As meninas e os meninos fruindo e fluindo por pensamentos, sonhos e sentimentos

• Autor(a) principal: Aizza, Divino Evangelista [UNESP]
• Data de Publicação: 2003
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/98547
• topic: Construtivismo (Psicologia); Educação; Relações humanas; Psicologia educacional

A pesquisa foi feita com crianças de uma escola de primeira à quarta série, localizada ao lado de favela em Ribeirão Preto. Com o intuito de perceber nas crianças as categorias de paz, alegria, gostosuras, valores, prazeres em suas relações humanas. Em entrevista, ouvimos pareceres das crianças sobre cada categoria. Dando uma idéia bem clara das categorias, como situações práticas bem vivenciadas por elas na escola, principalmente no pátio, na biblioteca, na sala de aula, na cantina, na qualidade da merenda, no modo de serem tratadas pelos professores. Essas categorias as envolvem e dão o sentido de vida para todas as suas atividades. Através de Jean Piaget, Paulo Freire, Edgard Morin, Rubem Alves e outros fizemos a abordagem teórica encima do falar das crianças, colhido na entrevista, que proporciona um saudável e flexível entabulamento do diálogo, entre esses teóricos e o falar das crianças, que alavanca a discussão para uma escola de visão humana, reflexiva e crítica, que tem na criança um sujeito preferencial, constituindo assim uma nova maneira de enfocar um currículo escolar, um planejamento de aula, um jeito de se postar no contexto escolar como um todo. Desenvolvemos a dissertação a partir da fala autônoma, firme e livre de crianças que almejam uma escola que tenha suas feições, suas molecagens e peraltices, suas maneiras imprevistas, não programadas. Junto a isso uma conexão teórica que dá crédito a esse proceder das meninas e meninos. Com diretrizes que fundamentam essa escola autônoma, casa comum, espaço de liberdade criativa, processo dinâmico-dialógico. A questão da paz é o cerne de toda a dissertação. Essa paz que é o modo de ser das meninas e meninos que são os sujeitos preferenciais do currículo escolar. Uma paz que não se constitui numa oferta preparada, pronta e acabada, mas que é a própria criança...