Modernidade, medo e violência: reflexões teóricas e o caso de Marília/SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Damião, Abraão Pustrelo [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/88798
Resumo: No diagnóstico do nosso cotidiano, incerteza e insegurança – e o medo como elemento decorrente – são fatores presentes. Este trabalho teve por objetivo refletir acerca do medo a partir da análise da dinâmica de vida que a modernidade nos oferece enquanto um projeto que vem influenciando na formação de nossa subjetividade, na nossa interação e organização social e no direcionamento das nossas ações cotidianas. Na dissertação, esboçamos nosso entendimento sobre o que é a violência – fenômeno crucial para melhor estudar a questão do medo – e o debate que privilegiamos sobre ela. Verificamos, ainda, as representações que se produzem acerca do espaço vivido, muitas vezes “espaços de medo”, que reflete nas formas de apropriação do lugar, particularmente na arquitetura de autoproteção e no refúgio em “enclaves fortificados”, adotados pelos moradores, um dos sintomas do medo urbano. Traçamos uma linha investigativa que buscou mesclar a análise de uma conjuntura mais “global” com circunstâncias mais locais: as percepções dos indivíduos de Marília/SP. Desse modo, investigamos como alguns fenômenos sociais e seus interesses e motivos político econômicos, estão associados a um espaço específico, dentro de uma “atmosfera” mais geral. Assim, tentamos entender o momento em que vivemos, bem como a relação desse momento com a situação e a percepção dos moradores da área urbana de Marília/SP. Uma vez que, embora o fenômeno social representado pelo medo seja uma preocupação universal, o estudo das particularidades e fragmentações locais contribui para a compreensão do processo em escala mais ampla, inclusive pela facilidade de acesso aos dados oficiais, às fontes de pesquisa em geral e à própria população, especialmente no caso do estudo das percepções, no qual a subjetividade do tema exige a produção de dados pelo próprio pesquisador – fonte primária
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