Avaliação das informações telefônicas atendidas pelo CEATOX-Botucatu-SP sobre condutas de tratamento em casos de acidentes humanos causados por animais peçonhentos ou não, no período de 1999 a 2004
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/258 http://hdl.handle.net/11449/143206 |
Resumo: | Introdução: O CEATOX (Centro de Assistência Toxicológica) de Botucatu – SP realiza por intermédio de profissionais da Unidade e plantonistas dos Cursos de Medicina e Enfermagem (LAT: Liga Acadêmica de Toxicologia), atendimento telefônico fornecendo informações tóxico-farmacológicas sobre agentes tóxicos. Objetivos: Analisar as exposições das pessoas a animais peçonhentos ou não, durante seis anos, cuja conduta de tratamento foi solicitada ao CEATOX. Métodos: Foram revisados 85 casos humanos registrados nos plantões de janeiro de 1999 a dezembro de 2004, envolvendo as exposições ao grupo de agente: animais. Esta revisão foi feita através dos dados das fichas de notificações individuais do Sistema Estadual de Toxicovigilância e do Livro-Ata de cada ano. O estudo relacionou variáveis como: tipos de animais que as pessoas tiveram contato, sexo, faixa etária e sintomas dos indivíduos, circunstância, local de ocorrência (residência, ambiente externo,etc.) e zona (rural ou urbana). Resultados: As vias de exposições que as pessoas foram expostas são: cutânea e mordedura/picada. Os animais mais freqüentes em ordem decrescente foram escorpião > aranha > cobra > taturana > abelha > gato. Na distribuição segundo sexo e faixa etária as pessoas do sexo feminino da faixa etária de 5 a 10 anos tiveram uma freqüência de 20,8%, as do sexo masculino das faixas de 20 a 30 anos e da faixa maior ou igual 50 anos tiveram uma freqüência de 17,4% cada. A principal circunstância foi acidente individual, sendo a maior freqüência (17,8%) na faixa de 5 a 10 anos. O local de ocorrência mais comum foi a residência das pessoas (p = 0,001), havendo casos nas zonas urbana e rural. Houve pessoas assintomáticas logo após a exposição e as que apresentavam sintomas descreveram como os mais comuns: dor local, edema e eritema. Conclusões/ Discussão: Apesar do estudo ter sido feito por seis anos, notamos um número total de casos menor do que as exposições por agrotóxicos e domissanitários, por exemplo. Talvez o número seja realmente menor ou talvez não haja notificação para os Centros de Intoxicações de todos os acidentes com animais. Observou-se também que há uma grande dificuldade das vítimas passarem as informações com precisão sobre a identificação da espécie animal, pois nem sempre a pessoa leva o animal ao hospital ao qual vai ser atendido ou, quando leva, fica difícil a identificação dos animais por não existirem pessoas especializadas para isso na maioria dos pronto-socorros. |
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Avaliação das informações telefônicas atendidas pelo CEATOX-Botucatu-SP sobre condutas de tratamento em casos de acidentes humanos causados por animais peçonhentos ou não, no período de 1999 a 2004BiológicasSaúdeIntrodução: O CEATOX (Centro de Assistência Toxicológica) de Botucatu – SP realiza por intermédio de profissionais da Unidade e plantonistas dos Cursos de Medicina e Enfermagem (LAT: Liga Acadêmica de Toxicologia), atendimento telefônico fornecendo informações tóxico-farmacológicas sobre agentes tóxicos. Objetivos: Analisar as exposições das pessoas a animais peçonhentos ou não, durante seis anos, cuja conduta de tratamento foi solicitada ao CEATOX. Métodos: Foram revisados 85 casos humanos registrados nos plantões de janeiro de 1999 a dezembro de 2004, envolvendo as exposições ao grupo de agente: animais. Esta revisão foi feita através dos dados das fichas de notificações individuais do Sistema Estadual de Toxicovigilância e do Livro-Ata de cada ano. O estudo relacionou variáveis como: tipos de animais que as pessoas tiveram contato, sexo, faixa etária e sintomas dos indivíduos, circunstância, local de ocorrência (residência, ambiente externo,etc.) e zona (rural ou urbana). Resultados: As vias de exposições que as pessoas foram expostas são: cutânea e mordedura/picada. Os animais mais freqüentes em ordem decrescente foram escorpião > aranha > cobra > taturana > abelha > gato. Na distribuição segundo sexo e faixa etária as pessoas do sexo feminino da faixa etária de 5 a 10 anos tiveram uma freqüência de 20,8%, as do sexo masculino das faixas de 20 a 30 anos e da faixa maior ou igual 50 anos tiveram uma freqüência de 17,4% cada. A principal circunstância foi acidente individual, sendo a maior freqüência (17,8%) na faixa de 5 a 10 anos. O local de ocorrência mais comum foi a residência das pessoas (p = 0,001), havendo casos nas zonas urbana e rural. Houve pessoas assintomáticas logo após a exposição e as que apresentavam sintomas descreveram como os mais comuns: dor local, edema e eritema. Conclusões/ Discussão: Apesar do estudo ter sido feito por seis anos, notamos um número total de casos menor do que as exposições por agrotóxicos e domissanitários, por exemplo. Talvez o número seja realmente menor ou talvez não haja notificação para os Centros de Intoxicações de todos os acidentes com animais. Observou-se também que há uma grande dificuldade das vítimas passarem as informações com precisão sobre a identificação da espécie animal, pois nem sempre a pessoa leva o animal ao hospital ao qual vai ser atendido ou, quando leva, fica difícil a identificação dos animais por não existirem pessoas especializadas para isso na maioria dos pronto-socorros.Universidade Estadual Paulista, Departamento de Farmacologia, Instituto de Biociências de BotucatuUniversidade Estadual Paulista, Centro de Assistência Toxicológica de BotucatuUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Garcia, Fernando Henrique Tosin [UNESP]Mutti, Aníbal [UNESP]Galvanese, Bruno Soares [UNESP]Faria, Eduardo Petribu [UNESP]Sato, Frank Emerson Sussumo [UNESP]Milhan, Karen Raquel [UNESP]Cordelini, Sandra [UNESP]Bissacot, Denise Zuccari [UNESP]2016-08-24T12:43:49Z2016-08-24T12:43:49Z2006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject39-40application/pdfhttp://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/258Revista Ciência em Extensão, v. 2, suplemento, p. 39-40, 2006.1679-4605http://hdl.handle.net/11449/143206ISSN1679-4605-2006-02-39-40.pdfPROEXreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Ciência em Extensãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-08T06:27:52Zoai:repositorio.unesp.br:11449/143206Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:27:56.615187Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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