Degradação de tocos de Eucalyptus grandis por fungos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Frederico Aguirre de [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/105460
Resumo: Neste trabalho foi realizado um estudo de biodegradação de tocos de Eucalyptus grandis por fungos, com o intuito de se desenvolver uma metodologia alternativa para o processo de destoca em povoamentos de Eucalyptus spp.. Para tal, foram utilizadas cinco espécies de fungos, Lentinula edodes (Berk.) Pegler, Pleurotus sajor caju (Fr.) Singer, Polyporus guiannensis Mont., Pycnoporus sangüineus e Ganoderma applanatum (Pers.) Pat., testados em laboratório e em campo. Para a avaliação da eficiência destas espécies quanto à degradação, verificou-se a velocidade de crescimento em placas de petri e em tubos contendo serragem, perdas de massa de corpos de prova de madeira e os teores de lignina, celulose e holocelulose, antes e após a ação dos fungos. As maiores médias de crescimento diário foram alcançadas por Polyporus guiannensi. Nos testes de degradação com corpos de prova, foi observada maior eficiência pelo do fungo Ganoderma applanatum. Nos testes de campo, realizados para a avaliação da degradação de tocos, os fungos anteriormente descritos foram inoculados seguindo a metodologia adaptada de inoculação utilizada no cultivo do cogumelo comestível Lentinula edodes (shiitake), em tocos do último corte, em 3 regiões distintas: Luiz Antonio, Capão Bonito e Jacareí (todas no estado de São Paulo), na presença e ausência de câmara umida. Após 5 meses da inoculação, verificou-se que para as regiões Luiz Antonio e Capão Bonito os tratamentos com câmara úmida apresentaram melhores resultados quanto à degradação dos tocos. As espécies Ganoderma aplanatum e Pycnoporus sangüineus apresentaram maior eficiência quanto à degradação dos tocos no campo. Nas condições em que se realizaram os testes de patogenicidade em plantas jovens e adultas, os fungos aqui testados não indicaram ser patogênico.
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