Produção de "mudão" de tomate com proporções de Bokashi

• Autor(a) principal: Silva, Thomás Damaceno da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/235961
• topic: Solanum lycopersicum; Adubação orgânica; Microrganismos eficientes; Organic nutrition; Efficient microorganisms

Com uma alta produção e devido sua importância, a cultura do tomate se torna cada vez mais alvo de novas tecnologias de produção visando a melhoria fisiológica, alta produtividade e garantia de segurança para os consumidores. Nesse sentido, a agricultura orgânica vem gerando novas tecnologias de produção. Dado como exemplo a produção do tomate com a técnica do “mudão” que proporciona diversos benefícios ao produtor. Portanto, por ser uma tecnologia nova, há poucos estudos a respeito de substratos e nutrição nesse ramo tecnológico de sistema orgânico de produção. O referido trabalho teve como objetivo avaliar a produção de “mudão” de tomate salada com doses de bokashi. A espécie vegetal estudada foi o tomate salada. Os tratamentos consistiram nas proporções de bokashi (0; 5; 10; 15; 20 e 25%, v/v) preparadas localmente e posteriormente foi coletada uma amostra e enviado para análise para quantificação de matéria orgânica, macro, micronutrientes e pH. O “mudão” foi cultivado em vasos de 400 mL e foi realizado a poda do tipo “belga” (que foram conduzidas com duas hastes laterais) e foram avaliadas quando formou o primeiro cacho floral. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com quatro repetições. As características a serem avaliadas foram: altura do “mudão”; diâmetro do colo; massa fresca e seca de parte aérea e raiz. Os as médias dos dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey e quando houve diferença significativa as médias foram submetidas a análise de regressão a 5% de probabilidade. O bokashi pode sim favorecer a produção de “mudão” de tomate, fornecendo a ele os nutrientes durante seu desenvolvimento. Porém, as dosagens utilizadas, podem ter sido muito baixas, necessitando de um novo estudo com proporções maiores, ou até mesmo com um período de condução menor.