A questão de gênero nos sindicatos de Presidente Prudente - SP
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/89808 |
Resumo: | Buscamos com essa pesquisa, ressaltar a importância de se estudar a questão de gênero, sob a perspectiva geográfica. Para isso delimitamos o espaço do sindicato como forma de demonstrar como se dá as relações de poder entre os sexos. Por meio das composições das diretorias, percebemos que as mulheres tendem a ocupar cargos secundários, haja vista que o sindicato, assim como o espaço político e público em geral, são ocupados primordialmente pelos homens. Enquanto que, apesar das mudanças, tem permanecido unicamente às mulheres, a responsabilidade da manutenção da casa e da reprodução da força-de-trabalho para o capital, formado pelo marido, filhos e de si própria. Pudemos perceber um distanciamento entre as trabalhadoras e a diretoria dos sindicatos, ao não adotarem políticas voltadas à questão da mulher e de sua maior participação nos sindicatos. Até mesmo porque, tendo em vista o processo de reestruturação produtiva, onde as mulheres têm se inserido no mercado de trabalho informal, diminuindo o número de trabalhadoras ligadas ao sindicato e de potenciais quadros políticos. Mas também pela própria política adotada, de manutenção da estrutura sindical, extremamente deficiente em termos de políticas voltadas para as questões que fogem da seara de políticas emergenciais. Esse processo se agrava a ponto das trabalhadoras não conseguirem identificar o sindicato a que pertence, bem como uma certa aversão por questões políticas e que envolvem seu próprio cotidiano. |
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A questão de gênero nos sindicatos de Presidente Prudente - SPGeografiaSindicatosMulheres nos sindicatosWorkTerritorySyndicateBuscamos com essa pesquisa, ressaltar a importância de se estudar a questão de gênero, sob a perspectiva geográfica. Para isso delimitamos o espaço do sindicato como forma de demonstrar como se dá as relações de poder entre os sexos. Por meio das composições das diretorias, percebemos que as mulheres tendem a ocupar cargos secundários, haja vista que o sindicato, assim como o espaço político e público em geral, são ocupados primordialmente pelos homens. Enquanto que, apesar das mudanças, tem permanecido unicamente às mulheres, a responsabilidade da manutenção da casa e da reprodução da força-de-trabalho para o capital, formado pelo marido, filhos e de si própria. Pudemos perceber um distanciamento entre as trabalhadoras e a diretoria dos sindicatos, ao não adotarem políticas voltadas à questão da mulher e de sua maior participação nos sindicatos. Até mesmo porque, tendo em vista o processo de reestruturação produtiva, onde as mulheres têm se inserido no mercado de trabalho informal, diminuindo o número de trabalhadoras ligadas ao sindicato e de potenciais quadros políticos. Mas também pela própria política adotada, de manutenção da estrutura sindical, extremamente deficiente em termos de políticas voltadas para as questões que fogem da seara de políticas emergenciais. Esse processo se agrava a ponto das trabalhadoras não conseguirem identificar o sindicato a que pertence, bem como uma certa aversão por questões políticas e que envolvem seu próprio cotidiano.With this research we seek to emphasize the importance of studying the gender question under the geographic perspective. For this it was delimited the space of the syndicate as form to demonstrate the power relationships between the genders. By compositions of the directions, we perceived that the woman tend to occupy secondary positions, seeing that the syndicate, as well as the politician space and public in general are occupied by primordially by the men. While that, despite the changes, it has remained only to the woman the responsibility of the maintenance of the house and the reproduction of the force-of-work for the capital, formed by husband, children and proper herself. And aloofness is perceives between the workers and direction of the syndicates, when they haven't adopted politics directed to the participation in the syndicates, even in view of the process of the productive reorganization, in which the woman have inserted in the market of the informal work, deadly diminishing the number of the works of syndicates and potential politics system. But also for proper politics adopted of maintenance of the syndical structure, extremely deficient in terms of politics directed toward the questions that run away from seara of emergency politics. This process aggravates, turning point of the woman don't get one that belongs, as well as a certain aversion to politics question that involved theirs properly everyday.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Júnior, Antonio Thomaz [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Carvalhal, Terezinha Brumatti [UNESP]2014-06-11T19:24:11Z2014-06-11T19:24:11Z2003info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis205 f. : il.application/pdfCARVALHAL, Terezinha Brumatti. A questão de gênero nos sindicatos de Presidente Prudente - SP. 2003. 205 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2003.http://hdl.handle.net/11449/89808000196796carvalhal_tb_me_prud.pdf33004129042P3Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-20T13:36:48Zoai:repositorio.unesp.br:11449/89808Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:42:59.981211Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Buscamos com essa pesquisa, ressaltar a importância de se estudar a questão de gênero, sob a perspectiva geográfica. Para isso delimitamos o espaço do sindicato como forma de demonstrar como se dá as relações de poder entre os sexos. Por meio das composições das diretorias, percebemos que as mulheres tendem a ocupar cargos secundários, haja vista que o sindicato, assim como o espaço político e público em geral, são ocupados primordialmente pelos homens. Enquanto que, apesar das mudanças, tem permanecido unicamente às mulheres, a responsabilidade da manutenção da casa e da reprodução da força-de-trabalho para o capital, formado pelo marido, filhos e de si própria. Pudemos perceber um distanciamento entre as trabalhadoras e a diretoria dos sindicatos, ao não adotarem políticas voltadas à questão da mulher e de sua maior participação nos sindicatos. Até mesmo porque, tendo em vista o processo de reestruturação produtiva, onde as mulheres têm se inserido no mercado de trabalho informal, diminuindo o número de trabalhadoras ligadas ao sindicato e de potenciais quadros políticos. Mas também pela própria política adotada, de manutenção da estrutura sindical, extremamente deficiente em termos de políticas voltadas para as questões que fogem da seara de políticas emergenciais. Esse processo se agrava a ponto das trabalhadoras não conseguirem identificar o sindicato a que pertence, bem como uma certa aversão por questões políticas e que envolvem seu próprio cotidiano. |
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