Sobrevida de abelhas melíferas intoxicadas com piraclostrobina e alimentadas com xarope enriquecido com própolis verde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/216243 |
Resumo: | Um dos fatores responsáveis pela queda na população das abelhas é o uso dos agrotóxicos, como os fungicidas. A piraclostrobina é um dos fungicidas que pode provocar danos à saúde das abelhas. A própolis verde, um produto gerado a partir das resinas de Baccharis dracunculifolia, possui características que podem auxiliar na desintoxicação das abelhas contaminadas com agrotóxicos, e consequentemente diminuir o impacto causado pela exposição a esses agentes estressores. Portanto, este estudo objetivou avaliar o efeito na sobrevida de abelhas melíferas alimentadas com própolis verde e intoxicadas com o fungicida piraclostrobina. Foram utilizadas três colônias de abelhas Apis mellifera, que foram utilizadas para coletar abelhas recém-nascidas. Em gaiolas, foram fornecidas às abelhas dietas com diferentes doses de piraclostrobina para determinação da DL50 por ingestão em 48 horas e avaliação do consumo das mesmas. Após a determinação da DL50, foi realizada a avaliação da sobrevida das abelhas, com três concentrações diferentes de própolis verde (10, 20 e 50 μl/10 abelhas). Os parâmetros foram coletados, a DL50 de piraclostrobina calculada e os resultados obtidos submetidos a análise de variância e ao teste t, Tukey e Log-Rank. Foi obtido uma DL50 de piraclostrobina de 60,8g/abelha. Não foram obtidas diferenças significativas para o consumo das dietas com diferentes concentrações de própolis verde e piraclostrobina. Na avaliação de sobrevida, as abelhas que receberam alimento contendo o fungicida piraclostrobina sobreviveram por três dias. Quando o alimento foi acrescido de própolis, a sobrevida média aumentou em um dia. A própolis verde pode ser um suplemento utilizado pelos apicultores para minimizar os danos causados à saúde das abelhas, pois sua ingestão contribui para aumento da sobrevida destes insetos, quando intoxicados com o fungicida piraclostrobina. Sugere-se a realização de estudos específicos para elucidação dos mecanismos de desintoxicação das abelhas, a partir do fornecimento de dietas enriquecidas com própolis verde. |
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Sobrevida de abelhas melíferas intoxicadas com piraclostrobina e alimentadas com xarope enriquecido com própolis verdeSurvival of honeybees poisoned with pyraclostrobin and fed with syrup enriched with green propolisAgrotóxicoApiculturaBaccharis dracunculifoliaSobrevidaPesticideBeekeepingSurvivalUm dos fatores responsáveis pela queda na população das abelhas é o uso dos agrotóxicos, como os fungicidas. A piraclostrobina é um dos fungicidas que pode provocar danos à saúde das abelhas. A própolis verde, um produto gerado a partir das resinas de Baccharis dracunculifolia, possui características que podem auxiliar na desintoxicação das abelhas contaminadas com agrotóxicos, e consequentemente diminuir o impacto causado pela exposição a esses agentes estressores. Portanto, este estudo objetivou avaliar o efeito na sobrevida de abelhas melíferas alimentadas com própolis verde e intoxicadas com o fungicida piraclostrobina. Foram utilizadas três colônias de abelhas Apis mellifera, que foram utilizadas para coletar abelhas recém-nascidas. Em gaiolas, foram fornecidas às abelhas dietas com diferentes doses de piraclostrobina para determinação da DL50 por ingestão em 48 horas e avaliação do consumo das mesmas. Após a determinação da DL50, foi realizada a avaliação da sobrevida das abelhas, com três concentrações diferentes de própolis verde (10, 20 e 50 μl/10 abelhas). Os parâmetros foram coletados, a DL50 de piraclostrobina calculada e os resultados obtidos submetidos a análise de variância e ao teste t, Tukey e Log-Rank. Foi obtido uma DL50 de piraclostrobina de 60,8g/abelha. Não foram obtidas diferenças significativas para o consumo das dietas com diferentes concentrações de própolis verde e piraclostrobina. Na avaliação de sobrevida, as abelhas que receberam alimento contendo o fungicida piraclostrobina sobreviveram por três dias. Quando o alimento foi acrescido de própolis, a sobrevida média aumentou em um dia. A própolis verde pode ser um suplemento utilizado pelos apicultores para minimizar os danos causados à saúde das abelhas, pois sua ingestão contribui para aumento da sobrevida destes insetos, quando intoxicados com o fungicida piraclostrobina. Sugere-se a realização de estudos específicos para elucidação dos mecanismos de desintoxicação das abelhas, a partir do fornecimento de dietas enriquecidas com própolis verde.One of the factors responsible for the drop in the population of bees is the use of pesticides, such as fungicides. Pyraclostrobin is one of the fungicides that can damage the health of bees. Green propolis, a product generated from Baccharis dracunculifolia resins, has characteristics that can help detoxify bees contaminated with pesticides, and consequently reduce the impact caused by exposure to these stressors. Therefore, this study aimed to evaluate the effect on the survival of honey bees fed with green propolis and intoxicated with the fungicide pyraclostrobin. Three colonies of Apis mellifera bee were used, which were used to collect newborn bees. In cages, the bees were fed diets with different doses of pyraclostrobin to determine the LD50 per ingestion in 48 hours and to evaluate the consumption of the diets. After determining the LD50, the survival of bees was evaluated with three different concentrations of green propolis (10, 20, and 50 μl/10 bees). The parameters were collected, the LD50 of pyraclostrobin was calculated and the results were submitted to analysis of variance and the t, Tukey, and Log-Rank test. A pyraclostrobin LD50 of 60.8 g/bee was obtained. No significant differences were obtained for the consumption of diets with different concentrations of green propolis and pyraclostrobin. In the survival assessment, the bees that received food containing the fungicide pyraclostrobin survived for three days. When the food was added with propolis, the average survival increased by one day. Green propolis can be a supplement used by beekeepers to minimize damage to the health of bees, as its ingestion contributes to increasing the survival of these insects when intoxicated with the fungicide pyraclostrobin. It is suggested to carry out specific studies to elucidate the detoxification mechanisms of bees, from the supply of diets enriched with green propolis.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Nicodemo, Daniel [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gomes, Nathalia de Souza2022-02-01T17:31:25Z2022-02-01T17:31:25Z2021-01-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/216243porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-13T06:18:32Zoai:repositorio.unesp.br:11449/216243Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:13:22.377426Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Um dos fatores responsáveis pela queda na população das abelhas é o uso dos agrotóxicos, como os fungicidas. A piraclostrobina é um dos fungicidas que pode provocar danos à saúde das abelhas. A própolis verde, um produto gerado a partir das resinas de Baccharis dracunculifolia, possui características que podem auxiliar na desintoxicação das abelhas contaminadas com agrotóxicos, e consequentemente diminuir o impacto causado pela exposição a esses agentes estressores. Portanto, este estudo objetivou avaliar o efeito na sobrevida de abelhas melíferas alimentadas com própolis verde e intoxicadas com o fungicida piraclostrobina. Foram utilizadas três colônias de abelhas Apis mellifera, que foram utilizadas para coletar abelhas recém-nascidas. Em gaiolas, foram fornecidas às abelhas dietas com diferentes doses de piraclostrobina para determinação da DL50 por ingestão em 48 horas e avaliação do consumo das mesmas. Após a determinação da DL50, foi realizada a avaliação da sobrevida das abelhas, com três concentrações diferentes de própolis verde (10, 20 e 50 μl/10 abelhas). Os parâmetros foram coletados, a DL50 de piraclostrobina calculada e os resultados obtidos submetidos a análise de variância e ao teste t, Tukey e Log-Rank. Foi obtido uma DL50 de piraclostrobina de 60,8g/abelha. Não foram obtidas diferenças significativas para o consumo das dietas com diferentes concentrações de própolis verde e piraclostrobina. Na avaliação de sobrevida, as abelhas que receberam alimento contendo o fungicida piraclostrobina sobreviveram por três dias. Quando o alimento foi acrescido de própolis, a sobrevida média aumentou em um dia. A própolis verde pode ser um suplemento utilizado pelos apicultores para minimizar os danos causados à saúde das abelhas, pois sua ingestão contribui para aumento da sobrevida destes insetos, quando intoxicados com o fungicida piraclostrobina. Sugere-se a realização de estudos específicos para elucidação dos mecanismos de desintoxicação das abelhas, a partir do fornecimento de dietas enriquecidas com própolis verde. |
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