A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simon, Carolina Russo [UNESP]
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/193184
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi compreender a saúde produzida, vivida e sonhada pelo campesinato através da interseccionalidade da luta sulamericana pela terra e pela água, dentro do contraespaço da Via Campesina. Para isso, a pesquisa partiu da compreensão de que o espaço atual é produzido pelo tensionamento do sistema patriarcal-capitalista-racista, e que este é triplamente perverso com as mulheres provenientes de países que contém a formação socioespacial em bases escravocratas. Sendo assim, a pesquisa partiu das análises comparadas das falas e memórias das pessoas que compunham o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado da Paraíba (Brasil) e na Unión de los trabajadores Rurales Sien Tierra (UST-MNCI) na província de Mendoza (Argentina). No Brasil foram ouvidos e transcritos 7 relatos de militantes do MST-PB, sendo 5 mulheres e 2 homens, já na Argentina participaram 8 pessoas, sendo 7 mulheres e 1 homem, militantes da UST.A partir da expressiva presença de mulheres, a pesquisa revelou a necessidade de evidenciar as práticas de promoção da saúde decoloniais femininas e feministas que são construídas nos dois movimentos, através das suas relações em redes. Portanto, os resultados da pesquisa, revelaram que o Feminismo Camponês e Popular é um dos elementos principais dos constraespaços do campesinato que promove a saúde.
id UNSP_89f3f0588da51ce0d3d03b3f5d211e3d
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/193184
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!The promotion of health, feminism and counterspace: peasant woman and their struggle to stay alive!Feminismo camponês e popularVia campesinaUSTMSTPromoção da saúde e contraespaçoFeminismo campesino y popularVía campesinaPromoción de la salud y contra espacioPeasant and popular feminismHealth promotion and counter spaceO objetivo desta pesquisa foi compreender a saúde produzida, vivida e sonhada pelo campesinato através da interseccionalidade da luta sulamericana pela terra e pela água, dentro do contraespaço da Via Campesina. Para isso, a pesquisa partiu da compreensão de que o espaço atual é produzido pelo tensionamento do sistema patriarcal-capitalista-racista, e que este é triplamente perverso com as mulheres provenientes de países que contém a formação socioespacial em bases escravocratas. Sendo assim, a pesquisa partiu das análises comparadas das falas e memórias das pessoas que compunham o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado da Paraíba (Brasil) e na Unión de los trabajadores Rurales Sien Tierra (UST-MNCI) na província de Mendoza (Argentina). No Brasil foram ouvidos e transcritos 7 relatos de militantes do MST-PB, sendo 5 mulheres e 2 homens, já na Argentina participaram 8 pessoas, sendo 7 mulheres e 1 homem, militantes da UST.A partir da expressiva presença de mulheres, a pesquisa revelou a necessidade de evidenciar as práticas de promoção da saúde decoloniais femininas e feministas que são construídas nos dois movimentos, através das suas relações em redes. Portanto, os resultados da pesquisa, revelaram que o Feminismo Camponês e Popular é um dos elementos principais dos constraespaços do campesinato que promove a saúde.El objetivo de esta investigación fue comprender la salud producida, vivida y soñada por el campesinado a través de la interseccionalidad de la lucha sudamericana por la tierra y el agua, dentro del contraespacio de La Via Campesina. Para esto, la investigación comenzó desde el entendimiento de que el espacio actual es producido por la tensión del sistema patriarcalcapitalista-racista, y que es triplemente perverso hacia las mujeres de países que contienen fomación socioespacial sobre una base esclava. Por lo tanto, la investigación comenzó a partir de los análisis comparativos de los discursos y recuerdos de las personas que formaron el Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en el estado de Paraíba, en Brasil y en la Unión de los Trabajadores Rurales Sien Tierra (UST-MNCI) en la provincia de Mendoza, en la Argentina. En Brasil, se escucharon y transcribieron 7 informes de activistas de MST-PB, 5 mujeres y 2 hombres, mientras que 8 personas participaron en Argentina, 7 mujeres y 1 hombre, activistas de UST. Desde la presencia expresiva de las mujeres, la investigación reveló la necesidad de destacar las prácticas de promoción de la salud femenina y feminista que se construyen en ambos movimientos, a través de sus relaciones en las redes. Por lo tanto, los resultados de la investigación revelaron que el feminismo campesino y popular es uno de los elementos principales del contraespacio campesino que promueve la salud.The aim of this research was to understand the health produced, lived and dreamed by the peasantry through the intersectionality of the South American struggle for land and water, within the Via Campesina counter space. For this, the research started from the understanding that the current space is produced by the tension of the patriarchal-capitalist-racist system, and that it is triple perverse with women from countries that contain socio-spatial training on a slave basis. Thus, the research started from the comparative analyzes of the speeches and memories of the people who made up the Movement of Landless Rural Workers (MST) in the state of Paraíba (Brazil) and in the Unión de los trabajadores Rurales Sien Tierra (UST-MNCI) in the province of Mendoza (Argentina). In Brazil, 7 reports by MST-PB activists were heard and transcribed, 5 women and 2 men, while 8 people participated in Argentina, 7 women and 1 man, UST activists. From the expressive presence of women, the research revealed the need to highlight female and feminist decolonial health promotion practices that are built in both movements, through their relationships in networks. Therefore, the results of the research revealed that Peasant and Popular Feminism is one of the main elements of the peasantry's contraspace that promotes health.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2017/07058-5Universidade Estadual Paulista (Unesp)Guimarães, Raul Borges [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Simon, Carolina Russo [UNESP]2020-08-13T19:22:39Z2020-08-13T19:22:39Z2020-03-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19318433004129042P380225274683694590000-0002-9925-5374porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-20T13:35:31Zoai:repositorio.unesp.br:11449/193184Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-06-20T13:35:31Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
The promotion of health, feminism and counterspace: peasant woman and their struggle to stay alive!
title A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
spellingShingle A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
Simon, Carolina Russo [UNESP]
Feminismo camponês e popular
Via campesina
UST
MST
Promoção da saúde e contraespaço
Feminismo campesino y popular
Vía campesina
Promoción de la salud y contra espacio
Peasant and popular feminism
Health promotion and counter space
title_short A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
title_full A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
title_fullStr A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
title_full_unstemmed A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
title_sort A Promoção da Saúde, Feminismo e Contraespaço: mulheres camponesas e suas lutas para se manterem vivas!
author Simon, Carolina Russo [UNESP]
author_facet Simon, Carolina Russo [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Guimarães, Raul Borges [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Simon, Carolina Russo [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Feminismo camponês e popular
Via campesina
UST
MST
Promoção da saúde e contraespaço
Feminismo campesino y popular
Vía campesina
Promoción de la salud y contra espacio
Peasant and popular feminism
Health promotion and counter space
topic Feminismo camponês e popular
Via campesina
UST
MST
Promoção da saúde e contraespaço
Feminismo campesino y popular
Vía campesina
Promoción de la salud y contra espacio
Peasant and popular feminism
Health promotion and counter space
description O objetivo desta pesquisa foi compreender a saúde produzida, vivida e sonhada pelo campesinato através da interseccionalidade da luta sulamericana pela terra e pela água, dentro do contraespaço da Via Campesina. Para isso, a pesquisa partiu da compreensão de que o espaço atual é produzido pelo tensionamento do sistema patriarcal-capitalista-racista, e que este é triplamente perverso com as mulheres provenientes de países que contém a formação socioespacial em bases escravocratas. Sendo assim, a pesquisa partiu das análises comparadas das falas e memórias das pessoas que compunham o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado da Paraíba (Brasil) e na Unión de los trabajadores Rurales Sien Tierra (UST-MNCI) na província de Mendoza (Argentina). No Brasil foram ouvidos e transcritos 7 relatos de militantes do MST-PB, sendo 5 mulheres e 2 homens, já na Argentina participaram 8 pessoas, sendo 7 mulheres e 1 homem, militantes da UST.A partir da expressiva presença de mulheres, a pesquisa revelou a necessidade de evidenciar as práticas de promoção da saúde decoloniais femininas e feministas que são construídas nos dois movimentos, através das suas relações em redes. Portanto, os resultados da pesquisa, revelaram que o Feminismo Camponês e Popular é um dos elementos principais dos constraespaços do campesinato que promove a saúde.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-08-13T19:22:39Z
2020-08-13T19:22:39Z
2020-03-23
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/193184
33004129042P3
8022527468369459
0000-0002-9925-5374
url http://hdl.handle.net/11449/193184
identifier_str_mv 33004129042P3
8022527468369459
0000-0002-9925-5374
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv repositoriounesp@unesp.br
_version_ 1826303598012661760