Shopping center: consumo do espaço, cotidianidade e fetichismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Madeira Filho, Magno de Lara [UNESP]
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/134293
Resumo: A presente tese visa problematizar o lugar do shopping center no processo de produção do espaço, identificando, através de uma análise histórica, as metamorfoses e os novos sentidos adquiridos por essa forma espacial. Antes de se tornar um espaço comercial, o shopping é um relevante investimento imobiliário atrelado ao capital financeiro. Porém, mais que um espaço de consumo torna-se consumo do espaço preso ao tempo da cotidianidade, o que permite a tal forma comercial tornar-se um elemento concreto do processo de subjetivação engendrado pelo espaço produzido pela forma mercadoria, que, por sua vez, reproduz e amplia a mercantilização do urbano, permitindo a análise das relações sociais reificantes características de um momento histórico aonde os valores do consumo ganham centralidade na reprodução da sociedade urbana. A subjetivação realizada pela mercadoria espaço é iluminada com o conceito teórico e prático de fetichismo do espaço, capaz de determinar modos de uso do espaço engendrados pelo mercado, revelando comportamentos, modos de agir e de pensar produzidos com o intuito exclusivo de permitir a aceleração e reprodução do capital, assim como de reforçar os conteúdos capitalistas da cotidianidade imposta à sociedade urbana em constituição.
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