Avaliação do manchamento, rugosidade e microdureza de resinas restauradoras provisórias

• Autor(a) principal: Ferreira, Marisa Lúcio Alves [UNESP]
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/237192
• topic: Restauração dentária temporária; Resinas acrílicas; Dureza; Aspereza de superfície; Acrylic resins

O objetivo deste presente estudo foi avaliar a variação da rugosidade (Ra), microdureza e alteração cromática (ΔE00) das restaurações provisórias (RPs), quando submetidos a diferentes substâncias. Para tanto, 200 corpos de prova foram desenvolvimentos, sendo eles de resina acrílica auto e termopolimerizável, resina bisacrílica, resina fresada em pmma e resina impressa, todos eles com a ajuda de uma matriz. As análises iniciais foram realizadas e as amostras separadas por rugosidade similar e mantidos sob água destilada por 30 dias. Os espécimes então foram divididos nos grupos (n=50), sendo 10 amostras de cada tipo de resina: submersos em coca; submersos em café solúvel; submersos em saliva artificial, por um tempo de 7 dias. O líquido foi agitado e trocado todos os dias. Após esse período determinado, as amostras foram armazenadas individualmente e analisadas novamente. Para alteração cromática foi utilizado o espectrofotômetro (UV2450, Shimadzu corporation, Tokyo, Japão) e os valores de L, a, b foram interpretados junto a fórmula CIEDE 2000, e critérios de perceptibilidade (PT) e aceitabilidade (AT) 50/50% (PT ΔE00=,8; e AT ΔE00=1,8 unidades). A rugosidade e a microdureza foram analisadas em triplicata, em diferentes sentidos e as suas médias iniciais e finais foram comparadas. O rugosimetro (SJ400, shimatzu corporation, Tokyo, Japão) foi calibrado com um “cut off” de 0,8 mm e velocidade de 0,8mm/s. A microdureza foi avaliada com o auxílio de um microdurometro (HMV 2000, shimadzu corporation, Tokyo, Japão) e penetrador com diamante knoop, com carga de 300gr por 15s. Vinho foi a substância que mais provocou alterações na rugosidade. As resinas impressas sofreram maior alteração quando comparadas as resinas fresadas. A solução de coca e café provocou uma diferença estatisticamente significante na Microdureza. A saliva também provocou alteração na Microdureza. A hipótese nula foi descartada e a resina bisacrílica foi a que mais teve alteração quanto a Microdureza. Por fim, a análise da alteração cromática mostrou que as bebidas para imersão foram responsáveis por alterações de cor em todos os grupos. No entanto, a resina bisacrílica imersa em coca e saliva e a resina autopolimerizável imersa em café e saliva, produziram alterações de cor clinicamente perceptíveis. Os resultados levam a crer que as resinas fresadas e termopolimerizáveis são mais indicadas para restaurações que exijam maior tempo de permanência em boca, no entanto cada material é indicado para uma função, nenhum deles pode ser descartado.