Sangrar é político: diálogos acerca da pobreza menstrual na vida de meninas pretas e pardas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Elaine Pereira de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva, Letícia de Oliveira
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/216609
Resumo: O estudo tem como objetivo analisar a pobreza menstrual na vida de meninas pretas e pardas desde a menarca. Deste modo o trabalho busca apreender os aspectos sociais e as múltiplas questões envolvidas na pobreza menstrual, de forma a compreender questões raciais, de gênero e de classe na estruturação das condições de vida dessas meninas, através das contribuições teóricas de Heleieth Saffioti, Marni Sommer, Eugénia Tarzibachi, Sueli Carneiro, Lélia Gonzalez dentre outras, no que tange a desigualdade de gênero, raça e ao direito a menstruar com dignidade dentro de uma ordem societária de opressões e desigualdades. Assim, como evidenciar a falta de informações e de estruturas adequadas dentro e fora de casa para a gestão da higiene menstrual. Para isso, utilizou-se de pesquisa bibliográfica, a qual foram utilizados estudiosos da área e relatórios encontrados em sites especializados. Bem como, fez uso do estudo documental de projetos de leis, leis e dados acerca dos rebatimentos da pobreza menstrual e os indicadores sociais que permeiam essa questão, além de analisar documentos do que já se tem feito a âmbito nacional para o enfrentamento desta problemática. Ao final, conclui que a pobreza menstrual se apresenta enquanto um problema multifacetado que requer reconhecimento e responsabilização social para uma garantia efetiva da dignidade menstrual para os corpos menstruantes, seja no plano social, econômico ou político.
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