As reformas educacionais e o cotidiano da escola: trabalhando com a transversalidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreiro, Iraide Marques de Freitas [UNESP]
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Cidadania_e_Direitos_Humanos/Trabalho06.htm
http://hdl.handle.net/11449/148153
Resumo: Este trabalho está sendo desenvolvido na Escola Estadual Prof. Carlos Alberto de Oliveira, na cidade de Assis, desde outubro de 1998, para os alunos do ensino fundamental. Seu objetivo é o de analisar e refletir sobre como a escola está absorvendo as novas propostas educacionais apresentadas pelos governos federal e estadual. Dentre elas, priorizamos auxiliar os professores a trabalharem com os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs e os Temas Transversais: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual e trabalho e consumo, envolvendo professores e alunos nesta proposta educativa. Em relação aos alunos esperamos que este trabalho possa contribuir para desenvolver o valores éticos e morais entre os mesmos, necessários à convivência escolar e social e definidores da construção da cidadania, além de melhorar a qualidade das relações professor - aluno, através de um trabalho participativo. Quanto aos professores, procuramos envolvê-los em todas as etapas do trabalho instigando-os a participarem e a discutirem, para que sejam motivados a desenvolverem, de forma autônoma, novas práticas e posturas em sala de aula. Para a consecução deste trabalho, participamos, semanalmente, com os professores, o coordenador pedagógico e a direção da escola das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC, sendo que um orientando participa das reuniões de 1ª à 4ª e o outro da 5ª à 8ª. Tanto a direção da escola, quanto os professores interessam-se em trabalhar com os temas transversais, apesar de demonstrarem algumas resistências diante das sugestões de reverem a prática pedagógica, para desenvolverem as atividades de uma forma diferenciada, repensando, por exemplo, os limites estabelecidos entre os campos do conhecimento e o cotidiano dos alunos. Estas reuniões estão sendo realizadas considerando três etapas: a) levantar e discutir as metas da escola e avaliar as atividades organizadas e desenvolvidas coletivamente, em 1998; b) realização e discussão das leituras referentes aos Parâmetros Curriculares Nacionais, temas transversais e exposição dos conteúdos desenvolvidos entre as diferentes disciplinas e as possibilidades de relacioná-los aos temas transversais; c) discussões sobre as diferentes concepções de transversalização ao se trabalhar através de projetos e por disciplina. Nesta etapa fizemos uso do retroprojetor, expondo passo a passo estes procedimentos e concepções. Ao defendermos a adoção do trabalho por projeto, enfatizamos que o desenvolvimento desta proposta pressupõe uma nova postura da prática docente, fundamentada na construção do conhecimento, levando os alunos a encontrarem a estrutura, o problema que vincula a informação e que permite o aprendizado. Trabalhar por projeto na escola favorece, ainda, a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento da informação e a relação entre os diferentes conteúdos ou problemas, facilitando aos alunos a construção dos seus conhecimentos e transformando a informação dos diferentes saberes disciplinares em conhecimentos próprios. Com isso, o conhecimento é construído de forma relacional, rompendo com a prática da fragmentação, além de redefinir o discurso sobre o saber escolar, ou seja, aquilo que regula o que e como se ensina, revendo a concepção de ensino e as práticas educativas na escola. Levar os professores a compreenderem estas questões e assumirem novas posturas tem sido o nosso maior desafio. Pelo fato de os professores terem desenvolvido alguns projetos em 1998, dentro de outra perspectiva e por não terem conseguido integrar o tema do projeto e o conteúdo curricular, optaram, agora, por trabalhar os temas transversais por disciplina. Trabalhar a transversalidade por disciplina consiste na ação dos professores em selecionar o conteúdo a ser ministrado e relacioná-lo, de forma mais pontual entre o conteúdo das outras disciplinas e aos temas transversais. Enquanto que por projeto, se define um eixo temático, a partir do qual se articula a programação do conjunto das matérias escolares, exigindo dos alunos uma participação ativa e autônoma na busca de informações e um maior envolvimento coletivo da escola na proposta de trabalho. A nossa colaboração, neste momento, efetua-se no auxílio e construção conjunta, com os professores, de estratégias e atividades intencionalizadas, no trabalho com os temas transversais. Esperamos, também, que a partir trabalho sistematizado de construção da ação docente, possamos levar os professores a desfazerem a idéia de insucesso de se trabalhar por projeto, além de reverem a prática pedagógica. Consideramos esta pesquisa de fundamental importância para a reflexão sobre o ensino brasileiro e mais especificamente sobre as dificuldades que os professores das escolas públicas estão tendo em trabalhar com as novas propostas educacionais. Em relação à universidade, além de cumprir com a sua destinação histórica de reverter a produção do seu conhecimento à melhoria da sociedade em seus diferentes aspectos, este trabalho proporciona, também, uma reflexão e a melhoria no ensino da graduação, pelo vínculo estreito entre a escola pública e a universidade.
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Em relação aos alunos esperamos que este trabalho possa contribuir para desenvolver o valores éticos e morais entre os mesmos, necessários à convivência escolar e social e definidores da construção da cidadania, além de melhorar a qualidade das relações professor - aluno, através de um trabalho participativo. Quanto aos professores, procuramos envolvê-los em todas as etapas do trabalho instigando-os a participarem e a discutirem, para que sejam motivados a desenvolverem, de forma autônoma, novas práticas e posturas em sala de aula. Para a consecução deste trabalho, participamos, semanalmente, com os professores, o coordenador pedagógico e a direção da escola das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC, sendo que um orientando participa das reuniões de 1ª à 4ª e o outro da 5ª à 8ª. Tanto a direção da escola, quanto os professores interessam-se em trabalhar com os temas transversais, apesar de demonstrarem algumas resistências diante das sugestões de reverem a prática pedagógica, para desenvolverem as atividades de uma forma diferenciada, repensando, por exemplo, os limites estabelecidos entre os campos do conhecimento e o cotidiano dos alunos. Estas reuniões estão sendo realizadas considerando três etapas: a) levantar e discutir as metas da escola e avaliar as atividades organizadas e desenvolvidas coletivamente, em 1998; b) realização e discussão das leituras referentes aos Parâmetros Curriculares Nacionais, temas transversais e exposição dos conteúdos desenvolvidos entre as diferentes disciplinas e as possibilidades de relacioná-los aos temas transversais; c) discussões sobre as diferentes concepções de transversalização ao se trabalhar através de projetos e por disciplina. Nesta etapa fizemos uso do retroprojetor, expondo passo a passo estes procedimentos e concepções. Ao defendermos a adoção do trabalho por projeto, enfatizamos que o desenvolvimento desta proposta pressupõe uma nova postura da prática docente, fundamentada na construção do conhecimento, levando os alunos a encontrarem a estrutura, o problema que vincula a informação e que permite o aprendizado. Trabalhar por projeto na escola favorece, ainda, a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento da informação e a relação entre os diferentes conteúdos ou problemas, facilitando aos alunos a construção dos seus conhecimentos e transformando a informação dos diferentes saberes disciplinares em conhecimentos próprios. Com isso, o conhecimento é construído de forma relacional, rompendo com a prática da fragmentação, além de redefinir o discurso sobre o saber escolar, ou seja, aquilo que regula o que e como se ensina, revendo a concepção de ensino e as práticas educativas na escola. Levar os professores a compreenderem estas questões e assumirem novas posturas tem sido o nosso maior desafio. Pelo fato de os professores terem desenvolvido alguns projetos em 1998, dentro de outra perspectiva e por não terem conseguido integrar o tema do projeto e o conteúdo curricular, optaram, agora, por trabalhar os temas transversais por disciplina. Trabalhar a transversalidade por disciplina consiste na ação dos professores em selecionar o conteúdo a ser ministrado e relacioná-lo, de forma mais pontual entre o conteúdo das outras disciplinas e aos temas transversais. Enquanto que por projeto, se define um eixo temático, a partir do qual se articula a programação do conjunto das matérias escolares, exigindo dos alunos uma participação ativa e autônoma na busca de informações e um maior envolvimento coletivo da escola na proposta de trabalho. A nossa colaboração, neste momento, efetua-se no auxílio e construção conjunta, com os professores, de estratégias e atividades intencionalizadas, no trabalho com os temas transversais. Esperamos, também, que a partir trabalho sistematizado de construção da ação docente, possamos levar os professores a desfazerem a idéia de insucesso de se trabalhar por projeto, além de reverem a prática pedagógica. Consideramos esta pesquisa de fundamental importância para a reflexão sobre o ensino brasileiro e mais especificamente sobre as dificuldades que os professores das escolas públicas estão tendo em trabalhar com as novas propostas educacionais. Em relação à universidade, além de cumprir com a sua destinação histórica de reverter a produção do seu conhecimento à melhoria da sociedade em seus diferentes aspectos, este trabalho proporciona, também, uma reflexão e a melhoria no ensino da graduação, pelo vínculo estreito entre a escola pública e a universidade.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Letras de AssisUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Letras de AssisUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Barreiro, Iraide Marques de Freitas [UNESP]2017-01-18T15:46:03Z2017-01-18T15:46:03Z2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Cidadania_e_Direitos_Humanos/Trabalho06.htmhttp://hdl.handle.net/11449/148153PROEXreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCongresso de Extensão Universitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-22T22:17:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/148153Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462021-10-22T22:17:02Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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Quanto aos professores, procuramos envolvê-los em todas as etapas do trabalho instigando-os a participarem e a discutirem, para que sejam motivados a desenvolverem, de forma autônoma, novas práticas e posturas em sala de aula. Para a consecução deste trabalho, participamos, semanalmente, com os professores, o coordenador pedagógico e a direção da escola das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC, sendo que um orientando participa das reuniões de 1ª à 4ª e o outro da 5ª à 8ª. Tanto a direção da escola, quanto os professores interessam-se em trabalhar com os temas transversais, apesar de demonstrarem algumas resistências diante das sugestões de reverem a prática pedagógica, para desenvolverem as atividades de uma forma diferenciada, repensando, por exemplo, os limites estabelecidos entre os campos do conhecimento e o cotidiano dos alunos. Estas reuniões estão sendo realizadas considerando três etapas: a) levantar e discutir as metas da escola e avaliar as atividades organizadas e desenvolvidas coletivamente, em 1998; b) realização e discussão das leituras referentes aos Parâmetros Curriculares Nacionais, temas transversais e exposição dos conteúdos desenvolvidos entre as diferentes disciplinas e as possibilidades de relacioná-los aos temas transversais; c) discussões sobre as diferentes concepções de transversalização ao se trabalhar através de projetos e por disciplina. Nesta etapa fizemos uso do retroprojetor, expondo passo a passo estes procedimentos e concepções. Ao defendermos a adoção do trabalho por projeto, enfatizamos que o desenvolvimento desta proposta pressupõe uma nova postura da prática docente, fundamentada na construção do conhecimento, levando os alunos a encontrarem a estrutura, o problema que vincula a informação e que permite o aprendizado. Trabalhar por projeto na escola favorece, ainda, a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento da informação e a relação entre os diferentes conteúdos ou problemas, facilitando aos alunos a construção dos seus conhecimentos e transformando a informação dos diferentes saberes disciplinares em conhecimentos próprios. Com isso, o conhecimento é construído de forma relacional, rompendo com a prática da fragmentação, além de redefinir o discurso sobre o saber escolar, ou seja, aquilo que regula o que e como se ensina, revendo a concepção de ensino e as práticas educativas na escola. Levar os professores a compreenderem estas questões e assumirem novas posturas tem sido o nosso maior desafio. Pelo fato de os professores terem desenvolvido alguns projetos em 1998, dentro de outra perspectiva e por não terem conseguido integrar o tema do projeto e o conteúdo curricular, optaram, agora, por trabalhar os temas transversais por disciplina. Trabalhar a transversalidade por disciplina consiste na ação dos professores em selecionar o conteúdo a ser ministrado e relacioná-lo, de forma mais pontual entre o conteúdo das outras disciplinas e aos temas transversais. Enquanto que por projeto, se define um eixo temático, a partir do qual se articula a programação do conjunto das matérias escolares, exigindo dos alunos uma participação ativa e autônoma na busca de informações e um maior envolvimento coletivo da escola na proposta de trabalho. A nossa colaboração, neste momento, efetua-se no auxílio e construção conjunta, com os professores, de estratégias e atividades intencionalizadas, no trabalho com os temas transversais. Esperamos, também, que a partir trabalho sistematizado de construção da ação docente, possamos levar os professores a desfazerem a idéia de insucesso de se trabalhar por projeto, além de reverem a prática pedagógica. Consideramos esta pesquisa de fundamental importância para a reflexão sobre o ensino brasileiro e mais especificamente sobre as dificuldades que os professores das escolas públicas estão tendo em trabalhar com as novas propostas educacionais. Em relação à universidade, além de cumprir com a sua destinação histórica de reverter a produção do seu conhecimento à melhoria da sociedade em seus diferentes aspectos, este trabalho proporciona, também, uma reflexão e a melhoria no ensino da graduação, pelo vínculo estreito entre a escola pública e a universidade.
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