Uso do plasma rico em plaquetas sob forma de colírio ou tampão no reparo de úlceras de córnea profundas induzidas em coelhos: avaliação clínica e histomorfométrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Donatti, Camila [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/89143
Resumo: A córnea é a estrutura anterior transparente do olho e apresenta-se muito susceptível a traumas e agressões. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar, clínica e histomorfometricamente, o processo de reparação corneana de úlceras induzidas em coelhos, frente à utilização do plasma rico em plaquetas (PRP) sob a forma de colírio ou tampão. Foram utilizadas 60 fêmeas da espécie leporina, constituindo-se 4 grupos experimentais de 15 animais cada, designados grupo plaquetas (GP), grupo tampão (GT), grupo controle (GC) e grupo controle amniótica (GA). Em todos os animais foi realizada a úlcera experimental, sendo este o único procedimento no GC. No GP, os coelhos foram medicados com colírio autólogo de plasma rico em plaquetas. No GC, foi instilado colírio lubrificante. No GT, foi aplicado tampão sólido rico em plaquetas, revestido por membrana amniótica, para a retenção do mesmo. No GA, foi aplicada apenas a membrana amniótica. Os grupos experimentais foram subdivididos em três subgrupos (M4, M7, M30), de acordo com os períodos finais de avaliação. Os animais foram avaliados por meio de exame clínico e histomorfométrico. Não houve diferenças entre os tratamentos utilizados quanto aos sinais relacionados à sensibilidade ocular, quemose e secreção ocular. Os grupos tratados com PRP, na forma de tampão ou colírio, apresentaram menor opacidade do que os animais tratados apenas com membrana amniótica no momento final de avaliação. Quanto à presença da úlcera corneana, os grupos tratados com PRP (GP e GT) apresentaram menor intensidade de ulceração corneana com relação aos demais grupos (GC e GA). Na avaliação histológica verificou-se maior epitelização corneana na fase inicial da lesão no tratamento à base de colírio de PRP. O uso da membrana amniótica promoveu espessamento do epitélio e estroma corneano, com sinergismo da mesma quando associada ao PRP
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