Máxima fase estável de lactato é ergômetro-dependente em modelo experimental utilizando ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manchado, Fúlvia de Barros [UNESP]
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Gobatto, Claudio Alexandre [UNESP], Contarteze, Ricardo Vinícius Ledesma [UNESP], Papoti, Marcelo [UNESP], Mello, Maria Alice Rostom de [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922006000500007
http://hdl.handle.net/11449/20677
Resumo: A máxima fase estável de lactato (MFEL) é considerada padrão-ouro para a determinação da intensidade de transição metabólica aeróbia-anaeróbia em exercício contínuo, porém a resposta lactacidêmica nessa intensidade é, em humanos, dependente do ergômetro utilizado na avaliação. Uma ferramenta importante para estudos em fisiologia e áreas correlatas é a aplicação de modelos experimentais utilizando animais. Entretanto, ainda são restritas as pesquisas destinadas a investigar protocolos de avaliação em ratos. O objetivo do estudo foi verificar se a MFEL é dependente do ergômetro utilizado para a avaliação aeróbia de ratos. Para isso, 40 ratos Wistar adultos foram avaliados em dois diferentes exercícios: natação e corrida em esteira. em ambos, a MFEL foi verificada após aplicação de quatro testes contínuos, em diferentes intensidades, com duração de 25 minutos, separados por intervalo de 48 horas. em todos os testes houve coleta sanguínea da cauda dos animais a cada cinco minutos de exercício para análise do lactato sanguíneo. Os testes de natação ocorreram em tanque cilíndrico profundo, com a temperatura da água a 31 ± 1°C. As cargas adotadas para os testes foram de 4,5; 5,0; 5,5; 6,0% do peso corporal, atadas ao dorso dos animais. Para a determinação da MFEL em corrida, houve seleção dos ratos corredores e as velocidades dos testes foram de 15, 20, 25, 30m.min¹. A MFEL foi interpretada como a mais alta intensidade de exercício na qual o aumento da lactacidemia foi igual ou inferior a 1mM, do 10º ao 25º minuto. Anova one-way identificou diferenças entre as concentrações de lactato sanguíneo nos diversos tempos de exercício e ergômetros. A MFEL na natação ocorreu a 5,0% do peso corporal (pc), em concentração de lactato de 5,20 ± 0,22mM. Para o exercício em esteira rolante, observou-se MFEL a 20m.min¹, em concentração 3,87 ± 0,33mM. Dessa forma, é possível concluir que a MFEL também é ergômetro-dependente em modelos experimentais utilizando animais.
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O objetivo do estudo foi verificar se a MFEL é dependente do ergômetro utilizado para a avaliação aeróbia de ratos. Para isso, 40 ratos Wistar adultos foram avaliados em dois diferentes exercícios: natação e corrida em esteira. em ambos, a MFEL foi verificada após aplicação de quatro testes contínuos, em diferentes intensidades, com duração de 25 minutos, separados por intervalo de 48 horas. em todos os testes houve coleta sanguínea da cauda dos animais a cada cinco minutos de exercício para análise do lactato sanguíneo. Os testes de natação ocorreram em tanque cilíndrico profundo, com a temperatura da água a 31 ± 1°C. As cargas adotadas para os testes foram de 4,5; 5,0; 5,5; 6,0% do peso corporal, atadas ao dorso dos animais. Para a determinação da MFEL em corrida, houve seleção dos ratos corredores e as velocidades dos testes foram de 15, 20, 25, 30m.min¹. A MFEL foi interpretada como a mais alta intensidade de exercício na qual o aumento da lactacidemia foi igual ou inferior a 1mM, do 10º ao 25º minuto. Anova one-way identificou diferenças entre as concentrações de lactato sanguíneo nos diversos tempos de exercício e ergômetros. A MFEL na natação ocorreu a 5,0% do peso corporal (pc), em concentração de lactato de 5,20 ± 0,22mM. Para o exercício em esteira rolante, observou-se MFEL a 20m.min¹, em concentração 3,87 ± 0,33mM. Dessa forma, é possível concluir que a MFEL também é ergômetro-dependente em modelos experimentais utilizando animais.La máxima fase de estabilidad de lactato (MFEL) es considerada oro padrón para la determinación de la intensidad de transición metabólica aerobia-anaerobia en ejercicio continuo, sin embargo la respuesta lactacidémica en esa intensidad es, en humanos, dependiente del ergómetro utilizado en la evaluación. Una herramienta importante para estudios en fisiología y áreas correlacionadas es la aplicación de modelos experimentales utilizando animales. Entretanto, todavía son restrictas las investigaciones destinadas a investigar protocolos de evaluación en ratones. El objetivo del presente estudio ha sido el de verificar si MFEL es dependiente del ergómetro utilizado para la evaluación aerobia de ratones. Para eso, 40 ratones Wistar adultos fueron evaluados en dos diferentes ejercicios: natación y carrera en faja ergo métrica. En ambos, la MFEL fue verificada después de la aplicación de 4 tests continuos, en diferentes intensidades, con duración de 25 minutos, separados por intervalos de 48 horas. En todos los tests hubo colecta sanguínea de la cola de los animales a cada 5 minutos de ejercicio para analizar el lactato sanguíneo. Los tests de natación ocurrieron en un tanque cilíndrico profundo, con el agua a temperatura de 31 ± 1°C. Las cargas adoptadas para los tests fueron 4,5; 5,0; 5,5; 6,0% del peso corporal, atadas al dorso de los animales. Para la determinación de la MFEL en carreras, hubo una selección de los ratones corredores y las velocidades de los tests fueron de 15, 20, 25, 30 m.min-1. La MFEL fue interpretada como la más alta intensidad de ejercicio en la que el aumento de lactacidemia fue igual o inferior a 1mM, del 10° al 25° minuto. Anova one-way identificó diferencias entre las concentraciones de lactato sanguíneo en los diversos tiempos de ejercicio y ergómetros. La MFEL en la natación ocurrió a 5,0% pc, en concentración de lactato de 5,20 ± 0,22 mM. Para el ejercicio en faja ergo métrica, se observó MFEL a 20 m.min-1, en concentración de 3,87 ± 0,33 mM. de esa forma, es posible concluir que la MFEL también es ergómetro-dependiente en modelos experimentales utilizando animales.The maximal lactate steady state (MLSS) is considered the gold standard method for determination of aerobic/anaerobic metabolic transition during continuous exercise, but the blood lactate response at this intensity is ergometer-dependent in human beings. An important tool for exercise physiology and correlated fields is the use of animal models. However, investigation on evaluation protocols in rats is scarce. The aim of the present study was to verify if the MLSS is ergometer-dependent for the evaluation of the aerobic conditioning of rats. Therefore, 40 adult male Wistar rats were evaluated in two different exercise types: swimming and treadmill running. In both, the MLSS was obtained with 4 continuous 25 minutes tests, at different intensities, performed at 48 hours intervals. In all tests, blood samples were collected from a cut at the tail tip every 5 minutes for blood lactate analysis. The swimming tests occurred in a deep cylindrical tank, with water temperature at 31 ± 1°C. The loads used in the tests were 4.5; 5.0; 5.5 and 6.0% of the body weight tied to the animal's back. For MLSS determination in running exercise, there was selection of running rats and velocities used in the tests were 15, 20, 25, 30 m.min-1. The MLSS was interpreted as an increase not exceeding 1.0 mM of blood lactate, from the 10th to the 25th minute of exercise. The MLSS in swimming exercise occurred at 5.0% of body weight (bw), with blood lactate at 5.20 ± 0.22 mM. The running rats presented MLSS at the 20 m.min-1 velocity, with blood lactate of 3.87 ± 0.33 mM. The results indicated that the MLSS is ergometer-dependent in experimental models using animals, as it is in human beings.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista Departamento de Educação FísicaFaculdades Integradas Einstein de LimeiraFaculdades Integradas de BauruUniversidade Estadual Paulista Departamento de Educação FísicaSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Faculdades Integradas Einstein de LimeiraFaculdades Integradas de BauruManchado, Fúlvia de Barros [UNESP]Gobatto, Claudio Alexandre [UNESP]Contarteze, Ricardo Vinícius Ledesma [UNESP]Papoti, Marcelo [UNESP]Mello, Maria Alice Rostom de [UNESP]2013-09-30T19:28:21Z2014-05-20T13:58:08Z2013-09-30T19:28:21Z2014-05-20T13:58:08Z2006-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article259-262application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922006000500007Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 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