Perdas endógenas e coeficientes de absorção aparente e real do magnésio em caprinos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35981999000600024 http://hdl.handle.net/11449/1473 |
Resumo: | Os objetivos deste trabalho foram determinar a absorção aparente, estimar as perdas endógenas fecais e a absorção real do Mg e determinar a ingestão ad libitum da água de beber e a concentração de Mg no soro sangüíneo de caprinos da raças Anglonubiana (AN) e Saanen (SN). Foram usados doze caprinos, seis de cada raça, com 19,8 kg PV médio. Dietas semipurificadas (baixo teor de Mg) à base de quirera de arroz, glúten de milho e celulose foram suplementadas com MgO, para se obterem os níveis de 0,05 (sem supplementação) 0,20 e 0,35% Mg (%MS). Os níveis de Mg influenciaram os coeficientes de absorção aparente de Mg e Ca, com valores médios de 57,8; 73,9; e 73,2% para Mg e 55,7; 39,6; e 49,5% para Ca, para dietas com níveis 0,05; 0,20; e 0,35% de Mg, respectivamente. Entretanto, para os coeficientes de absorção aparente de P, Na e K, não houve efeito de níveis de Mg na dieta. Os resultados de absorção real de Mg apresentaram interação de níveis de Mg e raças. A média para raça NA, no nível 0,05% Mg, foi de 61,0% e para os níveis 0,20 e 0,35% Mg, 77,2 e 73,2%, respectivamente. Entretanto, para a raça SN, as médias foram 73,3; 75,5; e 76,0%, para os mesmos níveis, sem diferenças. A digestibilidade de matéria seca, proteína bruta e extrato não-nitrogenado diminuiu com os níveis crescentes de Mg nas dietas. As excreções fecais (7,0; 20,8; e 34,4 mg/kg PV0,75.d) e urinárias (3,9; 30,8; e 44,6 mg/kg PV0,75.d) de Mg elevaram-se com o aumento dos níveis crescentes de Mg nas dietas. Houve, também, influência dos níveis de Mg dietético sobre as concentrações de Mg do soro sangüíneo (1,74; 2,23; e 2,80 mg/dL para níveis de 0,05; 0,20; e 0,35% de Mg, respectivamente). |
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Perdas endógenas e coeficientes de absorção aparente e real do magnésio em caprinosEndogenous losses and coefficients of apparent and true absorption of magnesium in goatsAbsorptionAnglonubianGoatsrequirementwater ingestionMagnesiumendogenous lossSaanenabsorçãoAnglonubianacaprinosexigênciaingestão de águaMagnésioperda endógenaSaanenOs objetivos deste trabalho foram determinar a absorção aparente, estimar as perdas endógenas fecais e a absorção real do Mg e determinar a ingestão ad libitum da água de beber e a concentração de Mg no soro sangüíneo de caprinos da raças Anglonubiana (AN) e Saanen (SN). Foram usados doze caprinos, seis de cada raça, com 19,8 kg PV médio. Dietas semipurificadas (baixo teor de Mg) à base de quirera de arroz, glúten de milho e celulose foram suplementadas com MgO, para se obterem os níveis de 0,05 (sem supplementação) 0,20 e 0,35% Mg (%MS). Os níveis de Mg influenciaram os coeficientes de absorção aparente de Mg e Ca, com valores médios de 57,8; 73,9; e 73,2% para Mg e 55,7; 39,6; e 49,5% para Ca, para dietas com níveis 0,05; 0,20; e 0,35% de Mg, respectivamente. Entretanto, para os coeficientes de absorção aparente de P, Na e K, não houve efeito de níveis de Mg na dieta. Os resultados de absorção real de Mg apresentaram interação de níveis de Mg e raças. A média para raça NA, no nível 0,05% Mg, foi de 61,0% e para os níveis 0,20 e 0,35% Mg, 77,2 e 73,2%, respectivamente. Entretanto, para a raça SN, as médias foram 73,3; 75,5; e 76,0%, para os mesmos níveis, sem diferenças. A digestibilidade de matéria seca, proteína bruta e extrato não-nitrogenado diminuiu com os níveis crescentes de Mg nas dietas. As excreções fecais (7,0; 20,8; e 34,4 mg/kg PV0,75.d) e urinárias (3,9; 30,8; e 44,6 mg/kg PV0,75.d) de Mg elevaram-se com o aumento dos níveis crescentes de Mg nas dietas. Houve, também, influência dos níveis de Mg dietético sobre as concentrações de Mg do soro sangüíneo (1,74; 2,23; e 2,80 mg/dL para níveis de 0,05; 0,20; e 0,35% de Mg, respectivamente).The objectives of this experiment were to determine the apparent absorption, to estimate the endogenous fecal losses and the true absorption of Mg and to determine the ad libitum drinking water ingestion and the Mg serum concentration for Anglonubian (AN) and Saanen (SN) goat breeds. Twelve kids, six of each breed, with average 19.8 kg LW, were used. Semipurified diets (low Mg content) based on cracked rice, corn gluten meal and cellulose were supplemented with MgO to obtain the levels of .05 (without supplementation), .20 and .35% of Mg (% DM). The levels of Mg affected the coefficient of apparent absorption of Mg and Ca, with average values of 57.8, 73.9, and 73.2% for Mg and 55.7, 39.6 and 49.5% for Ca for diets with .05, .20, and .35% Mg, respectively. However, there was no effect of the dietary Mg level on the coefficient of apparent absorption of P, Na and K. An interaction between Mg level and breeds was observed for the real absorption of Mg. The mean for AN breed, on the level .05% Mg was 61.0% and for the levels 0.20 and 0.35% Mg, 77.2 and 73.2%, respectively. However, for SN breed the means were 73.3, 75.5 and 76.0%, for the same levels, without differences. The digestibility of dry matter, crude protein, and nitrogen free extract decreased with the crescent dietary Mg level. The fecal (7.0, 20.8 and 34.4 mg/kg LW0.75.d) and urinary (3.9, 30.8 and 44.6 mg/kg LW0.75.d) Mg excretion increased with the crescent dietary Mg level. There was also influence of the dietary Mg level on the blood serum Mg concentration (1.74, 2.23 and 2.80 mg/dL for .05, .20, and .35% Mg, respectively).UNESP FCAVJUNESP FCAVJ Depto de Nutrição Animal e PastagensUNESP FCAVJ Depto de Ciências ExatasUNESP FCAVJUNESP FCAVJ Depto de Nutrição Animal e PastagensUNESP FCAVJ Depto de Ciências ExatasSociedade Brasileira de ZootecniaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Alcalde, Claudete Regina [UNESP]Ezequiel, Jane Maria Bertocco [UNESP]Lema, Adriana da Cruz França [UNESP]Malheiros, Euclides Braga [UNESP]2014-05-20T13:13:47Z2014-05-20T13:13:47Z1999-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1347-1357application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-35981999000600024Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 28, n. 6, p. 1347-1357, 1999.1516-3598http://hdl.handle.net/11449/147310.1590/S1516-35981999000600024S1516-35981999000600024WOS:0000869769000242-s2.0-0011247650S1516-35981999000600024.pdf4726596193949022SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Zootecnia0,337info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T18:41:05Zoai:repositorio.unesp.br:11449/1473Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:01:48.020637Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Os objetivos deste trabalho foram determinar a absorção aparente, estimar as perdas endógenas fecais e a absorção real do Mg e determinar a ingestão ad libitum da água de beber e a concentração de Mg no soro sangüíneo de caprinos da raças Anglonubiana (AN) e Saanen (SN). Foram usados doze caprinos, seis de cada raça, com 19,8 kg PV médio. Dietas semipurificadas (baixo teor de Mg) à base de quirera de arroz, glúten de milho e celulose foram suplementadas com MgO, para se obterem os níveis de 0,05 (sem supplementação) 0,20 e 0,35% Mg (%MS). Os níveis de Mg influenciaram os coeficientes de absorção aparente de Mg e Ca, com valores médios de 57,8; 73,9; e 73,2% para Mg e 55,7; 39,6; e 49,5% para Ca, para dietas com níveis 0,05; 0,20; e 0,35% de Mg, respectivamente. Entretanto, para os coeficientes de absorção aparente de P, Na e K, não houve efeito de níveis de Mg na dieta. Os resultados de absorção real de Mg apresentaram interação de níveis de Mg e raças. A média para raça NA, no nível 0,05% Mg, foi de 61,0% e para os níveis 0,20 e 0,35% Mg, 77,2 e 73,2%, respectivamente. Entretanto, para a raça SN, as médias foram 73,3; 75,5; e 76,0%, para os mesmos níveis, sem diferenças. A digestibilidade de matéria seca, proteína bruta e extrato não-nitrogenado diminuiu com os níveis crescentes de Mg nas dietas. As excreções fecais (7,0; 20,8; e 34,4 mg/kg PV0,75.d) e urinárias (3,9; 30,8; e 44,6 mg/kg PV0,75.d) de Mg elevaram-se com o aumento dos níveis crescentes de Mg nas dietas. Houve, também, influência dos níveis de Mg dietético sobre as concentrações de Mg do soro sangüíneo (1,74; 2,23; e 2,80 mg/dL para níveis de 0,05; 0,20; e 0,35% de Mg, respectivamente). |
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