Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gimenes, Marcos Aparecido [UNESP]
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Lopes, Catalina Romero [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1415-47572000000200023
http://hdl.handle.net/11449/17939
Resumo: Existem mais de 200 raças de milho (Zea mays L.), as quais são divididas em três grupos (raças comerciais antigas, raças comerciais recentes e raças indígenas). As raças indígenas, embora não tenham valor comercial, possuem muitas características importantes que podem ser utilizadas em programas de melhoramento de milho. A maior parte do germoplasma brasileiro das raças de milho indígena foi coletada, no mínimo, 40 anos atrás e nada é conhecido sobre a variabilidade presente neste germoplasma. Quinze populações de 4 raças indígenas de milho (Caingang, Entrelaçado, Lenha e Moroti) e 5 cultivares indígenas foram analisados utilizando-se 5 sistemas isoenzimáticos codificados por 14 locos. A análise revelou um baixo nível de variabilidade entre as amostras estudadas. O número médio de alelos/loco foi três, com 64,3% de locos polimórficos e uma heterozigosidade média esperada de 0,352. Por população, a média de número de alelos por loco polimórfico foi 1,6, em média 47,5% dos locos foram polimórficos e a heterozigosidade média foi 0,195. A distância genética média entre as populações foi 0,821 e a proporção da variabilidade genética, que é atribuída ao componente entre populações (Gst), foi 0,156. Os dados sugerem que um efeito de fundador poderia explicar a baixa variabilidade detectada.
id UNSP_a2c74ba0a2c3f16a5e7eb3b09dc38984
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/17939
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)Existem mais de 200 raças de milho (Zea mays L.), as quais são divididas em três grupos (raças comerciais antigas, raças comerciais recentes e raças indígenas). As raças indígenas, embora não tenham valor comercial, possuem muitas características importantes que podem ser utilizadas em programas de melhoramento de milho. A maior parte do germoplasma brasileiro das raças de milho indígena foi coletada, no mínimo, 40 anos atrás e nada é conhecido sobre a variabilidade presente neste germoplasma. Quinze populações de 4 raças indígenas de milho (Caingang, Entrelaçado, Lenha e Moroti) e 5 cultivares indígenas foram analisados utilizando-se 5 sistemas isoenzimáticos codificados por 14 locos. A análise revelou um baixo nível de variabilidade entre as amostras estudadas. O número médio de alelos/loco foi três, com 64,3% de locos polimórficos e uma heterozigosidade média esperada de 0,352. Por população, a média de número de alelos por loco polimórfico foi 1,6, em média 47,5% dos locos foram polimórficos e a heterozigosidade média foi 0,195. A distância genética média entre as populações foi 0,821 e a proporção da variabilidade genética, que é atribuída ao componente entre populações (Gst), foi 0,156. Os dados sugerem que um efeito de fundador poderia explicar a baixa variabilidade detectada.There are more than 200 races of maize (Zea mays L.) divided into three groups (ancient commercial races, the recent commercial races, and indigenous races). Although the indigenous races have no commercial value, they have many important characteristics which can be incorporated into maize breeding programs. Most Brazilian indigenous germplasm race stocks were collected at least 40 years ago, and nothing is known of the genetic variability present in this germplasm. The genetic variability was assayed in 15 populations from four indigenous races of maize (Caingang, Entrelaçado, Lenha and Moroti) and five indigenous cultivars, using five isoenzymatic systems encoded by 14 loci. The analysis revealed a low level of variability among the samples studied. Overall, the mean number of alleles/polymorphic locus was three, 64.3% of the loci analyzed being polymorphic and the estimated heterozygosity was 0.352. The mean number of alleles/polymorphic locus per population was 1.6. A mean of 47.5% of the loci were polymorphic. The mean expected heterozygosity was 0.195, the mean genetic identity was 0.821 and the proportion of total genetic diversity partitioned among populations (Gst) was 0.156. A founder effect could explain the low variability detected.Universidade Estadual Paulista IB Departamento de GenéticaUniversidade Estadual Paulista IB Departamento de GenéticaSociedade Brasileira de GenéticaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Gimenes, Marcos Aparecido [UNESP]Lopes, Catalina Romero [UNESP]2014-05-20T13:50:14Z2014-05-20T13:50:14Z2000-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article375-380application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1415-47572000000200023Genetics and Molecular Biology. Sociedade Brasileira de Genética, v. 23, n. 2, p. 375-380, 2000.1415-4757http://hdl.handle.net/11449/1793910.1590/S1415-47572000000200023S1415-47572000000200023S1415-47572000000200023.pdf6903215575686010SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengGenetics and Molecular Biology1.4930,638info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-16T06:31:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/17939Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:10:15.899273Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)
title Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)
spellingShingle Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)
Gimenes, Marcos Aparecido [UNESP]
title_short Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)
title_full Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)
title_fullStr Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)
title_full_unstemmed Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)
title_sort Isoenzymatic variation in the germplasm of Brazilian races of maize (Zea mays L.)
author Gimenes, Marcos Aparecido [UNESP]
author_facet Gimenes, Marcos Aparecido [UNESP]
Lopes, Catalina Romero [UNESP]
author_role author
author2 Lopes, Catalina Romero [UNESP]
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Gimenes, Marcos Aparecido [UNESP]
Lopes, Catalina Romero [UNESP]
description Existem mais de 200 raças de milho (Zea mays L.), as quais são divididas em três grupos (raças comerciais antigas, raças comerciais recentes e raças indígenas). As raças indígenas, embora não tenham valor comercial, possuem muitas características importantes que podem ser utilizadas em programas de melhoramento de milho. A maior parte do germoplasma brasileiro das raças de milho indígena foi coletada, no mínimo, 40 anos atrás e nada é conhecido sobre a variabilidade presente neste germoplasma. Quinze populações de 4 raças indígenas de milho (Caingang, Entrelaçado, Lenha e Moroti) e 5 cultivares indígenas foram analisados utilizando-se 5 sistemas isoenzimáticos codificados por 14 locos. A análise revelou um baixo nível de variabilidade entre as amostras estudadas. O número médio de alelos/loco foi três, com 64,3% de locos polimórficos e uma heterozigosidade média esperada de 0,352. Por população, a média de número de alelos por loco polimórfico foi 1,6, em média 47,5% dos locos foram polimórficos e a heterozigosidade média foi 0,195. A distância genética média entre as populações foi 0,821 e a proporção da variabilidade genética, que é atribuída ao componente entre populações (Gst), foi 0,156. Os dados sugerem que um efeito de fundador poderia explicar a baixa variabilidade detectada.
publishDate 2000
dc.date.none.fl_str_mv 2000-06-01
2014-05-20T13:50:14Z
2014-05-20T13:50:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1415-47572000000200023
Genetics and Molecular Biology. Sociedade Brasileira de Genética, v. 23, n. 2, p. 375-380, 2000.
1415-4757
http://hdl.handle.net/11449/17939
10.1590/S1415-47572000000200023
S1415-47572000000200023
S1415-47572000000200023.pdf
6903215575686010
url http://dx.doi.org/10.1590/S1415-47572000000200023
http://hdl.handle.net/11449/17939
identifier_str_mv Genetics and Molecular Biology. Sociedade Brasileira de Genética, v. 23, n. 2, p. 375-380, 2000.
1415-4757
10.1590/S1415-47572000000200023
S1415-47572000000200023
S1415-47572000000200023.pdf
6903215575686010
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv Genetics and Molecular Biology
1.493
0,638
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 375-380
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Genética
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Genética
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129496323194880