Da terra do que? Territorialidades e processos do desenvolvimento geográfico desigual no sudoeste paulista: apropriações, conflitos, trabalho e produção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/236135 |
Resumo: | Ao explicar as dinâmicas de um recorte da superfície terrestre podemos seguir por diferentes concepções teóricas e abordagens metodológicas. Para atender nossos anseios, optamos por explicar essas dinâmicas ocorridas nesta fração espacial através de seus arranjos territoriais e os processos resultantes das contradições do capital. As territorialidades são a expressão na superfície terrestre da luta de classes, e por isso, é importante compreender os processos de mobilidade do capital e as escalas de relações envolvidas. Dessa forma, seguimos pela interpretação de que este recorte em estudo, localizado no Sudoeste Paulista, mais especificamente entre os Rios Paranapanema, Pardo e Turvo, como resultante da dialética do capital que promove relações de dependência. Portanto, a organização espacial e as disputas territoriais presentes são as marcas deixadas na superfície e que promove a face geográfica provocada intencionalmente pelo capital. Diferenciando assim as localidades ao forjar relações de dependência, sujeição e espoliação de tudo presente naquele recorte espacial, podendo ser seus recursos, a força de trabalho e a apropriação da terra. Logo, analisaremos os principais episódios de ocupação e formação geográfica através da luz do Desenvolvimento Geográfico Desigual para compreender as relações e escalas que o capital promoveu (e promove) na formação da Divisão Territorial do Trabalho, e com isso, analisar as territorializações camponesas enquanto contradição e intencionalidade do capital ao se valer de sua força de trabalho, produção e propriedade da terra. |
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Da terra do que? Territorialidades e processos do desenvolvimento geográfico desigual no sudoeste paulista: apropriações, conflitos, trabalho e produçãoFrom the land of what? Territorialities and processes of uneven geographic development in the southwest of São Paulo: appropriations, conflicts, work and production¿De la tierra de qué? Territorialidades y procesos de desarrollo geográfico desigual en el suroeste de São Paulo: apropiaciones, conflictos, trabajo y producciónCapitalDesenvolvimento geográfico desigualDivisão territorial do trabalhoTerritorialidadesCampesinatoCapitalUnequal geographical developmentTerritorial division of laborTerritorialitiesPeasant territorialitiesCapitalDesarrollo geográfico desigualDivisión territorial del trabajoTerritorialidadesCampesinadoAo explicar as dinâmicas de um recorte da superfície terrestre podemos seguir por diferentes concepções teóricas e abordagens metodológicas. Para atender nossos anseios, optamos por explicar essas dinâmicas ocorridas nesta fração espacial através de seus arranjos territoriais e os processos resultantes das contradições do capital. As territorialidades são a expressão na superfície terrestre da luta de classes, e por isso, é importante compreender os processos de mobilidade do capital e as escalas de relações envolvidas. Dessa forma, seguimos pela interpretação de que este recorte em estudo, localizado no Sudoeste Paulista, mais especificamente entre os Rios Paranapanema, Pardo e Turvo, como resultante da dialética do capital que promove relações de dependência. Portanto, a organização espacial e as disputas territoriais presentes são as marcas deixadas na superfície e que promove a face geográfica provocada intencionalmente pelo capital. Diferenciando assim as localidades ao forjar relações de dependência, sujeição e espoliação de tudo presente naquele recorte espacial, podendo ser seus recursos, a força de trabalho e a apropriação da terra. Logo, analisaremos os principais episódios de ocupação e formação geográfica através da luz do Desenvolvimento Geográfico Desigual para compreender as relações e escalas que o capital promoveu (e promove) na formação da Divisão Territorial do Trabalho, e com isso, analisar as territorializações camponesas enquanto contradição e intencionalidade do capital ao se valer de sua força de trabalho, produção e propriedade da terra.When explaining the dynamics of a clipping of the earth's surface we can follow different theoretical conceptions and methodological approaches. To meet our yearnings, we chose to explain these dynamics occurring in this spatial fraction through its territorial arrangements and the processes resulting from the contradictions of capital. Territorialities are the expression on the land surface of the class struggle, and therefore, it is important to understand the processes of mobility of capital and the scales of relations involved. In this way, we follow the interpretation that this clipping under study, located in the Southwest of São Paulo, more specifically between the Rivers Paranapanema, Pardo and Turvo, as a result of the dialectics of capital that promotes relations of dependence. Therefore, the spatial organization and the territorial disputes present are the marks left on the surface and that promotes the geographical face intentionally provoked by capital. Thus, differentiating the localities by forging relations of dependence, subjection, and spoliation of everything present in that spatial cut, which can be its resources, the labor force, and land appropriation. Therefore, we will analyze the main episodes of occupation and geographic formation through the light of Unequal Geographic Development to understand the relations and scales that the capital has promoted (and promotes) in the formation of the Territorial Division of Labor, and with that, analyze the peasant territorializations as a contradiction and intentionality of the capital to avail itself of its labor force, production and land ownership.A la hora de explicar la dinámica de un corte de la superficie terrestre, podemos seguir diferentes conceptos teóricos y enfoques metodológicos. Para cumplir con nuestros deseos, optamos por explicar estas dinámicas que se dieron en esta fracción espacial a través de sus arreglos territoriales y los procesos resultantes de las contradicciones del capital. Las territorialidades son la expresión en la superficie terrestre de la lucha de clases y, por tanto, es importante comprender los procesos de movilidad del capital y las escalas de relaciones involucradas. De esta manera, seguimos la interpretación que este recorte en estudio, ubicado en el suroeste de São Paulo, más específicamente entre los ríos Paranapanema, Pardo y Turvo, como resultado de la dialéctica del capital que promueve relaciones de dependencia. Por lo tanto, la organización espacial y las disputas territoriales presentes son las marcas que dejan en la superficie y que promueven el tema geográfico intencionalmente provocado por el capital. Así, diferenciando las localidades forjando relaciones de dependencia, sujeción y despojo de todo lo presente en ese espacio, que pueden ser sus recursos, la mano de obra y la apropiación de la tierra. Por ello, analizaremos los principales episodios de ocupación y formación geográfica a la luz del Desarrollo Geográfico Desigual para comprender las relaciones y escalas que el capital impulsó (y promueve) en la formación de la División Territorial del Trabajo, y con ello, analizar la realidad campesina. territorializaciones como contradicción e intencionalidad del capital en el uso de su fuerza de trabajo, producción y propiedad de la tierra.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Feliciano, Carlos Alberto [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Venturelli, Ricardo Manffrenatti2022-08-15T11:59:48Z2022-08-15T11:59:48Z2022-07-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/23613533004129042P3porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-20T15:26:07Zoai:repositorio.unesp.br:11449/236135Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:13:01.189925Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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