Membrana amniótica canina utilizada como bandagem em úlcera superficial de córnea de coelhos - aspectos clínicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pontes, K. C. S.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Borges, A. P. B., Duarte, T. S., Morato, G. L., Zavan, V., Eleotério, R. B., Carlo, E. C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352008000500005
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25551
Resumo: Realizou-se a ceratectomia superficial em 28 coelhos, distribuídos em dois grupos. No grupo tratado, composto por 14 animais, utilizou-se a membrana amniótica canina como bandagem, suturada com sua face epitelial voltada contra a superfície corneana. O grupo controle não recebeu tratamento. A avaliação clínica foi realizada 24 horas após a cirurgia, a cada dois dias durante uma semana e a cada quatro dias até 180 dias. Avaliaram-se os efeitos da membrana amniótica como bandagem, comparando-se o tempo de epitelização da córnea entre os grupos e verificando o período necessário para que a córnea apresentasse transparência completa. A opacidade corneana esteve presente em todos os animais durante o período observado. O tratamento instituído resultou clinicamente em neovascularização corneana, opacidade de córnea mais intensa no período inicial de reparação, retardou o processo de epitelização e causou mais dor e desconforto que nos animais do grupo-controle.
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O tratamento instituído resultou clinicamente em neovascularização corneana, opacidade de córnea mais intensa no período inicial de reparação, retardou o processo de epitelização e causou mais dor e desconforto que nos animais do grupo-controle.Twenty-eight rabbits were submitted to superficial keratectomy. The treated group consisted of 14 animals received canine amniotic membrane as a bandage, sutured in a way that its epithelial surface was in contact with the corneal surface. The control group did not receive any treatment. The animals were submitted to clinical evaluations 24 hours after surgery, at each two-day interval during one week and at each four-day interval during 180 days. The amniotic membranes were evaluated as a bandage comparing the time needed for corneal epithelization in the treated and non-treated groups and determining the period necessary for the cornea to become completely transparent. The corneal opacity was present during the entire time of observation. The treated animals presented more opaque cornea in the early period of regeneration, with neovascularization and more pain and discomfort than the animals from control group, showing a delayed epithelization.porArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecniav. 60, n. 05, p. 1069-1074, out. 2008CoelhoCórneaMembrana amnióticaCeratite ulcerativaRabbitCorneaAmniotic membraneUlcerative keratitisMembrana amniótica canina utilizada como bandagem em úlcera superficial de córnea de coelhos - aspectos clínicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf161920https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25551/1/artigo.pdf187c48d010ee40a9057408c39945806fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25551/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/255512019-05-28 08:47:13.106oai:locus.ufv.br:123456789/25551Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-28T11:47:13LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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