Intubação orotraqueal com videolaringoscópio impresso 3D, videolaringoscópio tradicional e laringoscopia direta: estudo comparativo em manequim pediátrico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/251669 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Videolaringoscópios (VL) são equipamentos que auxiliam a intubação orotraqueal (IOT) do paciente pediátrico, sendo indicados em situações variadas, como na via aérea difícil (VAD), movimentação cervical limitada ou na intubação de pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2. Sua disponibilidade é limitada por seus custos elevados. Montagem de videolaringoscópio 3D através de impressão de lâmina associada à boroscópio pode tornar o equipamento mais barato e ajudar a transpor essa dificuldade. OBJETIVO: Comparar a taxa de sucesso na primeira tentativa de intubação realizada com videolaringoscópio impresso 3D (VL3D), videolaringoscópio tradicional (VLT) e laringoscopia direta (LD) em manequim pediátrico simulando via aérea normal (VAN) e VAD. MÉTODO: Sessenta profissionais com diferentes níveis de especialização foram recrutados. Após explicação e treinamento, profissionais realizaram intubação em manequim pediátrico com e sem colar cervical utilizando VL3D, VLT e LD, totalizando seis cenários por participante. Variáveis registradas incluíram sucesso de intubação, tempo para visualização glótica, tempo para intubação, necessidade de manobras externas, escore de Cormack-Lehane e dispositivo preferido. RESULTADOS: Não houve diferença na taxa de sucesso entre VL3D, VLT e LD para VAN e VAD. O tempo para intubação foi menor para LD em comparação com VL3D e VLT em VAN e VAD (p=0,0002 e p=0,0104, respectivamente). CONCLUSÃO: VL3D comporta-se igual ao VLT com relação a taxa de sucesso e tempo para IOT e tem potencial para ser incluído no manejo de via aérea em contextos com menos recursos. Pesquisas futuras são necessárias para testar sua segurança e utilização em maior número de situações clínicas e pacientes em diferentes faixas de idade. |
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Intubação orotraqueal com videolaringoscópio impresso 3D, videolaringoscópio tradicional e laringoscopia direta: estudo comparativo em manequim pediátricoOrotracheal intubation with 3D-printed videolaryngoscope, traditional videolaryngoscope, and direct laryngoscopy: comparative study in a pediatric mannequinPediatriaIntubação orotraquealVideolaringoscópioImpressão 3DINTRODUÇÃO: Videolaringoscópios (VL) são equipamentos que auxiliam a intubação orotraqueal (IOT) do paciente pediátrico, sendo indicados em situações variadas, como na via aérea difícil (VAD), movimentação cervical limitada ou na intubação de pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2. Sua disponibilidade é limitada por seus custos elevados. Montagem de videolaringoscópio 3D através de impressão de lâmina associada à boroscópio pode tornar o equipamento mais barato e ajudar a transpor essa dificuldade. OBJETIVO: Comparar a taxa de sucesso na primeira tentativa de intubação realizada com videolaringoscópio impresso 3D (VL3D), videolaringoscópio tradicional (VLT) e laringoscopia direta (LD) em manequim pediátrico simulando via aérea normal (VAN) e VAD. MÉTODO: Sessenta profissionais com diferentes níveis de especialização foram recrutados. Após explicação e treinamento, profissionais realizaram intubação em manequim pediátrico com e sem colar cervical utilizando VL3D, VLT e LD, totalizando seis cenários por participante. Variáveis registradas incluíram sucesso de intubação, tempo para visualização glótica, tempo para intubação, necessidade de manobras externas, escore de Cormack-Lehane e dispositivo preferido. RESULTADOS: Não houve diferença na taxa de sucesso entre VL3D, VLT e LD para VAN e VAD. O tempo para intubação foi menor para LD em comparação com VL3D e VLT em VAN e VAD (p=0,0002 e p=0,0104, respectivamente). CONCLUSÃO: VL3D comporta-se igual ao VLT com relação a taxa de sucesso e tempo para IOT e tem potencial para ser incluído no manejo de via aérea em contextos com menos recursos. Pesquisas futuras são necessárias para testar sua segurança e utilização em maior número de situações clínicas e pacientes em diferentes faixas de idade.INTRODUCTION: Videolaryngoscopes (VL) are devices that assist with pediatric orotracheal intubation (OTI), and they are recommended in various situations, such as difficult airways (DA), limited cervical mobility, or the intubation of patients suspected or confirmed to have SARS-CoV-2 coronavirus infection. Their availability is limited due to their high costs. Assembling a 3D-printed videolaryngoscope through blade printing associated with a borescope may make the equipment more affordable and help overcome this challenge. OBJECTIVE: To compare the first-attempt success rate of intubation performed with a 3D-printed videolaryngoscope (3DVL), a traditional videolaryngoscope (TVL), and direct laryngoscopy (DL) in a pediatric mannequin simulating a normal airway (NA) and DA. METHODS: Sixty healthcare professionals with varying levels of expertise were recruited. After explanation and training, professionals performed intubation on a pediatric mannequin with and without a cervical collar using 3DVL, TVL, and DL, totaling six scenarios per participant. Recorded variables included intubation success, time to glottic visualization, time to intubation, need for external maneuvers, Cormack-Lehane score, and preferred device. RESULTS: There was no difference in the success rate between 3DVL, TVL, and DL for NA and DA. The time to intubation was shorter for DL compared to 3DVL and TVL in NA and DA (p=0.0002 and p=0.0104, respectively). CONCLUSION: 3DVL is comparable to TVL in terms of success rate and time to intubation and has the potential to be included in airway management in resource-limited settings. Further research is needed to test its safety and clinical use in a greater number of clinical situations and patients across different age groups.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2020/09312-9Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fioretto, José Roberto [UNESP]Martin, Joelma Gonçalves [UNESP]Dias, Vitória Silva Souza2023-12-05T11:34:19Z2023-12-05T11:34:19Z2023-11-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/11449/251669porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-06T06:12:37Zoai:repositorio.unesp.br:11449/251669Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:20:08.127966Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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