Respostas fisiológicas agudas ao exercício com pesos: comparação entre sessões executadas com alta e baixa intensidade de carga, com e sem restrição de fluxo sanguíneo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sancassani, Andrei
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/217000
Resumo: O treino resistido (TR) com restrição de fluxo sanguíneo (TRLow_RFS) tem demonstrado efetividade similar aos protocolos de treino com alta intensidade de carga (TRHigh_Conv), quanto às alterações da massa e força muscular. Entretanto, o gasto energético (GE) e a contribuição de cada metabolismo para GE não apresentam estudos conclusivos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar GE e a contribuição energética durante a execução de TRLow_RFS e TRHigh_Conv. Avaliou-se sete homens treinados (26±4 anos, 85,3±17,2 kg, 178,6±7,9 cm e 16,9±4,9% de gordura corporal) quanto à força pelo teste de uma repetição máxima (1RM) e aptidão cardiorrespiratória (V̇O2max) pelo teste incremental máximo em esteira. Os participantes executaram os seguintes protocolos de treino: (i) TRLow_RFS (30%1RM) e (ii) TRHigh_Conv (70%1RM). O protocolo TRLow_RFS constituiu-se em três séries, 15 repetições, 30 segundos de recuperação entre as séries e três minutos entre os diferentes exercícios. O TRHigh_Conv foi composto de três séries, 12 repetições,60 segundos de recuperação entre as séries e dois minutos entre os exercícios. Os exercícios executados em cada protocolo foram os mesmos, ou seja: supino reto (SR), remada horizontal (RH), tríceps na polia (TP), rosca direta (RD), cadeira extensora (CE), mesa flexora (MF), leg-press 45º (LP45) e panturrilha no leg press 45º (PLP). O GE foi estimado por três modelos diferentes, pelas respostas do consumo de oxigênio durante e após o exercício (EqO2ON e EqO2EPOC, respiração-a-respiração por uma unidade CPET portátil), bem como pelo delta de resposta do lactato sanguíneo nos exercícios (EqO2[La-]). Para comparar as diferenças de GE entre os protocolos de treino e os modelos de estimativa empregou-se ANOVA two-way (post-hoc de Tukey), com nível de significância ajustado em p≤0,05. Os resultados demonstraram que TRHigh_Conv e TRLow_RFS apresentaram valores para GE no modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal+EqO2[La-] (36,1±7,0 e 37,3±9,3 L ou 158,7±62,4 e 182,9±45,5 kcal) maiores quando comparados ao GE no modelo EqO2ON+EqO2[La-]+ EqO2EPOCFast (24,3±5,6 e 27,8±6,6 L ou 108,6±44,3 e 141,0±34,5 kcal, p = 0,05). Todavia, os valores de GE estimados para TRHigh_Conv e TRLow_RFS pelo modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal (30,4±6,1 e 27,8±7,0 L ou 150,1±34,7 e 135,2±34,2 kcal) diferiu-se apenas do protocolo TRLow_RFS no modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal+EqO2[La-] (p = 0,05) e dos protocolos TRHigh_Conv e TRLow_RFS no modelo EqO2ON+EqO2[La-]+EqO2EPOCFast (p = 0,05 e 0,05). A resposta do lactato sanguíneo foi menor após o treino TRHigh_Conv (6,2±1,5 mmol×L-1) se comparado ao TRLow_RFS (8,9±2,2 mmol×L-1, p = 0,02) Portanto, a contribuição anaeróbia (i.e., EqO2[La-]+EqO2EPOCFast) foi maior no protocolo TRLow_RFS se comparado ao TRHigh_Conv (15,7±2,8 vs.13,2±2,4 L, p < 0,01). Porém, a resposta do oxigênio na recuperação (i.e., EqO2EPOCTotal) foi maior no protocolo TRHigh_Conv se comparado ao TRLow_RFS (20,1±4,7 vs. 15,9±4,2 L, p = 0,02). Conclui-se que a estimativa de GE no treino resistido é dependente do modelo matemático de estimativa, sendo o maior valor obtido para o modelo que considera uma maior quantidade de parâmetros fisiológicos para a estimativa de GE. No entanto, o protocolo TRHigh_Conv proporciona um valor mais elevado de GE ocasionado pela maior quantidade de oxigênio usado no processo de recuperação após o exercício, apesar da maior atividade glicolítica anaeróbia observado para o TRLow_RFS.
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spelling Respostas fisiológicas agudas ao exercício com pesos: comparação entre sessões executadas com alta e baixa intensidade de carga, com e sem restrição de fluxo sanguíneoAcute physiological responses to exercise with weight: comparison between sessions performed with high and low intensity load, with and without blood flow restrictionIsquemiaConsumo de oxigênioLactato sanguíneoGasto energéticoTreino de forçaIsquemiaOxygen uptakeBlood lactateEnergy expenditureStrenght trainingO treino resistido (TR) com restrição de fluxo sanguíneo (TRLow_RFS) tem demonstrado efetividade similar aos protocolos de treino com alta intensidade de carga (TRHigh_Conv), quanto às alterações da massa e força muscular. Entretanto, o gasto energético (GE) e a contribuição de cada metabolismo para GE não apresentam estudos conclusivos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar GE e a contribuição energética durante a execução de TRLow_RFS e TRHigh_Conv. Avaliou-se sete homens treinados (26±4 anos, 85,3±17,2 kg, 178,6±7,9 cm e 16,9±4,9% de gordura corporal) quanto à força pelo teste de uma repetição máxima (1RM) e aptidão cardiorrespiratória (V̇O2max) pelo teste incremental máximo em esteira. Os participantes executaram os seguintes protocolos de treino: (i) TRLow_RFS (30%1RM) e (ii) TRHigh_Conv (70%1RM). O protocolo TRLow_RFS constituiu-se em três séries, 15 repetições, 30 segundos de recuperação entre as séries e três minutos entre os diferentes exercícios. O TRHigh_Conv foi composto de três séries, 12 repetições,60 segundos de recuperação entre as séries e dois minutos entre os exercícios. Os exercícios executados em cada protocolo foram os mesmos, ou seja: supino reto (SR), remada horizontal (RH), tríceps na polia (TP), rosca direta (RD), cadeira extensora (CE), mesa flexora (MF), leg-press 45º (LP45) e panturrilha no leg press 45º (PLP). O GE foi estimado por três modelos diferentes, pelas respostas do consumo de oxigênio durante e após o exercício (EqO2ON e EqO2EPOC, respiração-a-respiração por uma unidade CPET portátil), bem como pelo delta de resposta do lactato sanguíneo nos exercícios (EqO2[La-]). Para comparar as diferenças de GE entre os protocolos de treino e os modelos de estimativa empregou-se ANOVA two-way (post-hoc de Tukey), com nível de significância ajustado em p≤0,05. Os resultados demonstraram que TRHigh_Conv e TRLow_RFS apresentaram valores para GE no modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal+EqO2[La-] (36,1±7,0 e 37,3±9,3 L ou 158,7±62,4 e 182,9±45,5 kcal) maiores quando comparados ao GE no modelo EqO2ON+EqO2[La-]+ EqO2EPOCFast (24,3±5,6 e 27,8±6,6 L ou 108,6±44,3 e 141,0±34,5 kcal, p = 0,05). Todavia, os valores de GE estimados para TRHigh_Conv e TRLow_RFS pelo modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal (30,4±6,1 e 27,8±7,0 L ou 150,1±34,7 e 135,2±34,2 kcal) diferiu-se apenas do protocolo TRLow_RFS no modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal+EqO2[La-] (p = 0,05) e dos protocolos TRHigh_Conv e TRLow_RFS no modelo EqO2ON+EqO2[La-]+EqO2EPOCFast (p = 0,05 e 0,05). A resposta do lactato sanguíneo foi menor após o treino TRHigh_Conv (6,2±1,5 mmol×L-1) se comparado ao TRLow_RFS (8,9±2,2 mmol×L-1, p = 0,02) Portanto, a contribuição anaeróbia (i.e., EqO2[La-]+EqO2EPOCFast) foi maior no protocolo TRLow_RFS se comparado ao TRHigh_Conv (15,7±2,8 vs.13,2±2,4 L, p < 0,01). Porém, a resposta do oxigênio na recuperação (i.e., EqO2EPOCTotal) foi maior no protocolo TRHigh_Conv se comparado ao TRLow_RFS (20,1±4,7 vs. 15,9±4,2 L, p = 0,02). Conclui-se que a estimativa de GE no treino resistido é dependente do modelo matemático de estimativa, sendo o maior valor obtido para o modelo que considera uma maior quantidade de parâmetros fisiológicos para a estimativa de GE. No entanto, o protocolo TRHigh_Conv proporciona um valor mais elevado de GE ocasionado pela maior quantidade de oxigênio usado no processo de recuperação após o exercício, apesar da maior atividade glicolítica anaeróbia observado para o TRLow_RFS.Resistance training (RT) with blood flow restriction (RTLow_BFR) has shown similar effectiveness to training protocols with high intensity load (RTHigh_Conv), regarding changes in muscle mass and strength. However, energy expenditure (EE) and the contribution of each metabolism to EE do not present conclusive studies. Therefore, the objective of this work was to determine EE and energetics during the execution of RTLow_BFR and RTHigh_Conv. Seven trained men (26±4 years, 85.3±17.2 kg, 178.6±7.9 cm and 16.9±4.9% body fat) were evaluated for strength by the one-repetition test maximal (1RM), cardiorespiratory fitness (V̇O2max) by maximal incremental treadmill test. Participants performed the following training protocols: (i) RTLow_BFR (30%1RM) and (ii) RTHigh_Conv (70%1RM). The RTLow_BFR protocol consisted of three sets, 15 repetitions, 30 seconds of recovery between sets and three minutes between different exercises. The RTHigh_Conv consisted of three sets, 12 repetitions, 60 seconds of recovery between sets and two minutes between exercises. The exercises performed in each protocol were the same, that is: bench press (BP), horizontal row (HR), triceps on the pulley (TP), byceps curl (BC), leg extension (LE), leg flexion (LF), leg-press 45º (LP45) and calf on leg press 45º (CLP). The EE was estimated by three different models, by the oxygen uptake responses during and after exercise (EqO2ON and EqO2EPOC, breath-by-breath by a portable CPET unit), as well as by the blood lactate delta response after training (EqO2[La-]). To compare the differences in EE between the training protocols and the estimation models, two-way ANOVA (Tukey's post-hoc) was used, with a significance level set at p≤0.05. The results showed that RTHigh_Conv and RTLow_BFR presented values for EE in the EqO2ON+EqO2EPOCTotal+EqO2[La-] model (36.1±7.0 and 37.3±9.3 L or 158.7±62.4 and 182.9±45.5 kcal) higher when compared to EE in the EqO2ON+EqO2[La-]+EqO2EPOCFast model (24.3±5.6 and 27.8±6.6 L or 108.6±44.3 and 141.0±34.5 kcal, p = 0.05). However, the EE values estimated for RTHigh_Conv and RTLow_BFR by the EqO2ON+EqO2EPOCTotal model (30.4±6.1 and 27.8±7.0 L or 150.1±34.7 and 135.2±34.2 kcal) differed only from the RTLow_BFR protocol in the EqO2ON+EqO2EPOCTotal+EqO2[La-] protocol (p = 0.05) and from the RTHigh_Conv and RTLow_BFR protocols in the EqO2ON+EqO2[La-]+EqO2EPOCFast model (p = 0.05 and 0.05). Blood lactate response was lower after training RTHigh_Conv (6.2±1.5 mmol×L-1) compared to RTLow_BFR (8.9±2.2 mmol×L-1, p = 0.02) Therefore, the anaerobic contribution (i.e, EqO2[La-]+EqO2EPOCFast) was higher in the RTLow_BFR protocol compared to the RTHigh_Conv (15.7±2.8 vs.13.2±2.4 L, p < 0.01). However, the oxygen response on recovery (i.e., EqO2EPOCTotal) was higher in the RTHigh_Conv protocol compared to the RTLow_BFR (20.1±4.7 vs. 15.9±4.2 L, p = 0.02). It is concluded that the estimation of EE in resistance training is dependent on the mathematical model of estimation, being the highest value obtained for the model that considers a greater number of physiological parameters for the estimation of EE. However, the RTHigh_Conv protocol provides a higher EE value caused by the greater amount of oxygen used in the recovery process after exercise, despite the higher anaerobic glycolytic activity observed for the RTLow_BFR.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: 001.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pessôa-Filho, Dalton Müller [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Macedo, Anderson GeremiasSancassani, Andrei2022-03-03T19:40:11Z2022-03-03T19:40:11Z2022-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/21700033004137066P5porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-02-21T14:16:59Zoai:repositorio.unesp.br:11449/217000Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-02-21T14:16:59Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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description O treino resistido (TR) com restrição de fluxo sanguíneo (TRLow_RFS) tem demonstrado efetividade similar aos protocolos de treino com alta intensidade de carga (TRHigh_Conv), quanto às alterações da massa e força muscular. Entretanto, o gasto energético (GE) e a contribuição de cada metabolismo para GE não apresentam estudos conclusivos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar GE e a contribuição energética durante a execução de TRLow_RFS e TRHigh_Conv. Avaliou-se sete homens treinados (26±4 anos, 85,3±17,2 kg, 178,6±7,9 cm e 16,9±4,9% de gordura corporal) quanto à força pelo teste de uma repetição máxima (1RM) e aptidão cardiorrespiratória (V̇O2max) pelo teste incremental máximo em esteira. Os participantes executaram os seguintes protocolos de treino: (i) TRLow_RFS (30%1RM) e (ii) TRHigh_Conv (70%1RM). O protocolo TRLow_RFS constituiu-se em três séries, 15 repetições, 30 segundos de recuperação entre as séries e três minutos entre os diferentes exercícios. O TRHigh_Conv foi composto de três séries, 12 repetições,60 segundos de recuperação entre as séries e dois minutos entre os exercícios. Os exercícios executados em cada protocolo foram os mesmos, ou seja: supino reto (SR), remada horizontal (RH), tríceps na polia (TP), rosca direta (RD), cadeira extensora (CE), mesa flexora (MF), leg-press 45º (LP45) e panturrilha no leg press 45º (PLP). O GE foi estimado por três modelos diferentes, pelas respostas do consumo de oxigênio durante e após o exercício (EqO2ON e EqO2EPOC, respiração-a-respiração por uma unidade CPET portátil), bem como pelo delta de resposta do lactato sanguíneo nos exercícios (EqO2[La-]). Para comparar as diferenças de GE entre os protocolos de treino e os modelos de estimativa empregou-se ANOVA two-way (post-hoc de Tukey), com nível de significância ajustado em p≤0,05. Os resultados demonstraram que TRHigh_Conv e TRLow_RFS apresentaram valores para GE no modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal+EqO2[La-] (36,1±7,0 e 37,3±9,3 L ou 158,7±62,4 e 182,9±45,5 kcal) maiores quando comparados ao GE no modelo EqO2ON+EqO2[La-]+ EqO2EPOCFast (24,3±5,6 e 27,8±6,6 L ou 108,6±44,3 e 141,0±34,5 kcal, p = 0,05). Todavia, os valores de GE estimados para TRHigh_Conv e TRLow_RFS pelo modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal (30,4±6,1 e 27,8±7,0 L ou 150,1±34,7 e 135,2±34,2 kcal) diferiu-se apenas do protocolo TRLow_RFS no modelo EqO2ON+EqO2EPOCTotal+EqO2[La-] (p = 0,05) e dos protocolos TRHigh_Conv e TRLow_RFS no modelo EqO2ON+EqO2[La-]+EqO2EPOCFast (p = 0,05 e 0,05). A resposta do lactato sanguíneo foi menor após o treino TRHigh_Conv (6,2±1,5 mmol×L-1) se comparado ao TRLow_RFS (8,9±2,2 mmol×L-1, p = 0,02) Portanto, a contribuição anaeróbia (i.e., EqO2[La-]+EqO2EPOCFast) foi maior no protocolo TRLow_RFS se comparado ao TRHigh_Conv (15,7±2,8 vs.13,2±2,4 L, p < 0,01). Porém, a resposta do oxigênio na recuperação (i.e., EqO2EPOCTotal) foi maior no protocolo TRHigh_Conv se comparado ao TRLow_RFS (20,1±4,7 vs. 15,9±4,2 L, p = 0,02). Conclui-se que a estimativa de GE no treino resistido é dependente do modelo matemático de estimativa, sendo o maior valor obtido para o modelo que considera uma maior quantidade de parâmetros fisiológicos para a estimativa de GE. No entanto, o protocolo TRHigh_Conv proporciona um valor mais elevado de GE ocasionado pela maior quantidade de oxigênio usado no processo de recuperação após o exercício, apesar da maior atividade glicolítica anaeróbia observado para o TRLow_RFS.
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