Aspectos estruturais e ecológicos de uma comunidade arbórea do Parque estadual da Serra do Mar (Ubatuba, SP)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kamimura, Vitor de Andrade [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/119504
Resumo: O presente estudo investigou aspectos estruturais (florística e fitossociologia) e ecológicos (síndromes de dispersão e classes sucessionais) de um hectare de Floresta Ombrófila Densa Submontana, localizada no Núcleo Picinguaba, município de Ubatuba, São Paulo, com objetivo de analisar a similaridade da área com outros levantamentos sob mesma fisionomia e avaliar o estágio sucessional da mata para o trecho considerado. A área estudada (Parcela C) compõe uma das parcelas amostrais do Projeto Temático “Composição florística, estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar” do Programa BIOTA-FAPESP. O levantamento compreendeu todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 4,8 totalizando 1.246 indivíduos. Foram encontradas 131 espécies distribuídas em 38 famílias. O índice de diversidade de Shannon foi de H’= 3, 981 nat.ind.-1 e o índice de equitabilidade de Pielou foi de J’ = 0,815. A família Myrtaceae se destacou com a maior riqueza de espécies (36), seguida de Fabaceae (12) e Rubiaceae (11) que registrou, ainda, a maior quantidade de indivíduos, com 225 plantas. O maior valor de importância foi anotado para Euterpe edulis (6,95%) abrangendo 9,95% do total de indivíduos registrados. As espécies, subseqüentes, mais abundantes foram Mollinedia schottiana (7,54%), Coussarea meridionalis (5,86%), Bathysa mendoncaei (5,54%) e Guapira opposita (2,80%). A área apresentou elevada dominância de espécies zoocóricas (86% das espécies classificadas) e não pioneiras (74%), indicando um estágio avançado de sucessão da área analisada. Os padrões estruturais e ecológicos encontrados para a comunidade investigada apóiam os conceitos de alta diversidade florística e sugerem intrínsecas relações entre planta e animais em Florestas Atlânticas
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