Biosusceptometria de corrente alternada para avaliação in vitro de matrizes hidrofílicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/251967 |
Resumo: | Se tratando da via oral, as formas farmacêuticas de liberação controlada têm obtido posição de destaque para administração de fármacos, principalmente por permitir que a taxa de liberação de fármaco seja predeterminada e programada, o que possibilita diminuir a ingestão de fármacos e assim reduzindo possíveis níveis de toxicidade, além de proporcionar uma melhor adesão do paciente ao tratamento. Dentre as formas de liberação controlada vale elencar as matrizes hidrofílicas pela sua rentabilidade e capacidade de produção de perfis farmacológicos reprodutíveis, o principal mecanismo dessas matrizes ocorre através do intumescimento do sistema em contato com o meio aquoso, onde a liberação do fármaco é inerente as características do polímero utilizado em sua formulação. Com isso surge a necessidade de técnicas para avaliar esses sistemas, a Biosusceptometria de Corrente Alternada (BAC) tem demonstrado bons resultados ao longo dos anos, ela é uma técnica biomagnética que se destaca principalmente por ser portátil, não invasiva e de baixo custo. Desta forma, a proposta desse trabalho consistiu em avaliar in vitro a influência de diferentes formulações no processo de liberação de fármaco e intumescimento das matrizes. Para este estudo foram preparadas três formulações, variando os polímeros e suas concentrações presente em cada uma delas. Para a realização das medidas, a matriz magnética foi inserida em um recipiente contendo solução com pH 1,2 e o dispositivo BAC empregado para obter o aumento de área da matriz a partir de escaneamento e posterior formação de imagem magnética da mesma. Os resultados mostraram que as matrizes que possuem maior concentração do polímero com baixa viscosidade, apresentam menor intumescimento e maior liberação de fármaco, o que indica que o aumento da viscosidade cria uma camada mais densa ao redor da matriz, o que faz com que o fluxo de fluído para seu interior ocorra de maneira mais lenta, retardando a reação com o núcleo do comprimido. Assim, a utilização do dispositivo BAC se mostrou eficaz na avaliação e quantificação do intumescimento de matrizes hidrofílicas in vitro, possibilitando futuras investigações e aplicações in vivo. |
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