Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade Neto, José de Souza
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/152453
Resumo: Introdução: a lesão renal aguda (LRA) é prevalente em pacientes hospitalizados e responsável por alta morbimortalidade. No entanto, ainda não há um marcador precoce e acurado para seu diagnóstico. Pacientes idosos estão em risco de desenvolver LRA no pós-operatório de grandes cirurgias. Objetivos: avaliar o biomarcador cistatina C plasmática como preditor precoce de LRA no período pós-operatório de cirurgia para correção de fratura de fêmur em idosos. Método: cinquenta e nove pacientes idosos submetidos à cirurgia de correção de fratura de fêmur foram estudados prospectivamente por 48 horas do pós-operatório. Amostras de sangue foram coletadas para análise de cistatina C plasmática nos seguintes tempos: logo ao término da cirurgia, no período de 4 e 24 horas depois. Amostras da creatinina foram coletadas na admissão hospitalar, ao término da cirurgia, 4, 24 e 48 horas no pós-operatório. Para a determinação do diagnóstico e estadiamento de LRA foi utilizado o critério KDIGO (Kidney Disease Improve Global Outcomes Acute Kidney Injury Workgroup). Foi analisada a precocidade e acurácia, esta última por meio da área sob a curva receiver operating characteristic (AUC ROC), da molécula de cistatina C plasmática para diagnóstico de LRA (KDIGO ≥1). Resultados: vinte e um pacientes (35,5%) apresentaram LRA. A cistatina C plasmática foi um marcador precoce de LRA elevando-se 4 horas após o fim da cirurgia (p < 0,003). Obteve uma AUC ROC em 4 horas de 0,750 (IC 95% de 0,610 a 0,860) e de 0,778 (IC 95% de 0,640 a 0,870) em 24 horas do pós-operatório. Conclusão: a molécula de cistatina C plasmática é um marcador precoce e com boa acurácia (apresentou AUC ROC > 0,70) para LRA, além de possuir elevado valor preditivo negativo para o ponto de corte de 0,92mg/L após 4 horas do término da cirurgia.
id UNSP_94d839631b1281193be2e6c6dc5cf06f
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/152453
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmurPlasma Cystatin C in acute renal injury in the elderly after subarachnoid block for correction of femur fracturecistatina Cidososlesão renal agudabiomarcador renalcreatininafratura de fêmurcystatin Celderlyacute renal injuryrenal biomarkercreatininefemur fractureIntrodução: a lesão renal aguda (LRA) é prevalente em pacientes hospitalizados e responsável por alta morbimortalidade. No entanto, ainda não há um marcador precoce e acurado para seu diagnóstico. Pacientes idosos estão em risco de desenvolver LRA no pós-operatório de grandes cirurgias. Objetivos: avaliar o biomarcador cistatina C plasmática como preditor precoce de LRA no período pós-operatório de cirurgia para correção de fratura de fêmur em idosos. Método: cinquenta e nove pacientes idosos submetidos à cirurgia de correção de fratura de fêmur foram estudados prospectivamente por 48 horas do pós-operatório. Amostras de sangue foram coletadas para análise de cistatina C plasmática nos seguintes tempos: logo ao término da cirurgia, no período de 4 e 24 horas depois. Amostras da creatinina foram coletadas na admissão hospitalar, ao término da cirurgia, 4, 24 e 48 horas no pós-operatório. Para a determinação do diagnóstico e estadiamento de LRA foi utilizado o critério KDIGO (Kidney Disease Improve Global Outcomes Acute Kidney Injury Workgroup). Foi analisada a precocidade e acurácia, esta última por meio da área sob a curva receiver operating characteristic (AUC ROC), da molécula de cistatina C plasmática para diagnóstico de LRA (KDIGO ≥1). Resultados: vinte e um pacientes (35,5%) apresentaram LRA. A cistatina C plasmática foi um marcador precoce de LRA elevando-se 4 horas após o fim da cirurgia (p < 0,003). Obteve uma AUC ROC em 4 horas de 0,750 (IC 95% de 0,610 a 0,860) e de 0,778 (IC 95% de 0,640 a 0,870) em 24 horas do pós-operatório. Conclusão: a molécula de cistatina C plasmática é um marcador precoce e com boa acurácia (apresentou AUC ROC > 0,70) para LRA, além de possuir elevado valor preditivo negativo para o ponto de corte de 0,92mg/L após 4 horas do término da cirurgia.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Módolo, Norma Sueli Pinheiro [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Andrade Neto, José de Souza2018-01-10T12:53:05Z2018-01-10T12:53:05Z2017-10-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15245300089573533004064076P6porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-02T15:31:34Zoai:repositorio.unesp.br:11449/152453Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-02T15:31:34Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur
Plasma Cystatin C in acute renal injury in the elderly after subarachnoid block for correction of femur fracture
title Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur
spellingShingle Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur
Andrade Neto, José de Souza
cistatina C
idosos
lesão renal aguda
biomarcador renal
creatinina
fratura de fêmur
cystatin C
elderly
acute renal injury
renal biomarker
creatinine
femur fracture
title_short Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur
title_full Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur
title_fullStr Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur
title_full_unstemmed Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur
title_sort Cistatina C plasmática como biomarcador de lesão renal aguda em idosos após correção de fratura de fêmur
author Andrade Neto, José de Souza
author_facet Andrade Neto, José de Souza
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Módolo, Norma Sueli Pinheiro [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Andrade Neto, José de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv cistatina C
idosos
lesão renal aguda
biomarcador renal
creatinina
fratura de fêmur
cystatin C
elderly
acute renal injury
renal biomarker
creatinine
femur fracture
topic cistatina C
idosos
lesão renal aguda
biomarcador renal
creatinina
fratura de fêmur
cystatin C
elderly
acute renal injury
renal biomarker
creatinine
femur fracture
description Introdução: a lesão renal aguda (LRA) é prevalente em pacientes hospitalizados e responsável por alta morbimortalidade. No entanto, ainda não há um marcador precoce e acurado para seu diagnóstico. Pacientes idosos estão em risco de desenvolver LRA no pós-operatório de grandes cirurgias. Objetivos: avaliar o biomarcador cistatina C plasmática como preditor precoce de LRA no período pós-operatório de cirurgia para correção de fratura de fêmur em idosos. Método: cinquenta e nove pacientes idosos submetidos à cirurgia de correção de fratura de fêmur foram estudados prospectivamente por 48 horas do pós-operatório. Amostras de sangue foram coletadas para análise de cistatina C plasmática nos seguintes tempos: logo ao término da cirurgia, no período de 4 e 24 horas depois. Amostras da creatinina foram coletadas na admissão hospitalar, ao término da cirurgia, 4, 24 e 48 horas no pós-operatório. Para a determinação do diagnóstico e estadiamento de LRA foi utilizado o critério KDIGO (Kidney Disease Improve Global Outcomes Acute Kidney Injury Workgroup). Foi analisada a precocidade e acurácia, esta última por meio da área sob a curva receiver operating characteristic (AUC ROC), da molécula de cistatina C plasmática para diagnóstico de LRA (KDIGO ≥1). Resultados: vinte e um pacientes (35,5%) apresentaram LRA. A cistatina C plasmática foi um marcador precoce de LRA elevando-se 4 horas após o fim da cirurgia (p < 0,003). Obteve uma AUC ROC em 4 horas de 0,750 (IC 95% de 0,610 a 0,860) e de 0,778 (IC 95% de 0,640 a 0,870) em 24 horas do pós-operatório. Conclusão: a molécula de cistatina C plasmática é um marcador precoce e com boa acurácia (apresentou AUC ROC > 0,70) para LRA, além de possuir elevado valor preditivo negativo para o ponto de corte de 0,92mg/L após 4 horas do término da cirurgia.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-10-16
2018-01-10T12:53:05Z
2018-01-10T12:53:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/152453
000895735
33004064076P6
url http://hdl.handle.net/11449/152453
identifier_str_mv 000895735
33004064076P6
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv repositoriounesp@unesp.br
_version_ 1810021359283077120