Percepção dos efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde e a vida social em funcionários da enfermagem em um hospital universitário do Estado de São Paulo
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2000000200025 http://hdl.handle.net/11449/13358 |
Resumo: | O trabalho em turnos existe desde o início da vida social dos homens, sendo utilizado em diferentes setores, como na indústria de produção de bens de consumo e de serviços. A área da saúde exige o sistema em turnos para manutenção de atividades durante 24 horas. Teve-se como objetivo identificar os sistemas de turnos em funcionários de enfermagem em um hospital universitário, avaliar a percepção sobre os prováveis efeitos do trabalho em turnos em sua saúde e vida social e o grau de participação desses funcionários na forma de organização de sua jornada. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, cujos resultados foram obtidos mediante questionário aplicado a 348 funcionários da enfermagem do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, São Paulo. Dentre os resultados, observou-se que, em sua maioria, eles tinham menos de 40 anos, eram casados, do sexo feminino, com um filho pelo menos, cumprindo uma escala de turnos alternados, com freqüência de revezamento superior a quinze dias e referindo queixas de caráter neuro-psíquico, gastrintestinal e cardiovascular. Houve ainda queixas sobre relacionamento e tempo de convivência. Na maioria das vezes, era pouca a participação do funcionário na forma de organização de sua escala de trabalho. |
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Percepção dos efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde e a vida social em funcionários da enfermagem em um hospital universitário do Estado de São PauloNursing staff perceptions of the effects of shift work on health and social life at the São Paulo State University hospitalTrabalho em TurnosEquipe de EnfermagemSaúde OcupacionalShift WorkNursing TeamOccupational HealthO trabalho em turnos existe desde o início da vida social dos homens, sendo utilizado em diferentes setores, como na indústria de produção de bens de consumo e de serviços. A área da saúde exige o sistema em turnos para manutenção de atividades durante 24 horas. Teve-se como objetivo identificar os sistemas de turnos em funcionários de enfermagem em um hospital universitário, avaliar a percepção sobre os prováveis efeitos do trabalho em turnos em sua saúde e vida social e o grau de participação desses funcionários na forma de organização de sua jornada. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, cujos resultados foram obtidos mediante questionário aplicado a 348 funcionários da enfermagem do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, São Paulo. Dentre os resultados, observou-se que, em sua maioria, eles tinham menos de 40 anos, eram casados, do sexo feminino, com um filho pelo menos, cumprindo uma escala de turnos alternados, com freqüência de revezamento superior a quinze dias e referindo queixas de caráter neuro-psíquico, gastrintestinal e cardiovascular. Houve ainda queixas sobre relacionamento e tempo de convivência. Na maioria das vezes, era pouca a participação do funcionário na forma de organização de sua escala de trabalho.There is a relationship between shift work and the beginning of organized life. Health services require shift work to keep activities running twenty-four hours a day. This study thus aimed to identify nursing staff shift work systems in a university hospital, evaluate health workers' perceptions of the possible effects of shift work on their health and social life, and assess workers' participation in preparing nursing schedules. In terms of materials and methods, this was an exploratory and descriptive study with a sample of 348 nursing staff members, using an appropriate questionnaire. Most were married women under 40 with at least one child, working on rotating shifts with more than fifteen-days frequency of rotation, and with neurological, psychological, gastrointestinal, and cardiovascular health complaints. They also reported relational problems on the job. Most of the nursing staff played a minor role in preparing nursing schedules.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde PúblicaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde PúblicaEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo CruzUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Costa, Ester de S. [UNESP]Morita, Ione [UNESP]Martinez, Miguel A. R. [UNESP]2014-05-20T13:38:32Z2014-05-20T13:38:32Z2000-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article553-555application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2000000200025Cadernos de Saúde Pública. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, v. 16, n. 2, p. 553-555, 2000.0102-311Xhttp://hdl.handle.net/11449/1335810.1590/S0102-311X2000000200025S0102-311X2000000200025S0102-311X2000000200025.pdf4595521459297205SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCadernos de Saúde Pública0.971info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-03T14:12:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/13358Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T14:12:02Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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