Distúrbio fisiológico provocado pelo frio e prevenção com tratamentos térmicos em abacates
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/105279 |
Resumo: | Um dos objetivos deste trabalho foi determinar as combinações entre temperatura e tempo capazes de ocasionar alterações no metabolismo de abacates ‘Hass’, ‘Geada’, ‘Quintal’ e ‘Fortuna’. Os outros objetivos foram: avaliar a influência deste distúrbio na qualidade dos frutos, assim como avaliar o uso de tratamentos hidrotérmicos para minimizar seus efeitos. Abacates colhidos no ponto de maturação “de vez”, da cv Hass, foram armazenados a 5ºC, 10ºC e 15ºC por 7, 14 e 21 dias, no Experimento I, e a 1±0,5°C e 4ºC por 15, 30 e 45 dias, no Experimento II. Os frutos das cvs. Geada, Quintal e Fortuna foram armazenados a 4ºC e 11ºC, por 7, 14, 21 e 28 dias. Ao final de cada período, eles foram transferidos para ambiente a 22ºC. Os frutos foram avaliados durante o armazenamento refrigerado, assim como depois de transferidos ao ambiente. Avaliou-se a aparência, a coloração da casca e da polpa, a perda de massa fresca, a resistência da polpa e os teores de óleo, sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT). Os frutos armazenados sob refrigeração, quando transferidos ao ambiente, foram comparados com aqueles armazenados a 22ºC (Tratamento testemunha). Depois de amadurecidos, eles foram avaliados quanto ao escurecimento interno e por analistas, quanto a aparência e odor. Nos abacates ‘Hass’, os sintomas de injúria por frio, na forma de manchas escuras, apareceram nos armazenados a 1±0,5°C por 15 ou mais dias, e em frutos armazenados a 4ºC, por 30 ou mais dias. Em abacates ‘Geada’ e ‘Quintal’, essas injúrias ocorreram em frutos armazenados a 4ºC, por períodos superiores a 14 dias, e em ‘Fortuna’, nos armazenados a 4ºC, por 21 dias ou mais. O armazenamento a 10ºC ou acima, somente retardou o amadurecimento. A vida útil dos abacates ‘Hass’, depois de transferidos ao ambiente, foi de 8 - 12 dias, quando armazenados... |
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Distúrbio fisiológico provocado pelo frio e prevenção com tratamentos térmicos em abacatesAbacate - ArmazenamentoEnzimasRefrigeraçãoPersea americanaInjúria fisiológicaTratamento hidrotérmicoEnzymesStorageRefrigerationPhysiological injuryHydrothermical treatmentUm dos objetivos deste trabalho foi determinar as combinações entre temperatura e tempo capazes de ocasionar alterações no metabolismo de abacates ‘Hass’, ‘Geada’, ‘Quintal’ e ‘Fortuna’. Os outros objetivos foram: avaliar a influência deste distúrbio na qualidade dos frutos, assim como avaliar o uso de tratamentos hidrotérmicos para minimizar seus efeitos. Abacates colhidos no ponto de maturação “de vez”, da cv Hass, foram armazenados a 5ºC, 10ºC e 15ºC por 7, 14 e 21 dias, no Experimento I, e a 1±0,5°C e 4ºC por 15, 30 e 45 dias, no Experimento II. Os frutos das cvs. Geada, Quintal e Fortuna foram armazenados a 4ºC e 11ºC, por 7, 14, 21 e 28 dias. Ao final de cada período, eles foram transferidos para ambiente a 22ºC. Os frutos foram avaliados durante o armazenamento refrigerado, assim como depois de transferidos ao ambiente. Avaliou-se a aparência, a coloração da casca e da polpa, a perda de massa fresca, a resistência da polpa e os teores de óleo, sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT). Os frutos armazenados sob refrigeração, quando transferidos ao ambiente, foram comparados com aqueles armazenados a 22ºC (Tratamento testemunha). Depois de amadurecidos, eles foram avaliados quanto ao escurecimento interno e por analistas, quanto a aparência e odor. Nos abacates ‘Hass’, os sintomas de injúria por frio, na forma de manchas escuras, apareceram nos armazenados a 1±0,5°C por 15 ou mais dias, e em frutos armazenados a 4ºC, por 30 ou mais dias. Em abacates ‘Geada’ e ‘Quintal’, essas injúrias ocorreram em frutos armazenados a 4ºC, por períodos superiores a 14 dias, e em ‘Fortuna’, nos armazenados a 4ºC, por 21 dias ou mais. O armazenamento a 10ºC ou acima, somente retardou o amadurecimento. A vida útil dos abacates ‘Hass’, depois de transferidos ao ambiente, foi de 8 - 12 dias, quando armazenados...One of the objectives of this study was to determine either temperature and time able to cause metabolic modifications of the avocados ‘Hass’, ‘Geada’, ‘Quintal’ and ‘Fortuna’. The other objectives were to evaluate the influence of these disturbances on fruit quality as well as to test the use of hydrothermical treatments in order to minimize their effects. In the Experiment I avocados of cv Hass were harvested at maturity state breaker and stored at 5ºC, 10ºC and 15ºC for 7, 14 and 21 days. In the Experiment II, they were stored at 1±0,5°C and 4ºC for 15, 30 and 45 days. Fruits of cvs. Geada, Quintal and Fortuna were stored at 4ºC and 11ºC, for 7, 14, 21 and 28 days. At the end of each period fruits were transferred to ambient at 22ºC. Fruits were evaluated during cold storage as well as after transference to ambient. The appearance, skin and pulp color, weight loss, firmness and the contents of fat, solid solids (SS) and titratable acidity (TA) were determined. Cold stored fruits when transferred to ambient were compared with control fruits and those stored at 22ºC. After getting ripe, fruit internal browning was determined and the appearance and odor were evaluated by untrained personnel. The symptoms of chilling injury, black spots, of ‘Hass’ avocados appeared when fruits were stored at 1±0,5°C for 15 or more days, and after 30 days when they were stored at 4ºC. The same symptoms occurred in ‘Geada’ and ‘Quintal’ avocados when the fruits were stored at 4ºC for more than 14 days, and on ‘Fortuna’ avocados stored at 4ºC, chilling injury appeared after 21 days. The storage at 10ºC or higher temperatures just retard ripening. The shelf-life of ‘Hass’ avocados, after transference to ambient, was of 8-12 days, when stored at 1±0,5°C or at 4ºC, for up to 30 days. These fruits maintained in good conditions for up to 20 days... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Durigan, José Fernando [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Donadon, Juliana Rodrigues [UNESP]2014-06-11T19:33:40Z2014-06-11T19:33:40Z2009-02-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisix, 204 f. : il.application/pdfDONADON, Juliana Rodrigues. Distúrbio fisiológico provocado pelo frio e prevenção com tratamentos térmicos em abacates. 2009. ix, 204 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2009.http://hdl.handle.net/11449/105279000599592donadon_jr_dr_jabo.pdf33004102001P4Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-05T15:18:07Zoai:repositorio.unesp.br:11449/105279Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-06T00:04:47.302059Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Um dos objetivos deste trabalho foi determinar as combinações entre temperatura e tempo capazes de ocasionar alterações no metabolismo de abacates ‘Hass’, ‘Geada’, ‘Quintal’ e ‘Fortuna’. Os outros objetivos foram: avaliar a influência deste distúrbio na qualidade dos frutos, assim como avaliar o uso de tratamentos hidrotérmicos para minimizar seus efeitos. Abacates colhidos no ponto de maturação “de vez”, da cv Hass, foram armazenados a 5ºC, 10ºC e 15ºC por 7, 14 e 21 dias, no Experimento I, e a 1±0,5°C e 4ºC por 15, 30 e 45 dias, no Experimento II. Os frutos das cvs. Geada, Quintal e Fortuna foram armazenados a 4ºC e 11ºC, por 7, 14, 21 e 28 dias. Ao final de cada período, eles foram transferidos para ambiente a 22ºC. Os frutos foram avaliados durante o armazenamento refrigerado, assim como depois de transferidos ao ambiente. Avaliou-se a aparência, a coloração da casca e da polpa, a perda de massa fresca, a resistência da polpa e os teores de óleo, sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT). Os frutos armazenados sob refrigeração, quando transferidos ao ambiente, foram comparados com aqueles armazenados a 22ºC (Tratamento testemunha). Depois de amadurecidos, eles foram avaliados quanto ao escurecimento interno e por analistas, quanto a aparência e odor. Nos abacates ‘Hass’, os sintomas de injúria por frio, na forma de manchas escuras, apareceram nos armazenados a 1±0,5°C por 15 ou mais dias, e em frutos armazenados a 4ºC, por 30 ou mais dias. Em abacates ‘Geada’ e ‘Quintal’, essas injúrias ocorreram em frutos armazenados a 4ºC, por períodos superiores a 14 dias, e em ‘Fortuna’, nos armazenados a 4ºC, por 21 dias ou mais. O armazenamento a 10ºC ou acima, somente retardou o amadurecimento. A vida útil dos abacates ‘Hass’, depois de transferidos ao ambiente, foi de 8 - 12 dias, quando armazenados... |
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