Videolaringoscópio de manufatura própria: um ensaio randomizado cruzado em simulação com estudantes de medicina e médicos recém-formados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/251054 |
Resumo: | Introdução: É importante que estudantes de medicina se formem com proficiência em intubação orotraqueal (IOT). No entanto, é preciso ter muitos casos para se adquirir uma taxa de sucesso de IOT aceitável(1). Ao contrário do treinamento de IOT com laringoscopia direta, o treinamento com videolaringoscopia (VL) raramente está disponível. Pensando em uma forma alternativa e mais simples, manufaturamos um videolaringoscópio em impressora tridimensional (VDL3D) semelhante aos comercialmente disponíveis, e comparamos a taxa de sucesso na IOT na primeira tentativa desse com o videolaringoscópio McGrathTMMAC (VDLC) através de um estudo de não inferioridade. Método: Participaram 209 estudantes de medicina, com pouca experiência com VL, que foram randomizados a simular IOT em manequins (Airway Management Trainer Laerdal Medical Ltd), iniciando na via aérea padrão com o VDL3D ou VDLC. Posteriormente, foram cruzados totalizando quatro estações de simulação em via aérea padrão (VAP) com VDL3D/VDLC e via aérea difícil (VAD) com VDL3D/VDLC). Resultados: Na estação de VAP 60,7% do grupo VDLC obtiveram sucesso de IOT na primeira tentativa contra 36,3% do grupo VDL3D, que representou uma diferença de +24,4% (IC 95% da margem de não inferioridade: 17,5 – 31,3%). Não houve diferença na taxa de sucesso na primeira tentativa na estação de VAD. Conclusão: O VDL3D foi inferior ao VDLC por uma margem de 7,5%. A IOT, no entanto, parece requerer um conjunto maior de habilidades psicomotoras na qual um dispositivo já consagrado para o uso diário apresenta superioridade em relação a uma alternativa mais barata passível de fabricação em domicílio. |
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Videolaringoscópio de manufatura própria: um ensaio randomizado cruzado em simulação com estudantes de medicina e médicos recém-formadosHome made video laryngoscope: a crossed randomized simulation with medical students and novice doctorsIntubação orotraquealLaringoscópiosTreinamento em simulaçãoIntratracheal intubationLaryngoscopesSimulation trainingIntrodução: É importante que estudantes de medicina se formem com proficiência em intubação orotraqueal (IOT). No entanto, é preciso ter muitos casos para se adquirir uma taxa de sucesso de IOT aceitável(1). Ao contrário do treinamento de IOT com laringoscopia direta, o treinamento com videolaringoscopia (VL) raramente está disponível. Pensando em uma forma alternativa e mais simples, manufaturamos um videolaringoscópio em impressora tridimensional (VDL3D) semelhante aos comercialmente disponíveis, e comparamos a taxa de sucesso na IOT na primeira tentativa desse com o videolaringoscópio McGrathTMMAC (VDLC) através de um estudo de não inferioridade. Método: Participaram 209 estudantes de medicina, com pouca experiência com VL, que foram randomizados a simular IOT em manequins (Airway Management Trainer Laerdal Medical Ltd), iniciando na via aérea padrão com o VDL3D ou VDLC. Posteriormente, foram cruzados totalizando quatro estações de simulação em via aérea padrão (VAP) com VDL3D/VDLC e via aérea difícil (VAD) com VDL3D/VDLC). Resultados: Na estação de VAP 60,7% do grupo VDLC obtiveram sucesso de IOT na primeira tentativa contra 36,3% do grupo VDL3D, que representou uma diferença de +24,4% (IC 95% da margem de não inferioridade: 17,5 – 31,3%). Não houve diferença na taxa de sucesso na primeira tentativa na estação de VAD. Conclusão: O VDL3D foi inferior ao VDLC por uma margem de 7,5%. A IOT, no entanto, parece requerer um conjunto maior de habilidades psicomotoras na qual um dispositivo já consagrado para o uso diário apresenta superioridade em relação a uma alternativa mais barata passível de fabricação em domicílio.Background: Proficiency in endotracheal intubation (ETI) is important for medical students. However, experience with a large case load may be required before an acceptable success rate is achieved(1). Unlike direct laryngoscopy intubation training, video laryngoscopy training is rarely available. As an alternative means to cheaper video laryngoscopes, we devised a three-dimensionally (3D)-printed video laryngoscope (3DVL), similar to commercially available devices. We conducted a non-inferiority comparison to evaluate the first attempt ETI success rate with this 3DVL versus a standard McGrathTMMAC video laryngoscope (STVL). Methods: We enrolled 209 novice intubators from five medical schools who were randomised to starting with the STVL or the 3DVL. Four simulation stations (standard airway with the STVL/3DVL, and difficult airway with the STVL/3DVL). Airway Management Trainer (Laerdal Medicavl Ltd.) mannequins to simulate ETI were used. Results: In the standard airway station, 60.7% of the students successfully performed ETI on the first attempt with the STVL in the established timeframe, as compared to 36.3% of the students with the 3DVL. This represented a difference of +24.4% (95% confidence interval from the non-inferiority margin: 17.5–31.3%). For the difficult airway station, the success rates on the first ETI attempt with the two video laryngoscopes did not differ. Conclusion: The 3DVL was inferior to the STVL by a margin of 7.5%. ETI seems to require a set of psychomotor skills for which the McGrathTMMAC device is superior to cheaper alternatives. Thus, the novel training device requires further adaptation, and specific training may be required to validate its use.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Alves, Rodrigo Leal [UNESP]Detoni, Pablo Brito2023-10-23T11:20:17Z2023-10-23T11:20:17Z2023-08-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/11449/2510540000-0003-4744-2394porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-10T06:25:37Zoai:repositorio.unesp.br:11449/251054Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:37:03.587222Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Introdução: É importante que estudantes de medicina se formem com proficiência em intubação orotraqueal (IOT). No entanto, é preciso ter muitos casos para se adquirir uma taxa de sucesso de IOT aceitável(1). Ao contrário do treinamento de IOT com laringoscopia direta, o treinamento com videolaringoscopia (VL) raramente está disponível. Pensando em uma forma alternativa e mais simples, manufaturamos um videolaringoscópio em impressora tridimensional (VDL3D) semelhante aos comercialmente disponíveis, e comparamos a taxa de sucesso na IOT na primeira tentativa desse com o videolaringoscópio McGrathTMMAC (VDLC) através de um estudo de não inferioridade. Método: Participaram 209 estudantes de medicina, com pouca experiência com VL, que foram randomizados a simular IOT em manequins (Airway Management Trainer Laerdal Medical Ltd), iniciando na via aérea padrão com o VDL3D ou VDLC. Posteriormente, foram cruzados totalizando quatro estações de simulação em via aérea padrão (VAP) com VDL3D/VDLC e via aérea difícil (VAD) com VDL3D/VDLC). Resultados: Na estação de VAP 60,7% do grupo VDLC obtiveram sucesso de IOT na primeira tentativa contra 36,3% do grupo VDL3D, que representou uma diferença de +24,4% (IC 95% da margem de não inferioridade: 17,5 – 31,3%). Não houve diferença na taxa de sucesso na primeira tentativa na estação de VAD. Conclusão: O VDL3D foi inferior ao VDLC por uma margem de 7,5%. A IOT, no entanto, parece requerer um conjunto maior de habilidades psicomotoras na qual um dispositivo já consagrado para o uso diário apresenta superioridade em relação a uma alternativa mais barata passível de fabricação em domicílio. |
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