Avaliação nutricional de estratégias de suplementação para bovinos de corte durante a estação da seca
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982010000300021 http://hdl.handle.net/11449/30825 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar o efeito da frequência de oferta de suplementos proteicos sobre as características nutricionais de bovinos de corte em pastejo durante o período de seca. Utilizaram-se cinco novilhos mestiços Nelore nãocastrados, com peso médio inicial de 290 kg, fistulados no esôfago e rúmen e distribuídos em delineamento quadrado latino 5 × 5. A área experimental foi composta de cinco piquetes de Brachiaria decumbens, cada um com 0,40 hectare. O experimento foi composto de cinco períodos experimentais de 15 dias, com os sete primeiros dias destinados à adaptação dos animais. As estratégias estudadas foram autocontrole de consumo e oferta de suplementos (1,0 kg/dia) em três frequências: 3 vezes/semana (às segundas, quartas e sextas-feiras), 5 vezes/semana (de segunda a sexta-feira), 6 vezes/semana (de segunda a sábado) e diariamente. Não houve efeito das frequencias de suplementação sobre os consumos expressos em kg/dia ou % PV. A frequência de suplementação teve efeito nas digestibilidades aparentes total e ruminal da MS e da PB, que foram maiores nos animais do grupo autocontrole. Os valores médios de pH observados no dia em que os animais não receberam suplemento foram de: 6,54±0,13; 6,48 ± 0,15 e 6,61 ± 0,07, respectivamente, para as frequências 3 vezes/semana, 5 vezes/semana e 6 vezes/semana. A concentração do NH3 foi 14,65 ± 5,78; 13,57 ± 5,30 e 15,30 ± 4,98 mg/dL de líquido ruminal, respectivamente, para as frequências 3 vezes/semana, 5 vezes/semana e 6 vezes/semana nos dias em que os animais não receberam suplemento. As eficiências microbianas e as concentrações de nitrogênio na urina e no soro sanguíneo são afetadas pelas estratégias estudadas e maiores nos animais alimentados com suplemento autocontrole. |
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Avaliação nutricional de estratégias de suplementação para bovinos de corte durante a estação da secaNutritional evaluation of supplementation strategies for beef cattle during the dry seasonconsumodigestibilidadefrequência de suplementaçãosuplementação autocontroledigestibilityfrequency of supplementationintakeself-feed supplementationObjetivou-se avaliar o efeito da frequência de oferta de suplementos proteicos sobre as características nutricionais de bovinos de corte em pastejo durante o período de seca. Utilizaram-se cinco novilhos mestiços Nelore nãocastrados, com peso médio inicial de 290 kg, fistulados no esôfago e rúmen e distribuídos em delineamento quadrado latino 5 × 5. A área experimental foi composta de cinco piquetes de Brachiaria decumbens, cada um com 0,40 hectare. O experimento foi composto de cinco períodos experimentais de 15 dias, com os sete primeiros dias destinados à adaptação dos animais. As estratégias estudadas foram autocontrole de consumo e oferta de suplementos (1,0 kg/dia) em três frequências: 3 vezes/semana (às segundas, quartas e sextas-feiras), 5 vezes/semana (de segunda a sexta-feira), 6 vezes/semana (de segunda a sábado) e diariamente. Não houve efeito das frequencias de suplementação sobre os consumos expressos em kg/dia ou % PV. A frequência de suplementação teve efeito nas digestibilidades aparentes total e ruminal da MS e da PB, que foram maiores nos animais do grupo autocontrole. Os valores médios de pH observados no dia em que os animais não receberam suplemento foram de: 6,54±0,13; 6,48 ± 0,15 e 6,61 ± 0,07, respectivamente, para as frequências 3 vezes/semana, 5 vezes/semana e 6 vezes/semana. A concentração do NH3 foi 14,65 ± 5,78; 13,57 ± 5,30 e 15,30 ± 4,98 mg/dL de líquido ruminal, respectivamente, para as frequências 3 vezes/semana, 5 vezes/semana e 6 vezes/semana nos dias em que os animais não receberam suplemento. As eficiências microbianas e as concentrações de nitrogênio na urina e no soro sanguíneo são afetadas pelas estratégias estudadas e maiores nos animais alimentados com suplemento autocontrole.The objective of this study was to evaluate the effect of the frequency of protein supplementation on the nutritional characteristics of beef cattle during the dry season. Five Nellore crossbred steer were used 290.0 kg LW, fistulated in the rumen and esophagus, distributed in a 5 × 5 Latin square design. The experimental area consisted of five 0.40 ha Brachiaria decumbens paddocks. The experiment consisted of five 15-day experimental periods, with the first seven days for the animals to adapt. The strategies studied were: self-feed supplementation and supplementation (1.0 kg/animal/day) offered at three frequencies: three times/week (Monday, Wednesday and Friday), five times/week (Monday to Friday) and six times/week (Monday to Saturday) and daily. There were no effects of the different strategies on the intake expressed in kg/day or LW percentage. The supplementation frequency affected the total DM apparent digestibility and ruminal crude protein apparent digestibility that were higher in the self-feed supplementation group. The mean pH values, observed on the day when the animals were not supplemented were: 6.54 ± 0.13; 6.48 ± 0.15 and 6.61 ± 0.07, respectively for, the frequencies 3 times/week, 5 times/ week and 6 times/week. The NH3 concentration was: 14.65 ± 5.78; 13.57 ± 5.30 and 15.30 ± 4.98 mg/dL ruminal liquid, respectively, for the frequencies 3 times/week, 5 times/week and 6 times/week, on days without supplementation. The microbial efficiency and nitrogen concentrations in the urine and serum are affected by the strategies studied and are higher in the animals fed self feed supplementation.UFMT ICAA Departamento de ZootecniaUFV Departamento de ZootecniaUNESPUNESPSociedade Brasileira de ZootecniaUniversidade Federal de Mato Grosso (UFMT)UFV Departamento de ZootecniaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Moraes, Eduardo Henrique Bevitori Kling dePaulino, Mário FonsecaValadares Filho, Sebastião de CamposMoraes, Kamila Andreatta Kling deDetmann, EdenioSouza, Marcos Gonçalves de [UNESP]2014-05-20T15:18:17Z2014-05-20T15:18:17Z2010-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article608-616application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982010000300021Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 39, n. 3, p. 608-616, 2010.1516-3598http://hdl.handle.net/11449/3082510.1590/S1516-35982010000300021S1516-35982010000300021WOS:000278420500022S1516-35982010000300021.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Zootecnia0,337info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-23T06:10:20Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30825Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-23T06:10:20Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Objetivou-se avaliar o efeito da frequência de oferta de suplementos proteicos sobre as características nutricionais de bovinos de corte em pastejo durante o período de seca. Utilizaram-se cinco novilhos mestiços Nelore nãocastrados, com peso médio inicial de 290 kg, fistulados no esôfago e rúmen e distribuídos em delineamento quadrado latino 5 × 5. A área experimental foi composta de cinco piquetes de Brachiaria decumbens, cada um com 0,40 hectare. O experimento foi composto de cinco períodos experimentais de 15 dias, com os sete primeiros dias destinados à adaptação dos animais. As estratégias estudadas foram autocontrole de consumo e oferta de suplementos (1,0 kg/dia) em três frequências: 3 vezes/semana (às segundas, quartas e sextas-feiras), 5 vezes/semana (de segunda a sexta-feira), 6 vezes/semana (de segunda a sábado) e diariamente. Não houve efeito das frequencias de suplementação sobre os consumos expressos em kg/dia ou % PV. A frequência de suplementação teve efeito nas digestibilidades aparentes total e ruminal da MS e da PB, que foram maiores nos animais do grupo autocontrole. Os valores médios de pH observados no dia em que os animais não receberam suplemento foram de: 6,54±0,13; 6,48 ± 0,15 e 6,61 ± 0,07, respectivamente, para as frequências 3 vezes/semana, 5 vezes/semana e 6 vezes/semana. A concentração do NH3 foi 14,65 ± 5,78; 13,57 ± 5,30 e 15,30 ± 4,98 mg/dL de líquido ruminal, respectivamente, para as frequências 3 vezes/semana, 5 vezes/semana e 6 vezes/semana nos dias em que os animais não receberam suplemento. As eficiências microbianas e as concentrações de nitrogênio na urina e no soro sanguíneo são afetadas pelas estratégias estudadas e maiores nos animais alimentados com suplemento autocontrole. |
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