A presença de mulheres no jornal cubano Revolución (1959-1961)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Massambone, Ingrid Thibes
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/256560
Resumo: O jornal Revolución foi fundado em 1956, na Sierra Maestra, pelo Movimiento Revolucionario 26 de Julio (M-26/7), grupo responsável por liderar o combate armado que destituiu o ditador Fulgêncio Batista do governo cubano em 1º de janeiro de 1959. Durante a etapa insurrecional, o jornal era veiculado de forma clandestina e, logo após a vitória revolucionária, passou a ser editado em liberdade, tornando-se incentivador do novo governo vigente, vinculado ao movimento que o originou. A análise sistemática do jornal compreendeu o período de 1959 a 1961, que em dimensões quantitativas somam aproximadamente 16.500 a 17.000 páginas. Para uma avaliação minuciosa da fonte, a verificação foi realizada página a página. Desse modo, os resultados foram divididos em capítulos: no primeiro, conforme organizou-se a análise sistemática da fonte, identificou-se dezenas de colaborações de mulheres em diversos gêneros textuais jornalísticos. O segundo capítulo investigou as colunas dedicadas ao público feminino, destacando “Metiendo la Cuchara”, assinado por Rosa Hilda Zell; “Puntadas”, a cargo de Mirta Rodríguez Calderón; e “FMC”, dirigido pela Federación de Mujeres Cubanas. Já no terceiro capítulo, o objetivo foi compreender como as presenças de quatro revolucionárias do M-26/7 foram repercutidas no Revolución e no seu suplemento cultural, Lunes de Revolución (1959-1961), sendo elas: Violeta Casals, Haydée Santamaría, Celia Sánchez e Vilma Espín.
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