A enunciação na semiótica discursiva: um estudo historiográfico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prado, Maria Goreti Silva [UNESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/157371
Resumo: Esta tese consiste em um estudo historiográfico do conceito de enunciação na semiótica de linha francesa, respeitando uma periodização que compreende meados dos anos de 1960 até o momento atual. A enunciação é um conceito que, embora não tenha sido explorado na fase inicial de constituição da teoria, já estava em germe em seu texto fundador, Semântica estrutural (1973 [1966]), pois Greimas, naquele momento, já afirmava que todo discurso pressupunha uma situação de comunicação que introduzia a problemática da subjetividade, mas, por opção metodológica, era preciso deixá-la de lado. Porém, essa exclusão não persistiu por muito tempo, visto que, no início da década de 1970, a questão começou a incomodar a comunidade semiótica, época em que, na linguística, esse assunto estava em seu auge em consequência, principalmente, dos estudos enunciativos que já vinham sendo desenvolvidos, há décadas, por Émile Benveniste. Metaforicamente falando, nos anos de 1970, as sementes desse conceito foram lançadas em um canteiro fértil chamado “semiótica”. Com o tempo e o bom trato dos jardineiros semioticistas elas germinaram e floresceram na década de 1980, não só consolidando os estudos dos anos de 1970, como também incorporando novos elementos, como foi o caso dos estudos das paixões, ou do elemento sensível presente nos textos. Todavia, muito embora as mudanças já fossem prementes, o mestre lituano não teve oportunidade de orientar os novos rumos que os estudos enunciativos tomavam, pois, no início dos anos de 1990, Greimas desaparece do cenário da semiótica. A partir desse momento, o grupo que permaneceu coeso sob o rigor do mestre se ramificou, originando as vertentes da semiótica lideradas por seus colaboradores. Cada semioticista passou a desenvolver seu ponto de vista teórico, assim, tem-se o ponto de vista teórico de Jacques Fontanille, de Claude Zilberberg, de Eric Landowski, de Denis Bertrand, estudiosos que contribuíram intensamente para o desenvolvimento do conceito de enunciação, e para o quadro teórico da semiótica como um todo. Além dos semioticistas já citados, destacam-se também as reflexões de Joseph Courtés, um dos mais fiéis ao pensamento de Greimas, e Jean-Claude Coquet. Dos estudiosos mencionados, Coquet foi o primeiro a se juntar a Greimas, antes mesmo da publicação de Semântica estrutural, dedicando-se ao estudo das instâncias enunciativas, podendo ser considerado o precursor da semiótica tensiva. Do solo brasileiro, muitos foram os pesquisadores interessados nessa área de estudos, todavia, por conta do assunto central deste trabalho, os estudos de José Luiz Fiorin, pesquisador que desenvolveu uma abordagem detalhada das categorias da enunciação em As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo (2002 [1996]) foram priorizados. Esse percurso de cinco décadas dos estudos enunciativos da semiótica francesa foi reconstruído, analisado e descrito, baseando-se não só nos princípios da historiografia linguística postulados por Konrad Koerner e Pierre Swiggers, mas também no modo de contar a história do conceito de enunciação de semioticistas como Jacques Fontanille e Denis Bertrand.
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spelling A enunciação na semiótica discursiva: um estudo historiográficoThe enunciation in the discursive semiotics: a historiographical studyL’énonciation dans la sémiotique discursive : une étude historiographiqueEnunciaçãoHistoriografiaSemiótica francesaEnunciationHistoriographyFrench SemioticsEsta tese consiste em um estudo historiográfico do conceito de enunciação na semiótica de linha francesa, respeitando uma periodização que compreende meados dos anos de 1960 até o momento atual. A enunciação é um conceito que, embora não tenha sido explorado na fase inicial de constituição da teoria, já estava em germe em seu texto fundador, Semântica estrutural (1973 [1966]), pois Greimas, naquele momento, já afirmava que todo discurso pressupunha uma situação de comunicação que introduzia a problemática da subjetividade, mas, por opção metodológica, era preciso deixá-la de lado. Porém, essa exclusão não persistiu por muito tempo, visto que, no início da década de 1970, a questão começou a incomodar a comunidade semiótica, época em que, na linguística, esse assunto estava em seu auge em consequência, principalmente, dos estudos enunciativos que já vinham sendo desenvolvidos, há décadas, por Émile Benveniste. Metaforicamente falando, nos anos de 1970, as sementes desse conceito foram lançadas em um canteiro fértil chamado “semiótica”. Com o tempo e o bom trato dos jardineiros semioticistas elas germinaram e floresceram na década de 1980, não só consolidando os estudos dos anos de 1970, como também incorporando novos elementos, como foi o caso dos estudos das paixões, ou do elemento sensível presente nos textos. Todavia, muito embora as mudanças já fossem prementes, o mestre lituano não teve oportunidade de orientar os novos rumos que os estudos enunciativos tomavam, pois, no início dos anos de 1990, Greimas desaparece do cenário da semiótica. A partir desse momento, o grupo que permaneceu coeso sob o rigor do mestre se ramificou, originando as vertentes da semiótica lideradas por seus colaboradores. Cada semioticista passou a desenvolver seu ponto de vista teórico, assim, tem-se o ponto de vista teórico de Jacques Fontanille, de Claude Zilberberg, de Eric Landowski, de Denis Bertrand, estudiosos que contribuíram intensamente para o desenvolvimento do conceito de enunciação, e para o quadro teórico da semiótica como um todo. Além dos semioticistas já citados, destacam-se também as reflexões de Joseph Courtés, um dos mais fiéis ao pensamento de Greimas, e Jean-Claude Coquet. Dos estudiosos mencionados, Coquet foi o primeiro a se juntar a Greimas, antes mesmo da publicação de Semântica estrutural, dedicando-se ao estudo das instâncias enunciativas, podendo ser considerado o precursor da semiótica tensiva. Do solo brasileiro, muitos foram os pesquisadores interessados nessa área de estudos, todavia, por conta do assunto central deste trabalho, os estudos de José Luiz Fiorin, pesquisador que desenvolveu uma abordagem detalhada das categorias da enunciação em As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo (2002 [1996]) foram priorizados. Esse percurso de cinco décadas dos estudos enunciativos da semiótica francesa foi reconstruído, analisado e descrito, baseando-se não só nos princípios da historiografia linguística postulados por Konrad Koerner e Pierre Swiggers, mas também no modo de contar a história do conceito de enunciação de semioticistas como Jacques Fontanille e Denis Bertrand.This thesis consists of a historiographical study on the concept of enunciation in the French semiotics, respecting a pattern that comprehends from the middle of the 1960’s until the current moment. The enunciation is a concept that, although has not been studied in the initial phase of the theory constitution, was in origin in its founding text, Structural Semantics (1973[1966]), because Greimas, in that moment, already affirmed that all discourse presupposed a communicative situation that introduced the problem of subjectivity, yet, by methodological choice, it was necessary to leave it aside. However, that exclusion did not prevail for a long time, as long as in the beginning of the 1970’s, the question started to bother the semiotic community, moment that, in Linguistics, this subject was already in its heyday due to, mostly, the enunciative studies that were already being developed by Émile Benveniste for decades. Metaphorically speaking, in the 1970’s, the seeds of this concept were sown in a fertile ground called “semiotics”. Over time and with the good trait of the semiotician gardeners, they germinated and flourished in the 1980’s, not only consolidating the 1970’s studies, but also incorporating new elements, as it was in the case of the studies on the passions or on the sensitive element present in the texts. The changes were urgent, but the Lithuanian master did not have the opportunity of guiding the new paths that the enunciative studies were taking, because, in the beginning of the 1990’s, Greimas vanished from the semiotics scenario. From that moment, the group that kept cohesive under the master’s rigor ramified, creating the strands of the semiotics. Each semiotician started to develop his/her theoretical point of view, thus, there is the theoretical point of view of Jacques Fontanille, of Claude Zilberberg, of Eric Landowski, of Denis Bertrand, scholars that immensely contributed to the development of the enunciative concept, and to the semiotics theoretical framework as a whole. Besides the semioticians already mentioned, stand out the reflections of Joseph Courtés, one of the most loyal to Greima’s thought, and Jean-Claude Coquet. Among the mentioned scholars, Coquet was the first to join Greimas, even before the publishing of Structural Semantics, dedicating himself to the studies of the enunciative instances, can be considered the precursor of the Tensive Semiotics. In Brazilian ground, many researchers were interested in this area, however, because of the main subject of this work, the studies of José Luiz Fiorin, researcher who developed a detailed approach about the enunciation categories in As astúcias da enuciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo (2002[1996]). This five-decade course of the enunciative studies of French semiotics will be reconstructed, analyzed and described, grounded in the linguistic historiography principles postulated by Konrad Koerner and Pierre Swiggers and in the way of telling the history of the enunciative concepts of semioticians as Jacques Fontanille and Denis Bertrand.Cette thèse consiste dans une étude historiographique du concept d'énonciation dans la sémiotique française, respectant la période du milieu des années 1960 jusqu'au moment présent. Le concept d'énonciation, malgré qu'il n'ait pas été exploité dans le début de la constitution de la théorie sémiotique, était en germe dans son texte fondateur Sémantique Structurale (1973 [1966]), parce que Greimas, à ce moment, affirmait déjà que tout le discours présupposait une situation de communication qui introduisait la problématique de la subjectivité, mais, par choix méthodologique, c’était nécessaire l’abandonner. Cependant, cette exclusion n'a pas duré longtemps, car au début des années 1970, cette question a commencé à déranger la communauté sémiotique, époque où, en linguistique, ce sujet était à son apogée principalement à cause des études énonciatives déjà développés par Émile Benveniste depuis longtemps. Au sens métaphorique, dans les années 1970, les graines de ce concept ont été jetées dans un lit fertile appelé « sémiotique ». Au fil du temps et avec le bon traitement des jardiniers sémiotiques, ils ont germés et prospérés dans les années 1980, en consolidant non seulement les études des années 1970, mais aussi en incorporant de nouveaux éléments, tels que les études des passions ou l'élément sensible présent dans les textes. Les changements étaient pressants, mais le maître lituanien n'a pas eu l'occasion de guider les nouvelles orientations des études énonciatives, car au début des années 1990, Greimas a disparu de la scène sémiotique. A partir de ce moment, le groupe qui est resté cohérent sur la rigueur du maître s'est ramifié, originant les volets de la sémiotique. Chaque sémioticien a commencé à développer son point de vue théorique, donc il y a le point de vue théorique de Jacques Fontanille, de Claude Zilberberg, d'Eric Landowski, de Denis Bertrand, chercheurs qui ont contribué intensément au développement du concept d'énonciation, et au cadre théorique de la sémiotique dans son ensemble. En plus des sémioticiens déjà mentionnés, les réflexions de Joseph Courtés, l'un des plus fidèles à la pensée de Greimas, et de Jean-Claude Coquet se détachent. Coquet a été le premier des savants mentionnés à se joindre à Greimas, avant même la publication de Sémantique Structurale, en se mettant à l'étude des instances énonciatives et se consacrant le précurseur de la sémiotique tensive. Au Brésil, nombreux chercheurs a été intéressés par ce domaine d'étude, cependant, les études du chercheur José Luiz Fiorin, qui a développé une approche détaillée des catégories d'énonciation dans As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo (2002 [1996]) ont été priorisés à cause du sujet traité dans ce travail. Le parcours de cinq décennies sur les études énonciatives de la sémiotique française sera reconstitué, analysé et décrit, en se basant sur les principes de l'historiographie linguistique postulées par Konrad Koerner et Pierre Swiggers et sur la manière de raconter l'histoire de l'énonciation des sémioticiens comme Jacques Fontanille et Denis BertrandUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Portela, Jean Cristtus [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Prado, Maria Goreti Silva [UNESP]2018-10-22T14:50:50Z2018-10-22T14:50:50Z2018-08-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15737100090922933004030009P4porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-13T14:21:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/157371Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:46:40.106517Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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