Motivações em competição na variação sociolinguística: o plural dos predicativos na variedade de São José de Rio Preto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1981-57942012000300014 http://hdl.handle.net/11449/27060 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é o de submeter a um tratamento variacionista, de base quantitativa, dados de marcação variável de plural no SN e no SA em contexto de predicativo, obtidos em córpus coletado na região de São José do Rio Preto. O trabalho procura examinar se a marcação de pluralidade nos predicativos pode ser explicada com base em motivações exclusivamente formais, ou exclusivamente funcionais, ou ainda, com base na interação entre ambas, que consistiriam, assim, em motivações em competição. Os resultados indicam que nem as motivações funcionais, nem as motivações formais regem solitariamente o fenômeno, que aparece fortemente condicionado por uma restrição externa específica, o grau de escolaridade. Por essa razão, a explicação mais plausível para a marcação de pluralidade nos predicativos é a de que há motivações em competição, nos termos de Du Bois (1985), e é a marcação de pluralidade o bem limitado, pelo qual forças múltiplas, as motivações formais ou internas e funcionais ou externas, competem entre si. |
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Motivações em competição na variação sociolinguística: o plural dos predicativos na variedade de São José de Rio PretoCompeting motivations in sociolinguistic variation: the plural in NP and AP predicates in the São José do Rio Preto spoken varietyFuncionalismoFormalismoPluralidadeConcordância nominalPredicativoFunctionalismFormalismPluralityNominal agreementPredicateO objetivo deste trabalho é o de submeter a um tratamento variacionista, de base quantitativa, dados de marcação variável de plural no SN e no SA em contexto de predicativo, obtidos em córpus coletado na região de São José do Rio Preto. O trabalho procura examinar se a marcação de pluralidade nos predicativos pode ser explicada com base em motivações exclusivamente formais, ou exclusivamente funcionais, ou ainda, com base na interação entre ambas, que consistiriam, assim, em motivações em competição. Os resultados indicam que nem as motivações funcionais, nem as motivações formais regem solitariamente o fenômeno, que aparece fortemente condicionado por uma restrição externa específica, o grau de escolaridade. Por essa razão, a explicação mais plausível para a marcação de pluralidade nos predicativos é a de que há motivações em competição, nos termos de Du Bois (1985), e é a marcação de pluralidade o bem limitado, pelo qual forças múltiplas, as motivações formais ou internas e funcionais ou externas, competem entre si.The main purpose of this paper is to subject to a sociolinguistic quantitative-based treatment some data of variable plural marking in predicate NPs and APs extracted from a sample of spoken language collected in the region of São José do Rio Preto. A more specific aim is to examine whether the best explanation for variable marking of plural can be based on either exclusively formal or exclusively functional constraints, or perhaps based on the interaction between both of them, which would consist in truly competing motivations (DU BOIS, 1985). The results show that neither functional nor formal motivations alone rule the phenomenon, which happens to be strongly constrained by a specific external factor: education level. That is why the most likely explanation for plural marking in predicates is that there are competing motivations, which is a term used by Du Bois (1985), and plural markings are the limited means, for which multiple forces, the formal or internal and the functional or external motivations, compete among themselves.Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências, Letras e Ciências ExatasUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências, Letras e Ciências ExatasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Camacho, Roberto Gomes [UNESP]Salomão, Mircia Hermenegildo [UNESP]2014-05-20T15:08:59Z2014-05-20T15:08:59Z2012-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1065-1097application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1981-57942012000300014Alfa : Revista de Linguística (São José do Rio Preto). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, v. 56, n. 3, p. 1065-1097, 2012.1981-5794http://hdl.handle.net/11449/2706010.1590/S1981-57942012000300014S1981-57942012000300014S1981-57942012000300014.pdf41989471825018520000-0002-8897-7953SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporAlfa: Revista de Linguística (São José do Rio Preto)info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-13T06:16:14Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27060Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:12:15.891351Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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