Epidemiologia do Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV) em maracujazeiros na região produtora da Alta Paulista, SP

• Autor(a) principal: Narita, Nobuyoshi [UNESP]
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/103210
• topic: Maracuja; Epidemiologia; Inseto; Virus; Semente como transmissora de doenças das plantas; Insect populations; Seed-borne plant diseases; Viruses; Epidemiology

Dos vírus que infectam o maracujazeiro no Brasil, atualmente o Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV), é considerado fator limitante à cultura. Dependendo da velocidade de disseminação e idade com que as plantas são infectadas no campo, a cultura torna-se comercialmente improdutiva. O presente estudo teve como objetivo, avaliar a diversidade e a dinâmica populacional dos afídeos na região da Alta Paulista, SP e a possibilidade de transmissão do vírus pela semente. Assim, quatro locais (Leste e Oeste da cidade de Marília e Municípios de Ocauçú e Guaimbê) foram monitorados durante 24 meses com armadilhas amarelas de água do tipo Moericke. Constatou-se nas quatro regiões a predominância do gênero Aphis. Outras espécies coletadas foram Myzus persicae, Geopenphigus flocculosus, Brevicoryne brassicae, Rhopalosiphum spp, Dysaphis spp e Lipaphis erysimi. A flutuação populacional de formas aladas do gênero Aphis, caracterizou-se por apresentar maiores revoadas em maio, junho, agosto e setembro. As espécies de Aphis (A. fabae, A. gossypii, A. spiraecola) devem ser os principais vetores do CABMV na região. Plantios novos, ao lado de plantações infectadas, tornam-se infectadas em três meses. Nos testes de transmissão através de sementes, do total de 13056 semeadas oriundas de plantas doentes, germinaram 10592, e em avaliações visuais dois meses após a germinação, não foram observadas plantas sintomáticas, indicando a não transmissão pela semente.