A critical evaluation of the expression of parasitemia in experimental Chagas' disease
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46651993000500002 http://hdl.handle.net/11449/14096 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi o de estudar a melhor maneira de expressar a parasitemia de animais experimentalmente infectados com T. cruzi, visto que os animais podem apresentar grande variabilidade nos dados de parasitemia e que não é expressa nos resultados da maioria dos autores. Nós usamos um grupo de 50 ratos que foram infectados com 1x10(6) tripomastigotas da cepa Y de T. cruzi sendo a contagem dos parasitas feita pelo método de BRENER. Os resultados mostraram que a mediana pode impedir falsos resultados devido a valores muito altos ou muito baixos na parasitemia, porém não contém propriedades matemáticas que permita usá-la em inferencia estatística. As médias, com dados originais e transformados, foram comparadas entre si através dos respectivos coeficientes de variação (CV). Os resultados mostraram que a média logarítmica (Mlog) tem os menores valores de CV, sendo o melhor parâmetro para expressar a parasitemia quando os dados apresentam grande variabilidade. Estudamos também a influência do número de animais sôbre a variabilidade de dados usando a Mlog e o CVlog de grupos formados por 3, 5, 8 e 10 ratos; a análise estatística feita pelo teste de KRUSKAL-WALLIS não mostrou diferenças significantes entre os grupos. |
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A critical evaluation of the expression of parasitemia in experimental Chagas' diseaseEstudo crítico sobre a expressão da parasitemia na doença de Chagas experimentalTrypanosoma cruziParasitemiaCritical evaluationO objetivo deste trabalho foi o de estudar a melhor maneira de expressar a parasitemia de animais experimentalmente infectados com T. cruzi, visto que os animais podem apresentar grande variabilidade nos dados de parasitemia e que não é expressa nos resultados da maioria dos autores. Nós usamos um grupo de 50 ratos que foram infectados com 1x10(6) tripomastigotas da cepa Y de T. cruzi sendo a contagem dos parasitas feita pelo método de BRENER. Os resultados mostraram que a mediana pode impedir falsos resultados devido a valores muito altos ou muito baixos na parasitemia, porém não contém propriedades matemáticas que permita usá-la em inferencia estatística. As médias, com dados originais e transformados, foram comparadas entre si através dos respectivos coeficientes de variação (CV). Os resultados mostraram que a média logarítmica (Mlog) tem os menores valores de CV, sendo o melhor parâmetro para expressar a parasitemia quando os dados apresentam grande variabilidade. Estudamos também a influência do número de animais sôbre a variabilidade de dados usando a Mlog e o CVlog de grupos formados por 3, 5, 8 e 10 ratos; a análise estatística feita pelo teste de KRUSKAL-WALLIS não mostrou diferenças significantes entre os grupos.This paper aims to study the best way to express the parasitemia of Trypanosoma cruzi's experimentally infected animals. Individual scores may have a great variability, not emphasized by the majority of the authors. A group of 50 rats infected with 1x10(6) trypomastigotes of T. cruzi Y strain was used and the parasitemia was estimated by BRENER' s method. The results showed that the median can avoid false results due to very high or low parasitemias but it does not have the mathematic properties necessary for analysis of variance. The comparison of the means of the original and transformed data, with their respective coefficients of variability (CV), showed that the logarithmic mean (Mlog) have the minor value of CV. Therefore, the Mlog is the best way to express the parasitemia when the data show great variability. The number of the animal for group did not affect the variability of data when the Mlog and CV were used.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)UNESP Instituto de Biociências Departamento de ParasitologiaUSP Instituto de Biociências Departamento de ImunologiaUNESP FMVZ Departamento de Melhoramento e Nutrição AnimalUNESP Instituto de Biociências Departamento de ParasitologiaUNESP FMVZ Departamento de Melhoramento e Nutrição AnimalInstituto de Medicina TropicalUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)Sogayar, Roberto [UNESP]Kipnis, Tereza LiebermanCuri, Paulo Roberto [UNESP]2013-09-30T18:27:19Z2014-05-20T13:40:37Z2013-09-30T18:27:19Z2014-05-20T13:40:37Z1993-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article395-398application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0036-46651993000500002Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical, v. 35, n. 5, p. 395-398, 1993.0036-4665http://hdl.handle.net/11449/1409610.1590/S0036-46651993000500002S0036-46651993000500002S0036-46651993000500002.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengRevista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1.4890,669info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-06T18:55:11Zoai:repositorio.unesp.br:11449/14096Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-06T18:55:11Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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