Monitoramento de raças de Bremia lactucae em alface no ano de 2014 e sua distribuição no Estado de São Paulo
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/138025 |
Resumo: | O míldio da alface, causado por Bremia lactucae, é uma das doenças mais importantes dessa cultura, causando inúmeros prejuízos. O surgimento de novas raças torna seu controle desafio constante para os melhoristas de alface, devido à necessidade de sempre buscar novos genes de resistência para o controle da doença. O objetivo deste trabalho foi monitorar as raças de B. lactucae presentes em regiões produtoras de alface do estado de São Paulo, no ano de 2014, e avaliar a sua distribuição no período de 2003 a 2014, a fim de dar suporte ao programa de melhoramento genético de alface da UNESP – FCAV. Amostras de folhas com sintomas de B. lactucae foram coletadas em regiões produtoras do estado de São Paulo, a partir das quais os esporângios foram multiplicados na cultivar Solaris, para então iniciar a fase de diferenciação das raças. A avaliação das diferenciadoras foi realizada quando houve esporulação na cultivar suscetível Green Towers, sendo atribuídos sinais +, (+), - e (-), de acordo com a esporulação observada. Já em relação à distribuição de B. lactucae no período de 2003 a 2014, foi realizado o levantamento da frequências das raças e dos fatores de virulência identificados nesse período. Em 2014, encontraram-se seis raças: SPBl:13, SPBl:14, SPBl:15, SPBl:16, Bl:21 e SPBl:01. No total, foram identificadas 17 raças no estado de São Paulo, entre 2003 e 2014, nos 33 municípios avaliados. A SPBl:01, ocorreu em 35% dos 514 isolados avaliados. Dos 19 fatores de virulência avaliados, os únicos que não ocorreram na população de B. lactucae, no estado de São Paulo, foram o v17 e v38. Com base nesses resultados, para se conferir resistência à todas as raças identificadas no estado de São Paulo, devem ser utilizados os genes de resistência Dm-17 e FR-38 e as cultivares diferenciadoras Balesta e Bellisimo. Todas as raças apresentaram distribuição aleatória no período de 2008 a 2014, com exceção de SPBl:02 no ano 2011 e 2012 e SPBl:03 em 2011 e 2013 que mostraram-se dependentes do local. |
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Monitoramento de raças de Bremia lactucae em alface no ano de 2014 e sua distribuição no Estado de São PauloMonitoring races of Bremia lactucae in lettuce in 2014 and its distribution in São Paulo StateLactuca sativa L.MíldioPadrões de virulênciaResistênciaLactuca sativa L.Downy mildewVirulence patternsResistanceO míldio da alface, causado por Bremia lactucae, é uma das doenças mais importantes dessa cultura, causando inúmeros prejuízos. O surgimento de novas raças torna seu controle desafio constante para os melhoristas de alface, devido à necessidade de sempre buscar novos genes de resistência para o controle da doença. O objetivo deste trabalho foi monitorar as raças de B. lactucae presentes em regiões produtoras de alface do estado de São Paulo, no ano de 2014, e avaliar a sua distribuição no período de 2003 a 2014, a fim de dar suporte ao programa de melhoramento genético de alface da UNESP – FCAV. Amostras de folhas com sintomas de B. lactucae foram coletadas em regiões produtoras do estado de São Paulo, a partir das quais os esporângios foram multiplicados na cultivar Solaris, para então iniciar a fase de diferenciação das raças. A avaliação das diferenciadoras foi realizada quando houve esporulação na cultivar suscetível Green Towers, sendo atribuídos sinais +, (+), - e (-), de acordo com a esporulação observada. Já em relação à distribuição de B. lactucae no período de 2003 a 2014, foi realizado o levantamento da frequências das raças e dos fatores de virulência identificados nesse período. Em 2014, encontraram-se seis raças: SPBl:13, SPBl:14, SPBl:15, SPBl:16, Bl:21 e SPBl:01. No total, foram identificadas 17 raças no estado de São Paulo, entre 2003 e 2014, nos 33 municípios avaliados. A SPBl:01, ocorreu em 35% dos 514 isolados avaliados. Dos 19 fatores de virulência avaliados, os únicos que não ocorreram na população de B. lactucae, no estado de São Paulo, foram o v17 e v38. Com base nesses resultados, para se conferir resistência à todas as raças identificadas no estado de São Paulo, devem ser utilizados os genes de resistência Dm-17 e FR-38 e as cultivares diferenciadoras Balesta e Bellisimo. Todas as raças apresentaram distribuição aleatória no período de 2008 a 2014, com exceção de SPBl:02 no ano 2011 e 2012 e SPBl:03 em 2011 e 2013 que mostraram-se dependentes do local.The downy mildew of lettuce caused by Bremia lactucae is one of the most important diseases of this crop, causing major damage during the winter season. The occurrence of new races is a constant challenge for lettuce breeders, due the need of always search for new resistance genes for genetic disease control. The aim of this study was to survey the B. lactucae races, in lettuce producing regions in Sao Paulo State in 2014, and its distribution from 2003 to 2014, to support the lettuce genetic breeding program of the UNESP - FCAV. Leaf samples containing symptoms of B. lactucae were collected from producing regions of Sao Paulo State, from which the sporangia were multiplied in Solaris cultivar, and thereafter it was started the stage of races differentiation. The assessment was performed when the differentiating susceptible cultivar Green Towers showed sporulation, being attributed the signs +, (+) - and (-), according to sporulation observed. To assess the distribution of B. lactucae from 2003 to 2014, it was performed a study of the frequency of the races and virulence factors identified in this period. In 2014, it was found six races - SPBl:13, SPBl:14, SPBl:15, SPBl:16, Bl:21 e SPBl:01. In total, 17 races were identified in Sao Paulo State between 2003 and 2014, in 33 municipalities assessed. The race SPBl:01 occurred in 35% of the 514 isolates tested. From the 19 virulence factors assessed, the ones that did not occur in the population of B. lactucae, in Sao Paulo state, were v17 and v38. According to these results, to grant resistance to all races, identified in the Sao Paulo State, it should be used the Dm-17 and FR-38 resistance genes and the differentiating cultivars Balesta and Bellisimo. All races presented random distribution from 2008 to 2014, except for SPBl:02 in 2011 and 2012, and SPBl:03 in 2011 and 2013, that showed local dependence.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Braz, Leila Trevisan [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Franco, Carolina Andrade [UNESP]2016-04-19T17:24:12Z2016-04-19T17:24:12Z2016-02-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/13802500087187133004102029P6528674955869060porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-04T19:25:41Zoai:repositorio.unesp.br:11449/138025Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T13:41:33.852788Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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