Qualidade de vida na infância: o lúdico como ferramenta para aquisição de hábitos saudáveis

• Autor(a) principal: Rocha, Alan Alves [UNESP]
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Espindola, Rafael José [UNESP], Lima, José Milton de [UNESP], Lima, Márcia Regina Canhoto de [UNESP], Freitas Junior, Ismael Forte [UNESP], Santos, Luciana Zocante Santos [UNESP], Palomo, Caroline Paula da Silva [UNESP], Zambelli, Cristiane Maria [UNESP], Prado, Janaína Bolssone do [UNESP], Menoti, Joyce Cristina Claro [UNESP], Lima, Paulo Sérgio de [UNESP], Costa, Renato Lucas Amaral [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTEzMQ==; http://hdl.handle.net/11449/146952
• topic: Infância; Ludicidade; Obesidade

O presente trabalho apresenta o projeto de extensão, "Multiplicando Saberes: Ludicidade e Qualidade de vida na infância" financiado pela Pró Reitoria de Extensão (PROEX) que é vinculado com o subprojeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docente (PIBID) intitulado "A formação de professores para as séries iniciais do ensino fundamental a partir da valorização da Infância e da Cultura Corporal de Movimento"; conta ainda com a colaboração do Centro de Estudos e Laboratório de Avaliação e Prescrição de Atividades Motoras (CELAPAM), todos integrantes da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP. A pesquisa foi realizada em uma instituição de Ensino Fundamental no Município de Presidente Prudente SP, na qual, participaram aproximadamente 227 crianças na faixa etária entre seis e onze anos. A investigação procurou compreender como a ludicidade pode ser usada para a prevenção de doenças crônicas relacionadas a saúde infantil, tendo um olhar especial à obesidade. Segundo levantamento realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísica (IBGE), Ministério da Saúde e a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), a obesidade em crianças entre cinco a nove anos vem crescendo de forma alarmante; entre o período de 1989 a 2009, houve um crescimento de 12,5% entre o sexo masculino e 9,4% entre o sexo feminino, totalizando um aumento de 21,9 %. Com o intuito de minimizar este crescimento em 2007 foi institucionalizado o Programa Saúde na Escola (PSE), que visa a contribuição para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica, por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde, com parceria entre Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Saúde (MS). As atividades lúdicas dentro deste contexto pode ser uma ferramenta indispensável tanto para prática corporal, como para a manutenção de uma vida saudável, tendo em vista que a brincadeira é uma manifestação do mundo infantil, e que ao realiza-la a criança traz seus próprios conhecimentos adquiridos em ambientes fora da escola, como em suas casas, na rua, ou em outros contextos sociais. Nesse sentido, a Educação Física, por meio do lúdico deve propiciar às crianças novas vivências e reflexões a respeito da brincadeira e da importância para a manutenção de uma vida saudável, não perdendo a sua especificidade.