4°C, por até 12 dias. Na segunda Etapa, analisaram-se a intensidade respiratória e a atividade das enzimas peroxidase (POD), polifenoloxidase (PPO), poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME) nos frutos armazenados a 2ºC, por 45 dias, em comparação com os testemunha. A atividade das enzimas associadas ao escurecimento, POD e PPO, assim como das associadas ao amaciamento da polpa, PME e PG, foi inibida pelo armazenamento a 2ºC, mas readquiriram atividade mais elevada que nos frutos-testemunha, quando foram transferidos ao ambiente, indicando estímulo devido aos danos pelo frio.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-01
2014-05-20T13:17:47Z
2014-05-20T13:17:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452012000400004
Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 34, n. 4, p. 981-989, 2012.
0100-2945
http://hdl.handle.net/11449/4124
10.1590/S0100-29452012000400004
S0100-29452012000400004
WOS:000315336400006
S0100-29452012000400004.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452012000400004
http://hdl.handle.net/11449/4124
identifier_str_mv Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 34, n. 4, p. 981-989, 2012.
0100-2945
10.1590/S0100-29452012000400004
S0100-29452012000400004
WOS:000315336400006
S0100-29452012000400004.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Fruticultura
0.475
0,410
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 981-989
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fruticultura
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fruticultura
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1792962420519469056