Caracterização do perfil comunicativo de crianças com distúrbios do espectro autístico com diferentes interlocutores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Armonia, Aline Citino
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Misquiatti, Andréa Regina Nunes [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462011005000043
http://hdl.handle.net/11449/30597
Resumo: OBJETIVO: caracterizar e comparar o perfil comunicativo de crianças com distúrbios do espectro autístico com dois diferentes interlocutores. MÉTODO: participaram da pesquisa nove sujeitos, sendo quatro crianças do gênero masculino, com faixa etária variando entre cinco anos e oito meses e onze anos, com distúrbios do espectro autístico e cinco terapeutas de linguagem. Foram realizadas análises do perfil comunicativo dessas crianças com os dois diferentes interlocutores (terapeuta de linguagem da própria criança e terapeuta desconhecida). Para análise dos dados foi empregado o Protocolo de Pragmática e tratamento estatístico dos resultados (p < 0,05; Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon). RESULTADOS: foram levantados o número de atos comunicativos, o meio pelo qual esses atos foram expressos (vocal, verbal e gestual) e as funções comunicativas. em média, o número de atos comunicativos expressos pelos sujeitos tanto com os terapeutas das próprias crianças (5,10 atos/min) como com a terapeuta desconhecida (4,93 atos/min) não foi estatisticamente significante. Observou-se na situação de interação com o próprio terapeuta que a média do percentual da ocorrência do meio comunicativo verbal (31,50%) e a média de funções mais interativas (33,25%) são maiores do que com terapeuta desconhecida. CONCLUSÃO: os diferentes interlocutores, estudados nesta pesquisa, não tiveram uma influência no perfil comunicativo destas crianças. Deste modo, sugerem-se novos estudos, com inclusão de outros interlocutores, a fim de estabelecer quais variáveis interacionais interferem estatisticamente no perfil comunicativo de crianças do espectro autístico, com o intuito de contribuir para a elaboração de melhores propostas terapêuticas para esta população.
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spelling Caracterização do perfil comunicativo de crianças com distúrbios do espectro autístico com diferentes interlocutoresCharacterizing the communicative profile of children with autistic spectrum disturbances with different interlocutorsTranstorno AutísticoRelações InterpessoaisLinguagem InfantilEstudos de IntervençãoAutistic DisorderInterpersonal RelationsChild LanguageIntervention StudiesOBJETIVO: caracterizar e comparar o perfil comunicativo de crianças com distúrbios do espectro autístico com dois diferentes interlocutores. MÉTODO: participaram da pesquisa nove sujeitos, sendo quatro crianças do gênero masculino, com faixa etária variando entre cinco anos e oito meses e onze anos, com distúrbios do espectro autístico e cinco terapeutas de linguagem. Foram realizadas análises do perfil comunicativo dessas crianças com os dois diferentes interlocutores (terapeuta de linguagem da própria criança e terapeuta desconhecida). Para análise dos dados foi empregado o Protocolo de Pragmática e tratamento estatístico dos resultados (p < 0,05; Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon). RESULTADOS: foram levantados o número de atos comunicativos, o meio pelo qual esses atos foram expressos (vocal, verbal e gestual) e as funções comunicativas. em média, o número de atos comunicativos expressos pelos sujeitos tanto com os terapeutas das próprias crianças (5,10 atos/min) como com a terapeuta desconhecida (4,93 atos/min) não foi estatisticamente significante. Observou-se na situação de interação com o próprio terapeuta que a média do percentual da ocorrência do meio comunicativo verbal (31,50%) e a média de funções mais interativas (33,25%) são maiores do que com terapeuta desconhecida. CONCLUSÃO: os diferentes interlocutores, estudados nesta pesquisa, não tiveram uma influência no perfil comunicativo destas crianças. Deste modo, sugerem-se novos estudos, com inclusão de outros interlocutores, a fim de estabelecer quais variáveis interacionais interferem estatisticamente no perfil comunicativo de crianças do espectro autístico, com o intuito de contribuir para a elaboração de melhores propostas terapêuticas para esta população.PURPOSE: characterize and compare the communicative profile of children with disturbances of autistic specter with two different speakers. METHOD: nine subjects took part in the research, among them four children of the masculine gender, between five years old and eight months and eleven years old, with disturbances of the autistic specter and five speech and language therapists. We carried out an analysis of the communicative profile respective to these children with two different speakers (proper child's speech and language and unknown therapist). For the analysis of the information we used the Protocol of Pragmatica and statistical treatment of the results (p < 0.05; Tests of Wilcoxon's Signalized Posts). RESULTS: we raised the number of the communicative acts, the mean through those acts was expressed (vocal, verbal and signal) and also the communicative functions. As a rule, the number of the communicative acts expressed by subjects as with proper child's therapists (5,10 acts/min) as with unknown therapist (4,93 acts/min) was not statistically significant. It was observed in the situation of interaction with proper therapist that the mean value for the percentage of occurrence of verbal communicative mean (31.50%) and the average of more interactive functions (33.25%) are larger than unknown therapist. CONCLUSION: the different speakers, studied in this research, do not have influence on the communicative profile of these children. From that, we suggest new studies, with inclusion of other speakers, in order to settle which interactive variables interfere statistically in the children's communicative profile of the autistic specter intention to contribute to the elaboration of better therapeutic offers for these people.Associação de Pais e Amigos dos ExcepcionaisUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Departamento de FonoaudiologiaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Departamento de FonoaudiologiaCEFAC Saúde e EducaçãoAssociação de Pais e Amigos dos ExcepcionaisUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Armonia, Aline CitinoMisquiatti, Andréa Regina Nunes [UNESP]2014-05-20T15:17:45Z2014-05-20T15:17:45Z2011-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article831-837application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462011005000043Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 13, n. 5, p. 831-837, 2011.1516-1846http://hdl.handle.net/11449/3059710.1590/S1516-18462011005000043S1516-18462011000500007S1516-18462011000500007.pdf6014044753699246SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista CEFACinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-09T17:40:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30597Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-09T17:40:18Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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