Hospedabilidade ou resistência de plantas de cobertura à Meloidogyne exigua e Meloidogyne paranaensis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/253054 |
Resumo: | O cafeeiro é hospedeiro de várias espécies de nematoides, sendo as espécies de Meloidogyne, responsáveis pelas grandes perdas, causam a morte de plantas, podendo inviabilizar o cafezal. Dentre as práticas de manejo integrado no controle de nematoides, a rotação de culturas ou o uso de culturas de cobertura, na entrelinha do cafezal, com plantas não hospedeiras ou resistentes, é uma das práticas fundamentais para diminuir e evitar, a infestação e disseminação de nematoides, bem como para a longevidade, produtividade e rentabilidade do cafeeiro. O presente estudo teve como objetivo avaliar a hospedabilidade ou resistência de plantas de cobertura que são usadas no mix de cobertura na entrelinha do cafeeiro à Meloidogyne exigua e M. paraensis. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em vasos de cerâmica de 8 L, com delineamento inteiramente casualizado e com 8 repetições. As avaliações e coleta do sistema radicular foram realizadas de acordo com maturidade fisiológica de cada cultura e também avaliada a população dos nematoides nas raízes. Todas as plantas de cobertura avaliadas, girassol, trigo mourisco, Crotalaria spectabilis e milheto, apresentaram o Fator de Reprodução que variou de 0,216 a 0,004, não multiplicaram e são resistentes a M. exigua. Ainda, para o nabo forrageiro e Urochloa ruziziensis, apresentaram o FR de 0,000, não multiplicaram e são imunes a M. exigua. A U. ruziziensis apresentou o FR de 0,000, e foi imune a M. parananensis. O milheto e a C. spectabilis, proporcionaram o FR de 0,176 e 0,001, respectivamente, não multiplicaram e são resistentes a M. parananensis. Enquanto que o nabo forrageiro, girassol e o trigo mourisco, apresentaram o Fr de 3,959, 6,186 e 15,725, respectivamente, multiplicam, são suscetíveis e hospedeiras de M. parananensis. As plantas de cobertura girassol, trigo mourisco, Crotalaria spectabilis e milheto, não multiplicaram e são resistentes a M. exigua. O nabo forrageiro e Urochloa ruziziensis, não multiplicaram e são imunes a M. exigua. A U. ruziziensis foi imune a M. parananensis. O milheto e a C. spectabilis, não multiplicaram e são resistentes a M. parananensis. O nabo forrageiro, girassol e o trigo mourisco, multiplicaram e são suscetíveis a M. parananensis. |
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Hospedabilidade ou resistência de plantas de cobertura à Meloidogyne exigua e Meloidogyne paranaensisHostability or resistance of cover crops to Meloidogyne exigua and Meloidogyne paranaensisMeloidogyne exiguaAdubação verdeCafeeiroO cafeeiro é hospedeiro de várias espécies de nematoides, sendo as espécies de Meloidogyne, responsáveis pelas grandes perdas, causam a morte de plantas, podendo inviabilizar o cafezal. Dentre as práticas de manejo integrado no controle de nematoides, a rotação de culturas ou o uso de culturas de cobertura, na entrelinha do cafezal, com plantas não hospedeiras ou resistentes, é uma das práticas fundamentais para diminuir e evitar, a infestação e disseminação de nematoides, bem como para a longevidade, produtividade e rentabilidade do cafeeiro. O presente estudo teve como objetivo avaliar a hospedabilidade ou resistência de plantas de cobertura que são usadas no mix de cobertura na entrelinha do cafeeiro à Meloidogyne exigua e M. paraensis. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em vasos de cerâmica de 8 L, com delineamento inteiramente casualizado e com 8 repetições. As avaliações e coleta do sistema radicular foram realizadas de acordo com maturidade fisiológica de cada cultura e também avaliada a população dos nematoides nas raízes. Todas as plantas de cobertura avaliadas, girassol, trigo mourisco, Crotalaria spectabilis e milheto, apresentaram o Fator de Reprodução que variou de 0,216 a 0,004, não multiplicaram e são resistentes a M. exigua. Ainda, para o nabo forrageiro e Urochloa ruziziensis, apresentaram o FR de 0,000, não multiplicaram e são imunes a M. exigua. A U. ruziziensis apresentou o FR de 0,000, e foi imune a M. parananensis. O milheto e a C. spectabilis, proporcionaram o FR de 0,176 e 0,001, respectivamente, não multiplicaram e são resistentes a M. parananensis. Enquanto que o nabo forrageiro, girassol e o trigo mourisco, apresentaram o Fr de 3,959, 6,186 e 15,725, respectivamente, multiplicam, são suscetíveis e hospedeiras de M. parananensis. As plantas de cobertura girassol, trigo mourisco, Crotalaria spectabilis e milheto, não multiplicaram e são resistentes a M. exigua. O nabo forrageiro e Urochloa ruziziensis, não multiplicaram e são imunes a M. exigua. A U. ruziziensis foi imune a M. parananensis. O milheto e a C. spectabilis, não multiplicaram e são resistentes a M. parananensis. O nabo forrageiro, girassol e o trigo mourisco, multiplicaram e são suscetíveis a M. parananensis.The coffee tree is host to several species of nematodes, with the Meloidogyne species responsible for the large losses, causing the death of plants, which can make the coffee plantation unviable. Among the integrated management practices for nematode control, crop rotation or the use of cover crops, between the coffee plantations, with non-host or resistant plants, is one of the fundamental practices to reduce and avoid the infestation and spread of nematodes. nematodes, as well as for the longevity, productivity and profitability of the coffee tree. The present study aimed to evaluate the hostability or resistance of cover crops that are used in the cover mix between coffee trees to Meloidogyne exigua and M. paraensis. The experiment was carried out in a greenhouse, in 8 L ceramic pots, with a completely randomized design and 8 replications. Evaluations and collection of the root system were carried out according to the physiological maturity of each crop and the nematode population in the roots was evaluated. All cover crops evaluated, sunflower, buckwheat, Crotalaria spectabilis and millet, presented Reproduction factor that varied from 0.216 to 0.004, did not multiply and are resistant to M. exigua. Furthermore, for forage turnip and Urochloa ruziziensis, they presented a FR of 0.000, did not multiply and are immune to M. exigua. U. ruziziensis had a RF of 0.000 and was immune to M. parananensis. Millet and C. spectabilis provided FR of 0.176 and 0.001, respectively, did not multiply and are resistant to M. parananensis. While forage turnip, sunflower and buckwheat had Fr of 3.959, 6.186 and 15.725, respectively, they multiply, are susceptible and hosts M. parananensis. The sunflower, buckwheat, Crotalaria spectabilis and millet cover crops did not multiply and are resistant to M. exigua. Forage turnip and Urochloa ruziziensis do not multiply and are immune to M. exigua. U. ruziziensis was immune to M. parananensis. Millet and C. spectabilis do not multiply and are resistant to M. parananensis. Forage turnip, sunflower and buckwheat have multiplied and are susceptible to M. parananensis.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Soares, Pedro Luiz Martins [UNESP]Piza, João Vitor Gonçalves2024-01-29T11:58:32Z2024-01-29T11:58:32Z2023-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfPiza, J. V. G. Hospedabilidade ou resistência de plantas de cobertura à Meloidogyne exigua e Meloidogyne paranaensis. 2023 35 p.https://hdl.handle.net/11449/253054porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-30T06:15:06Zoai:repositorio.unesp.br:11449/253054Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:00:51.248234Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O cafeeiro é hospedeiro de várias espécies de nematoides, sendo as espécies de Meloidogyne, responsáveis pelas grandes perdas, causam a morte de plantas, podendo inviabilizar o cafezal. Dentre as práticas de manejo integrado no controle de nematoides, a rotação de culturas ou o uso de culturas de cobertura, na entrelinha do cafezal, com plantas não hospedeiras ou resistentes, é uma das práticas fundamentais para diminuir e evitar, a infestação e disseminação de nematoides, bem como para a longevidade, produtividade e rentabilidade do cafeeiro. O presente estudo teve como objetivo avaliar a hospedabilidade ou resistência de plantas de cobertura que são usadas no mix de cobertura na entrelinha do cafeeiro à Meloidogyne exigua e M. paraensis. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em vasos de cerâmica de 8 L, com delineamento inteiramente casualizado e com 8 repetições. As avaliações e coleta do sistema radicular foram realizadas de acordo com maturidade fisiológica de cada cultura e também avaliada a população dos nematoides nas raízes. Todas as plantas de cobertura avaliadas, girassol, trigo mourisco, Crotalaria spectabilis e milheto, apresentaram o Fator de Reprodução que variou de 0,216 a 0,004, não multiplicaram e são resistentes a M. exigua. Ainda, para o nabo forrageiro e Urochloa ruziziensis, apresentaram o FR de 0,000, não multiplicaram e são imunes a M. exigua. A U. ruziziensis apresentou o FR de 0,000, e foi imune a M. parananensis. O milheto e a C. spectabilis, proporcionaram o FR de 0,176 e 0,001, respectivamente, não multiplicaram e são resistentes a M. parananensis. Enquanto que o nabo forrageiro, girassol e o trigo mourisco, apresentaram o Fr de 3,959, 6,186 e 15,725, respectivamente, multiplicam, são suscetíveis e hospedeiras de M. parananensis. As plantas de cobertura girassol, trigo mourisco, Crotalaria spectabilis e milheto, não multiplicaram e são resistentes a M. exigua. O nabo forrageiro e Urochloa ruziziensis, não multiplicaram e são imunes a M. exigua. A U. ruziziensis foi imune a M. parananensis. O milheto e a C. spectabilis, não multiplicaram e são resistentes a M. parananensis. O nabo forrageiro, girassol e o trigo mourisco, multiplicaram e são suscetíveis a M. parananensis. |
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