Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leiva, Tiago
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/154432
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos para avaliar o efeito de diferentes fontes de energia e da suplementação com cromo nas variáveis relacionadas a resistência à insulina, produção de leite e índices reprodutivos de vacas leiteiras lactentes consumindo excesso de energia que foram distribuídas em um arranjo fatorial 2 × 2. No primeiro estudo, vacas foram designadas a receber: 1) concentrado a base de milho moído (CRN; n = 13) ou polpa cítrica (PLP; n = 13) e 2) suplementação (n = 14) ou não (n = 12) de 10 mg/vaca/dia de propionato de cromo. No segundo estudo vacas receberam: 1) concentrado a base de milho moído (CRN; n = 20) ou com inclusão de 8% (matéria seca) de gordura de palma protegida (CSPO; n = 20), e suplementação (n = 20) ou não (n = 20) de 10 mg/dia de propionato de cromo. Para a condução de ambos os estudos, foram utilizados animais não gestantes, Holandeses × Gir, lactantes (dias de leite inicial = 80 ± 3), alimentados com silagem de milho oferecida de maneira ad libitum e concentrado visando atender 160% dos requerimentos energéticos de mantença. Amostras de leite e sangue foram colhidas semanalmente e produção de leite foi mensurada diariamente. Para o primeiro estudo, escore de condição corporal (ECC) e peso corporal (PC) foram avaliados semanalmente ao longo do estudo (D0 ao 182), enquanto que no segundo estudo ECC e PC foram avaliados no primeiro e no último dia (d0 e d203, respectivamente) do estudo. Ingestão de matéria seca foi avaliada apenas no segundo estudo através da diferença entre o ofertado e a sobra. Para tal, vacas foram distribuídas em cinco grupos de oito vacas (duas vacas de cada grupo experimental) e alocadas individualmente em 8 baias por 3 dias. No final desse período os animais retornavam aos piquetes e um novo grupo de animais passavam pelo mesmo processo. Testes de tolerância a glicose (TTG; 0,5g de glicose/kg de PC) foram realizadas no d -3, 60, 120, e 180 para o primeiro estudo, e nos dias -3, 100 e 200 para o segundo estudo. Aspiração folicular para produção de embrião in vitro foi realizada nos d -1, 82 e 162 para o primeiro estudo e nos d -1, 98 e 198 para o segundo estudo. Os resultados obtidos no primeiro estudo foram: não foram detectadas diferenças (P ≥ 0,25) para PC e ECC durante o experimento. Dentro das colheitas semanais de sangue, concentrações séricas de insulina e glicose assim como relação insulina:glicose foram similar entre os tratamentos (P ≥ 0,19). Animais do grupo CRN tiveram menor (P < 0,01) concentrações plasmáticas de ácidos graxos não esterificados comparados com PLP (0,177 × 0,215 mmol/l, respectivamente; EMP = 0,009). Durante o TTG não foram detectadas diferenças (P ≥ 0,16) para concentrações de glicose, taxa de desaparecimento de glicose, tempo de meia vida de glicose e relação insulina:glicose. Concentrações séricas de insulina foram menor (P = 0,04) em vacas CRN suplementadas com propionato de cromo compradas com vacas CRN não suplementadas com propionato de cromo (8.2 × 13,5 μUI/ml, respectivamente; EMP = 1,7), enquanto que a suplementação com propionato de cromo não impactou (P = 0,70) concentrações séricas de insulinas em vacas PLP. Produção de leite, gordura no leite e concentrações de sólidos totais foram similares (P ≥ 0,48) entre os tratamentos. No entanto, CRN tiveram maior (P < 0,01) concentrações de proteína no leite comparadas com PLP (3,54 × 3,14%, respectivamente; EMP = 0,08). Não foram encontradas diferenças (P ≥ 0,35) no número de oócitos coletados e embriões produzidos dentro de cada aspiração. Concluindo, fornecimento de concentrado contendo polpa cítrica peletizada para vacas leiteiras lactantes consumindo excesso de energia não melhorou as variáveis relacionadas com resistência à insulina, produção de leite e índices 0,03) concentrações séricas de glicose, insulina, ácidos graxos e relação insulina:glicose comparadas com vacas CSPO, sugerindo aumento na sensibilidade a insulina em vacas CRN. Durante o TTG, variáveis relacionadas a sensibilidade a insulina foram maiores em vacas CRN quando comparadas a vacas CSPO. Suplementação com propionato de cromo resultou em menores (P ≤ 0,09) concentrações séricas de insulina e relação insulina:glicose apenas em vacas CRN, indicando que suplementação com propionato de cromo melhora a sensibilidade a insulina em vacas CRN mais não em vacas CSPO. Durante o TTG, no entanto, suplementação com propionato de cromo reduziu as concentrações de insulina e a relação insulina:glicose em vacas CSPO e CRN. Produção de leite, assim como número de oócitos viáveis coletados e embriões produzidos dentro de cada aspiração não foram afetados (P ≥ 0,24) pelos tratamentos. Em conclusão, utilização de gordura de palma protegida não melhorou a sensibilidade a insulina em vacas Holandesas x Gir consumindo excesso de energia durante o meio e o final da lactação, enquanto que suplementação com propionato de cromo foi efetivo em melhorar a sensibilidade basal da insulina em vacas CRN.
id UNSP_846cf4322996544654e934f75f824a7c
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/154432
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantesEffect of different energy source (starch, pectin or fat) and chromium supplementation in high density diet on glucose, insulin and non-esterified fatty acids in lactating dairy cowsResistência à insulinaenergiacromovacas leiteirasinsulin resistencechromiumdairy cowsenergyDois experimentos foram conduzidos para avaliar o efeito de diferentes fontes de energia e da suplementação com cromo nas variáveis relacionadas a resistência à insulina, produção de leite e índices reprodutivos de vacas leiteiras lactentes consumindo excesso de energia que foram distribuídas em um arranjo fatorial 2 × 2. No primeiro estudo, vacas foram designadas a receber: 1) concentrado a base de milho moído (CRN; n = 13) ou polpa cítrica (PLP; n = 13) e 2) suplementação (n = 14) ou não (n = 12) de 10 mg/vaca/dia de propionato de cromo. No segundo estudo vacas receberam: 1) concentrado a base de milho moído (CRN; n = 20) ou com inclusão de 8% (matéria seca) de gordura de palma protegida (CSPO; n = 20), e suplementação (n = 20) ou não (n = 20) de 10 mg/dia de propionato de cromo. Para a condução de ambos os estudos, foram utilizados animais não gestantes, Holandeses × Gir, lactantes (dias de leite inicial = 80 ± 3), alimentados com silagem de milho oferecida de maneira ad libitum e concentrado visando atender 160% dos requerimentos energéticos de mantença. Amostras de leite e sangue foram colhidas semanalmente e produção de leite foi mensurada diariamente. Para o primeiro estudo, escore de condição corporal (ECC) e peso corporal (PC) foram avaliados semanalmente ao longo do estudo (D0 ao 182), enquanto que no segundo estudo ECC e PC foram avaliados no primeiro e no último dia (d0 e d203, respectivamente) do estudo. Ingestão de matéria seca foi avaliada apenas no segundo estudo através da diferença entre o ofertado e a sobra. Para tal, vacas foram distribuídas em cinco grupos de oito vacas (duas vacas de cada grupo experimental) e alocadas individualmente em 8 baias por 3 dias. No final desse período os animais retornavam aos piquetes e um novo grupo de animais passavam pelo mesmo processo. Testes de tolerância a glicose (TTG; 0,5g de glicose/kg de PC) foram realizadas no d -3, 60, 120, e 180 para o primeiro estudo, e nos dias -3, 100 e 200 para o segundo estudo. Aspiração folicular para produção de embrião in vitro foi realizada nos d -1, 82 e 162 para o primeiro estudo e nos d -1, 98 e 198 para o segundo estudo. Os resultados obtidos no primeiro estudo foram: não foram detectadas diferenças (P ≥ 0,25) para PC e ECC durante o experimento. Dentro das colheitas semanais de sangue, concentrações séricas de insulina e glicose assim como relação insulina:glicose foram similar entre os tratamentos (P ≥ 0,19). Animais do grupo CRN tiveram menor (P < 0,01) concentrações plasmáticas de ácidos graxos não esterificados comparados com PLP (0,177 × 0,215 mmol/l, respectivamente; EMP = 0,009). Durante o TTG não foram detectadas diferenças (P ≥ 0,16) para concentrações de glicose, taxa de desaparecimento de glicose, tempo de meia vida de glicose e relação insulina:glicose. Concentrações séricas de insulina foram menor (P = 0,04) em vacas CRN suplementadas com propionato de cromo compradas com vacas CRN não suplementadas com propionato de cromo (8.2 × 13,5 μUI/ml, respectivamente; EMP = 1,7), enquanto que a suplementação com propionato de cromo não impactou (P = 0,70) concentrações séricas de insulinas em vacas PLP. Produção de leite, gordura no leite e concentrações de sólidos totais foram similares (P ≥ 0,48) entre os tratamentos. No entanto, CRN tiveram maior (P < 0,01) concentrações de proteína no leite comparadas com PLP (3,54 × 3,14%, respectivamente; EMP = 0,08). Não foram encontradas diferenças (P ≥ 0,35) no número de oócitos coletados e embriões produzidos dentro de cada aspiração. Concluindo, fornecimento de concentrado contendo polpa cítrica peletizada para vacas leiteiras lactantes consumindo excesso de energia não melhorou as variáveis relacionadas com resistência à insulina, produção de leite e índices 0,03) concentrações séricas de glicose, insulina, ácidos graxos e relação insulina:glicose comparadas com vacas CSPO, sugerindo aumento na sensibilidade a insulina em vacas CRN. Durante o TTG, variáveis relacionadas a sensibilidade a insulina foram maiores em vacas CRN quando comparadas a vacas CSPO. Suplementação com propionato de cromo resultou em menores (P ≤ 0,09) concentrações séricas de insulina e relação insulina:glicose apenas em vacas CRN, indicando que suplementação com propionato de cromo melhora a sensibilidade a insulina em vacas CRN mais não em vacas CSPO. Durante o TTG, no entanto, suplementação com propionato de cromo reduziu as concentrações de insulina e a relação insulina:glicose em vacas CSPO e CRN. Produção de leite, assim como número de oócitos viáveis coletados e embriões produzidos dentro de cada aspiração não foram afetados (P ≥ 0,24) pelos tratamentos. Em conclusão, utilização de gordura de palma protegida não melhorou a sensibilidade a insulina em vacas Holandesas x Gir consumindo excesso de energia durante o meio e o final da lactação, enquanto que suplementação com propionato de cromo foi efetivo em melhorar a sensibilidade basal da insulina em vacas CRN.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)2014/14512-62015/21224-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Vasconcelos, José Luiz MoraesUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Leiva, Tiago2018-07-03T14:16:28Z2018-07-03T14:16:28Z2018-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15443200090567333004064048P2porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-09T18:06:56Zoai:repositorio.unesp.br:11449/154432Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T18:06:56Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes
Effect of different energy source (starch, pectin or fat) and chromium supplementation in high density diet on glucose, insulin and non-esterified fatty acids in lactating dairy cows
title Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes
spellingShingle Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes
Leiva, Tiago
Resistência à insulina
energia
cromo
vacas leiteiras
insulin resistence
chromium
dairy cows
energy
title_short Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes
title_full Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes
title_fullStr Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes
title_full_unstemmed Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes
title_sort Efeito de fontes de energia (amido, pectina ou gordura) e da suplementação com cromo, em dietas com alta densidade energética, nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes
author Leiva, Tiago
author_facet Leiva, Tiago
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Vasconcelos, José Luiz Moraes
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Leiva, Tiago
dc.subject.por.fl_str_mv Resistência à insulina
energia
cromo
vacas leiteiras
insulin resistence
chromium
dairy cows
energy
topic Resistência à insulina
energia
cromo
vacas leiteiras
insulin resistence
chromium
dairy cows
energy
description Dois experimentos foram conduzidos para avaliar o efeito de diferentes fontes de energia e da suplementação com cromo nas variáveis relacionadas a resistência à insulina, produção de leite e índices reprodutivos de vacas leiteiras lactentes consumindo excesso de energia que foram distribuídas em um arranjo fatorial 2 × 2. No primeiro estudo, vacas foram designadas a receber: 1) concentrado a base de milho moído (CRN; n = 13) ou polpa cítrica (PLP; n = 13) e 2) suplementação (n = 14) ou não (n = 12) de 10 mg/vaca/dia de propionato de cromo. No segundo estudo vacas receberam: 1) concentrado a base de milho moído (CRN; n = 20) ou com inclusão de 8% (matéria seca) de gordura de palma protegida (CSPO; n = 20), e suplementação (n = 20) ou não (n = 20) de 10 mg/dia de propionato de cromo. Para a condução de ambos os estudos, foram utilizados animais não gestantes, Holandeses × Gir, lactantes (dias de leite inicial = 80 ± 3), alimentados com silagem de milho oferecida de maneira ad libitum e concentrado visando atender 160% dos requerimentos energéticos de mantença. Amostras de leite e sangue foram colhidas semanalmente e produção de leite foi mensurada diariamente. Para o primeiro estudo, escore de condição corporal (ECC) e peso corporal (PC) foram avaliados semanalmente ao longo do estudo (D0 ao 182), enquanto que no segundo estudo ECC e PC foram avaliados no primeiro e no último dia (d0 e d203, respectivamente) do estudo. Ingestão de matéria seca foi avaliada apenas no segundo estudo através da diferença entre o ofertado e a sobra. Para tal, vacas foram distribuídas em cinco grupos de oito vacas (duas vacas de cada grupo experimental) e alocadas individualmente em 8 baias por 3 dias. No final desse período os animais retornavam aos piquetes e um novo grupo de animais passavam pelo mesmo processo. Testes de tolerância a glicose (TTG; 0,5g de glicose/kg de PC) foram realizadas no d -3, 60, 120, e 180 para o primeiro estudo, e nos dias -3, 100 e 200 para o segundo estudo. Aspiração folicular para produção de embrião in vitro foi realizada nos d -1, 82 e 162 para o primeiro estudo e nos d -1, 98 e 198 para o segundo estudo. Os resultados obtidos no primeiro estudo foram: não foram detectadas diferenças (P ≥ 0,25) para PC e ECC durante o experimento. Dentro das colheitas semanais de sangue, concentrações séricas de insulina e glicose assim como relação insulina:glicose foram similar entre os tratamentos (P ≥ 0,19). Animais do grupo CRN tiveram menor (P < 0,01) concentrações plasmáticas de ácidos graxos não esterificados comparados com PLP (0,177 × 0,215 mmol/l, respectivamente; EMP = 0,009). Durante o TTG não foram detectadas diferenças (P ≥ 0,16) para concentrações de glicose, taxa de desaparecimento de glicose, tempo de meia vida de glicose e relação insulina:glicose. Concentrações séricas de insulina foram menor (P = 0,04) em vacas CRN suplementadas com propionato de cromo compradas com vacas CRN não suplementadas com propionato de cromo (8.2 × 13,5 μUI/ml, respectivamente; EMP = 1,7), enquanto que a suplementação com propionato de cromo não impactou (P = 0,70) concentrações séricas de insulinas em vacas PLP. Produção de leite, gordura no leite e concentrações de sólidos totais foram similares (P ≥ 0,48) entre os tratamentos. No entanto, CRN tiveram maior (P < 0,01) concentrações de proteína no leite comparadas com PLP (3,54 × 3,14%, respectivamente; EMP = 0,08). Não foram encontradas diferenças (P ≥ 0,35) no número de oócitos coletados e embriões produzidos dentro de cada aspiração. Concluindo, fornecimento de concentrado contendo polpa cítrica peletizada para vacas leiteiras lactantes consumindo excesso de energia não melhorou as variáveis relacionadas com resistência à insulina, produção de leite e índices 0,03) concentrações séricas de glicose, insulina, ácidos graxos e relação insulina:glicose comparadas com vacas CSPO, sugerindo aumento na sensibilidade a insulina em vacas CRN. Durante o TTG, variáveis relacionadas a sensibilidade a insulina foram maiores em vacas CRN quando comparadas a vacas CSPO. Suplementação com propionato de cromo resultou em menores (P ≤ 0,09) concentrações séricas de insulina e relação insulina:glicose apenas em vacas CRN, indicando que suplementação com propionato de cromo melhora a sensibilidade a insulina em vacas CRN mais não em vacas CSPO. Durante o TTG, no entanto, suplementação com propionato de cromo reduziu as concentrações de insulina e a relação insulina:glicose em vacas CSPO e CRN. Produção de leite, assim como número de oócitos viáveis coletados e embriões produzidos dentro de cada aspiração não foram afetados (P ≥ 0,24) pelos tratamentos. Em conclusão, utilização de gordura de palma protegida não melhorou a sensibilidade a insulina em vacas Holandesas x Gir consumindo excesso de energia durante o meio e o final da lactação, enquanto que suplementação com propionato de cromo foi efetivo em melhorar a sensibilidade basal da insulina em vacas CRN.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-07-03T14:16:28Z
2018-07-03T14:16:28Z
2018-06-13
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/154432
000905673
33004064048P2
url http://hdl.handle.net/11449/154432
identifier_str_mv 000905673
33004064048P2
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv repositoriounesp@unesp.br
_version_ 1810021334333259776